Os funcionários assistiam pelo circuito interno a sessão daquela manhã ensolarada. Um calor estranho para aquele mês que já não era mais verão.
Séria e compenetrada, a parlamentar ralhava com os demais colegas. Olhando de cima para baixo, parecia a dona da situação. Nem seus cabelos ousavam se mover.
- Precisamos ser mais ágeis. Não podemos perder tempo, pois a carroça vai passar e vamos ficar. - Comentou.
Em outra sala, Fulano, um dos mais antigos membros da equipe de trabalhadores não se aguentou.
- Falou a mulher mais lenta do mundo. A dona dos discursos mais sonolentos. - Disse em alto e bom tom, sem medo de represálias, antes de soltar uma gargalhada que valeria a manhã de todos.
2 comentários:
Hahaha. Nem imagino quem seja a dona do topete
Malvado!
Não acreditas em ficção?
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