quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Róquenrrou!

Acabo de ler no Orelhada, blog do colega Rubens Herbst, com quem tive a honra de trampar no jornal A Notícia, que a turma de Curitiba e do Norte catarinense vai ter a chance de ver Lemmy Kilminster e companhia no dia 12 de abril. O link para a nota está aqui. Bom, com o aparente sucesso da vinda do também lendário Deep Purple para Florianópolis, no próximo dia 5, até que não seria uma má idéia trazerem tio Lemmy para tomar umas geladas por estas bandas e para mostrar para a filial da ilha de "Lost" o quê é rock and roll de verdade.

Sobre o Purple, que vai tocar no Floripa Music Hall, apurei com o assessor de imprensa da casa, o também ex-colega de redação Urbano Salles, ainda dos tempos de O Estado, que a produção está que é só alegria. O primeiro lote de ingresos - R$ 120 cada um - esgotou na primeira manhã de vendagem. Um segundo estava à disposição por R$ 180. Isso, na última terça-feira. Dos camarotes da casa, só sobravam dois.

Urbano não quis confirmar, mas deixou escapar que a empresa já pensa em outros vôos internacionais. Simply Red e A-Ha estariam sendo cogitados para agradar às ex-teenagers florianopolitanas. Ok, tem público. Mas e o Motörhead? não vale o investimento?

Ah, falando em show em Floripa... vale lembrar que a expectativa do público metal é grande pela vinda do Purple. Espera-se que isso acabe com a maldição dos calotes que a raça levou nos últimos anos. Lembram do mitológico show do Accept? e o do Blind Guardian? e aquele do Saxon? Pois é, nem eu. Nenhum aconteceu. Tem gente querendo receber a grana do ingresso de volta até hoje.

Agora, a melhor notícia que colhi lá no Orelhada foi sobre uma eventual reunião da formação clássica do Faith No More. Isso é sonho.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Periodicidade

Juro que é pura coincidência: as últimas três atualizações deste blog foram feitas em quartas-feiras. Pode até parecer, mas a periodicidade não mudou para o modo semanal. Os de hoje, por exemplo, já deveriam estar "no ar" desde o último sábado.

A falta de internet na nova residência, entretanto, impediu não só a atualização como o controle da correspondência virtual. E durante o Carnaval sequer passei perto de alguma lan house, me atendo à atividades domésticas. Não foi possível nem explicar para a Isabela, que deixou um comentário no post sobre as maçãs, que não são as frutas que não tenho encontrado nos supermercados, mas a versão desidratada das mesmas.

Com tão pouca novidade por estas paragens, creio, devo estar perdendo a pouca audiência que sempre tive. Mas peço a compreensão dos leitores fiéis. Assim que as dividas diminuírem, vou resolver a pendência da conexão lá em casa. Ou vocês acham que casar é algo barato?

Reflexos do crescimento

É só tentar cruzar o calçadão da Felipe Schmidt, no Centro de Florianópolis, para o cidadão receber, em média, uns 8 flyers daquelas moças.. hã?.. digamos.. prestadoras de serviços. Quem entrega, não tem dó do vivente. Vai só repassando os papeizinhos. Já vi cidadão de mãos dadas com a mulher receber um lembrete dos prazeres rápidos oferecidos em tradicionais endereços comerciais da capital de todos os catarinenses.

A mensagem não varia muito e, normalmente, indica que há "loiras, morenas, negras e ruivas" ao dispor do cliente. "A partir de R$ 30". Bom, se contarmos somente os 8 flyers citados, com uma representante de cada categoria... 4 x 8 = 32. Mas como os textos sempre vêm no plural, então o número vai subir (sem trocadilho!) consideravelmente.

Resumo da ópera, Florianópolis, pelo visto, já tomou o título de uma determinada cidade da Serra catarinense. Um agradável e próspero munícipio cuja fama de ser prolífero neste nicho de mercado sempre foi lendária. Aposto que muitas das profissionais que se multiplicam no ramo são filhas das mais tradicionais famílias florianopolitanas.

Queriam que a cidade crescesse, né? Queriam mais moradores? Fama nacional? Pois então tá...

Maldade

A piada que mais se escuta nos bares e ruas de Joinville é a seguinte:

"Esta cidade é governada pela Marinete e pelo Marionete".

Alusão explícita ao prefeito Carlito Merss (PT) e sua mulher.

Claro, a frase também é dita nos corredores e repartições.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Vai uma maçã aí?

Segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009, um dos muitos pomares de Fraiburgo, abertura oficial da colheita da maçã. A novidade do setor produtor da fruta, ao menos para este jornalista, são os pacotinhos de "salgadinhos" de maçã desidratada. Ainda não encontrei nos supermercados para comprar, mas recomendo.

Foto: Alessandro Bonassoli

Ritual: Trabalhadores reiniciam o dia-a-dia de um dos setores mais produtivos de SC

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Frustração, medo e saudade

A Assembléia Legislativa lotou ontem à tarde para a leitura da mensagem do governador do Estado aos parlamentares. O clima, principalmente por parte da imprensa, era de expectativa sobre os atos de protesto de servidores públicos. Ainda mais com o conflito não-declarado - ou seria declarado? - entre o governo Luiz Henrique da Silveira e a Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc).

Frustração é a palavra que descreve bem o sentimento entre os colegas de imprensa. Representantes dos praças fizeram um protesto silencioso com faixas até que discretas. nem de longe se pareceu com o dia da aprovação do Iprev, no ano passado. Sem isso, restou o discurso do governador.

Destacou os pontos positivos de 2008, obviamente contestados pela oposição. Mas a introdução do texto foi assustadora. O homem não mediu palavras para afirmar que vai ser um ano complicado em função da crise financeira e da catástrofe climática do fim do ano passado. A recessão já está em Santa Catarina e vai ser forte.

Não passou despercebido o equívoco de LHS ao citar o nome do seu vice, Leonel Pavan, cujo segundo nome foi dito como "Arcangelo", ao invés de "Arcanjo". Entre os parlamentares presentes no plenário, a hora do Hino Nacional só contou com as vozes dos tucanos Giancarlo Tomelin e José Natal. O restante da turma preferiu o silêncio.

Foi meu primeiro retorno oficial à Assembléia depois que, profissionalmente, deixei de ser repórter e me tornei assessor de comunicação. Bateu saudade forte! Lá é que as notícias acontecem. Não é no Executivo, estadual ou municipal, que estão as grandes pautas. Repórter que cobre Política tem que estar no Parlamento. Este foi um dos assuntos que debati com Clodoalvo Volpato, ex-colega dos tempos de A Notícia que também trocou a redação por uma assessoria. Além dele, revi o povo que ainda resiste bravamente está "no outro lado do balcão" e Natália Viana, também ex-A Notícia e agora cobrindo férias no Notícias do Dia.