terça-feira, 29 de abril de 2008

Quem elege os políticos?

Meu amigo Marcelo "PoRta ToRta" Santos repassou esta, que ele pescou neste link. Não resisti à tentação de reproduzir o texto. Realmente, explica-se muita coisa.


Quem elege os políticos

Um sujeito comprou uma geladeira nova e pra se livrar da velha, colocou-a em frente à casa com o aviso: “De graça. Se quiser, pode levar“. A geladeira ficou três dias, sem receber um olhar dos passantes. Ele chegou à conclusão que as pessoas não acreditavam na oferta. Parecia bom demais pra ser verdade, e ele mudou o aviso: “Geladeira à venda por R$ 50,00“. No dia seguinte, ela tinha sido roubada. Esse tipo de gente vota.

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Olhando uma casa para alugar, meu irmão perguntou à corretora de imóveis de que lado era o Norte, porque não queria que o sol o acordasse todas as manhãs. A corretora perguntou: “O sol nasce no norte?” Quando meu irmão explicou que o sol nasce no Leste (aliás, há um bom tempo isso acontece) ela disse: “Eu não me mantenho atualizada a respeito desse tipo de coisa“. Ela também vota.

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Antigamente, eu trabalhava em suporte técnico num centro de atendimento a clientes em Manaus. Um dia, recebi um telefonema de um sujeito que perguntou em que horário o centro de atendimento estava aberto. Eu disse a ele: “O número que o senhor discou está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.” Ele perguntou: “Pelo horário de Brasília ou pelo horário de Manaus?” Pra acabar logo com o assunto, respondi: “Horário de Manaus“. Ele vota.

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Meu colega e eu estávamos almoçando no restaurante self-service da empresa, quando ouvimos uma das assistentes administrativas falando a respeito das queimaduras de sol que ela havia tido, ao ir de carro ao litoral. Estava num conversível, por isso, “não pensou que ficaria queimada, pois o carro estava em movimento“. Ela também vota.

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Minha cunhada tem uma ferramenta salva-vidas no carro, projetada para cortar o cinto de segurança, se ela ficar presa nele. Ela guarda a ferramenta no porta-malas! Minha cunhada também vota.

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Meus amigos e eu fomos comprar cerveja para uma festa e notamos que os engradados tinham desconto de 10%. Como era uma festa grande, compramos 2 engradados. O caixa multiplicou 10% por 2 e nos deu um desconto de 20%. Ele também vota.

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Eu não conseguia achar minhas malas na área de bagagens do aeroporto. Fui, então, até o setor de bagagem extraviada e disse à mulher que minhas malas não tinham aparecido. Ela sorriu e me disse para não me preocupar, porque ela era uma profissional treinada e eu estava em boas mãos. “Apenas me informe… o seu avião já chegou?“ Ela também vota.

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Esperando ser atendido numa pizzaria observei um homem pedindo uma pizza para viagem. Ele estava sozinho e o pizzaiolo perguntou se ele preferia que a pizza fosse cortada em 4 pedaços ou em 6. Ele pensou algum tempo, antes de responder: “Corte em 4 pedaços; acho que não estou com fome suficiente para comer 6 pedaços.” Isso mesmo, ele também vota.

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Num curso sobre projetos, uma das equipes encontrou um resultado diferente do professor. Mesmo depois dele ter demonstrado matematicamente a resposta correta, uma das pessoas do grupo disse que isso não queria dizer nada, pois “cada um tem a sua lógica“. Essa pessoa vota.

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Fui cumprimentar um colega pelo seu aniversário e comentei que era muito bom a data ter caído num sábado. Pois ele retrucou que era uma pessoa de muita sorte, pois todo ano o aniversário dele caía em um sábado. Sim, ele vota.

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Isso explica muita coisa, né?

sábado, 26 de abril de 2008

Padre Adelir faz coisa

Como a turma não perde tempo e faz piada com tudo... bastou o tal padre Adelir sumir para a raça "descobrir" seu paradeiro. Só a imagem abaixo, eu já recebi de uns oito conhecidos via e-mail. Dois deles justificaram o envio porquê sou fã do seriado "Lost".



E o padre com síndrome de Ícaro anda fazendo sucesso nos MSNs e GoogleTalks do povo. Já vi um bom número de frases inspiradas pelo serelepe sacerdote. Uma amiga dos tempos da faculdade está há dias com a singela "Me leva, padre Adelir". Talvez seja tristeza pela derrota do time dela nas semifinais do Campeonato Paulista. Outro colega de profissão cita no MSN: "Vou comprar uns balões e sair voando". Este caso eu compreendo, certamente é o "mundo maravilhoso" do jornal onde ele trabalha.

Juro que eu gostaria que o padre não tivesse se "empirulitado". Preferia muito mais que tivesse descido em algum lugar qualquer para ir viver com uma amante e ser feliz. Mas, desconfio, tal qual Ícaro, deve ter voado direto pro chão. Ou pro fundo do mar, vai saber. Como dizia Bruce Dickinson naquela velha canção do Iron Maiden... "In the name of God my father I fly". Então tá...

Obs.: E por falar em "Lost"... até o episódio nove da terceira temporada, que passou anteontem nos Estados Unidos, eu achava que o Benjamin Linus não conseguiria ir tão longe. Será que também se inspirou no padre voador?

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Primeira Missa

Fascinado pela História desde a infância, passei anos sem entender por qual motivo o quadro "Primeira Missa no Brasil" não estava em algum museu de Santa Catarina mas, sim, no Rio de Janeiro. Meu raciocínio de criança era simples: se a obra era o marco da carreira de um pintor catarinense, Victor Meirelles (1832-1903) era bem óbvio que o local adequado era Florianópolis, onde o artista nasceu em 18 de agosto de 1932. Na época, a cidade ainda se chamava Nossa Senhora do Desterro.

Cresci vendo reproduções do quadro em livros de História e revistas. Só depois de adulto percebi que o que me incomodava nos primeiros anos era daquelas coisas que não se explicam, mesmo tendo uma explicação. Infelizmente, determinados atos, atitudes, pessoas, são como são e assim que elas são. Conformem-se os contrariados ou caiam no anonimato.

No último dia 15 tive, finalmente, a chance de ver de perto "Primeira Missa no Brasil". Logo depois de cobrir a posse de Anita Pires na presidência da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), no cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), dei uma escapada para ir até o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), que fica no mesmo local. Por 15 minutos, pude apreciar a obra genial. Saí embasbacado com a riqueza de detalhes. Basta olhar para a base do quadro, nas pedras aos pés dos indígenas, ou para o grupo de índios ao fundo, atrás da cruz. Este detalhe, por sinal, eu jamais havia notado.

Crédito de Imagem: Edu Cavalcanti

Genial: Riqueza de detalhes

Elogiar Meirelles é chover no molhado. Resta comemorar, ao menos até dia 11 de maio, que justiça foi feita e o quadro - até que enfim - foi trazido para ser exposto em Santa Catarina. A entrada é gratuita e vale a visita. Há a chance de também ver os esboços que o pintor criou antes de consolidar a tela que o faria entrar para a História. Como 15 minutos é quase nada, vou retornar com mais tempo ao Masc.

Serviço:
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (CIC) - Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600 - Agronômica.
Horário: diariamente das 9h às 21h.
Valor: gratuito.
Informações: (48) 3953-2317. Visitas guiadas podem ser agendadas pelo telefone (48) 3953-2324 ou pelo e-mail naemasc@fcc.sc.gov.br.

sábado, 12 de abril de 2008

Perdemos George Taylor

Semana passada revi a série de TV "Planeta dos Macacos", baseada no filme de mesmo título, um clássico da ficção científica. Não lembrava que Roddy McDowall - que viveu o personagem Cornélius no filme - era um dos astros do seriado que eu assisti na minha infância, em Curitibanos.

Foi maravilhoso rever aqueles episódios que, à época, me assustavam. Agora, noto como os roteiros eram tão inteligentes quanto o do filme. Acessei o Internet Movie Database para fuçar mais algumas curiosidades e descobri que 2008 é o ano do 40º aniversário do longa. Imediatamente ofereci a pauta no jornal e preparei o material. Tudo estava programado para que a matéria fosse publicada na quarta ou quinta daquela semana. Mas "n" coisas forçaram o adiamento para a terça-feira desta semana, dia 8.

Ironia do destino, dois dias antes, morreu Charlton Heston, astro de "Planet of the Apes". Canastrão, ativista armamentista. Sim. Não se nega isso. Mas prefiro lembrar dele vivendo seus personagens marcantes, como o astronauta George Taylor, do filme citado neste post e na matéria abaixo, publicada originalmente no jornal Notícias do Dia.

Quem também lamentou a perda e fez uma honesta homenagem à Heston foi o Marco Zanfra. Vale acessar.

Planeta dos Macacos
Quatro décadas de um clássico

Alessandro Bonassoli
abonassoli@jornalnoticiasdodia.com.br

Há 40 anos, no dia 8 de fevereiro, quando o público saia das salas de cinema de Nova York, o assombro era intenso. Não só pelos efeitos especiais fantásticos para a época ou pela trama inteligente, mas, também, pela seqüência final, na qual Taylor – personagem vivido pelo astro Charlton Heston, morto aos 84 anos no último sábado – descobre diante da Estátua da Liberdade semi-enterrada em uma praia deserta o grande segredo de "O Planeta dos Macacos". Quatro décadas depois, o longa que, junto com "2001 – Uma Odisséia No Espaço", colocou a ficção científica entre os gêneros mais fortes do cinema, a história se mostra tão atual quanto o período em que foi lançada.


Heston: canastrão e galã

Em 3978, três astronautas colidem em um planeta diferente, onde macacos inteligentes dominam o mundo e humanos não falam e são escravizados. O argumento que poderia parecer pobre ganhou com o roteiro de Michael Wilson e Rod Serling (da clássica série de TV "Além da Imaginação") a força necessária para discutir com maestria racismo, a ameaça de um conflito nuclear, escravidão e diferenças étnico-sociais. Assuntos que, infelizmente, ainda estão em pauta.


Eternos: Zira, Cornélius, Zaius e Taylor, coleção de personagens imortais

Dirigido por Franklin J. Schaffner, que selaria sua carreira com obras como "Patton", "Os Meninos do Brasil" e "Papillon", "O Planeta dos Macacos" teve ampla resposta de audiência, fazendo dos US$ 6 milhões investidos pela Fox uma pequena fortuna de US$ 34 milhões, um dos maiores lucros da década. Indicado ao Oscar de Melhor Figurino e Melhor Trilha Sonora, ficou com um Prêmio Honorário para Maquiagem, já que à época esta categoria ainda não recebia as estatuetas douradas. Justo tributo ao trabalho de John Chambers. Ele fez atores e atrizes encantarem e assustarem travestidos como os intelectuais chimpanzés, os administradores orangotangos ou os temíveis e militarizados gorilas.


Futuro: Este sim, foi um final surpreendente

O longa virou máquina de dinheiro uma década antes do fenômeno "Guerra nas Estrelas". Com ele, a Fox inaugurou a mania das continuações, com mais quatro filmes entre 1970 e 1973, embolsando outros US$ 82 milhões, uma série de TV com 14 episódios transmitidos em 1974, outros 14 episódios em desenho animado, um gibi da Marvel Comics (publicado entre 1974 e 1977) e toda uma linha de brinquedos, jogos, camisetas, canecas e vários colecionáveis. Em 2001, Tim Burton fez uma versão bem pessoal do filme, com Mark Wahlberg, Helena Bonham-Carter e Tim Roth. Mas nem mesmo a atuação extraordinária de Roth ajudou a repetir o sucesso.


Sucesso: Cartaz do longa-metragem original

Baseado no livro homônimo do francês Pierre Boulle, o filme original tinha no elenco outros nomes de peso, como Roddy McDowall (no papel de Cornelius, e que atuou nas quatro continuações, além do seriado), Kim Hunter (Zira) e Maurice Evans (Dr. Zaius). Cogitou-se o nome da belíssima Ursula Andress para viver Nova, mas ela perdeu a vaga para a também encantadora Linda Harrison, então namorada de Richard Zanuck, chefão do estúdio.

Pode se dizer que "O Planeta dos Macacos" foi o precursor de uma tendência de Hollywood, divisor de águas para um estilo ou o ápice da carreira de um astro. É tudo isso mas, com certeza, ganhou a imutável condição de clássico do cinema mundial.

A tapioca e os Estados Unidos

Não sou contra nem a favor do atual governo. Mas acho uma sacanagem quando os críticos da gestão Lula alardeiam que certos atos queimam o filme do Brasil no exterior. Uma situação assim é a dos cartões corporativos. Você acha que isso é invenção do PT?

Notícia divulgada pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), com informações do jornal Washington Post, mostra que este tipo de picaretagem acontece também nos Estados Unidos. Ou seja, o Brasil continua, sim, criando o "similar nacional". Será que em terras de Tio Sam também existe tapioca?


Tapioca: a very good similar version

Segue a íntegra do texto:

11/04/08 - 20h25 - Abraji com Washington Post
Estudo revela irregularidades em quase 50% das compras com cartões do governo dos EUA



Nos Estados Unidos, um estudo do GAO (Government Accountability Office) revelou abusos no uso de cartões de crédito federais. Segundo o relatório produzido pela agência governamental independente que trabalha para o Congresso americano, servidores federais usaram cartões corporativos para gastos com lingeries, jogos, iPods e jantares.

O estudo estima que quase metade das transações realizadas com os cartões de crédito federais entre julho de 2005 e junho de 2006 foram irregulares. Das compras com cartões examinadas, 41% estavam em desacordo com as regras governamentais. Nas transações acima de US$ 2,5 mil, o percentual foi maior: 48% delas violavam as regras federais.

Entre os casos que mais chamam atenção, estão um jantar de US$ 13,5 mil promovido pelo serviço de correio em uma churrascaria em Orlando e a compra de dois iPods de US$ 400 para uso pessoal por um funcionário da NASA. Em 2007, os cartões de crédito foram usados por cerca de 300 mil servidores americanos.

O estudo do GAO pode ser visto na íntegra em:
http://abraji.org.br/midia/arquivos/file1207951970.pdf

sábado, 5 de abril de 2008

Exercício fotográfico

Um pequeno exercício com minha humilde câmera digital durante o deslocamento até a ponte de Navegantes, na BR-101, no último domingo de Páscoa. Enquanto o fotógrafo Edu Cavalcanti tirava fotos de verdade para o jornal Notícias do Dia, aproveitei para tentar relembrar das aulas de Fotojornalismo do primeiro e único Paulo Britto.



O detalhe das crianças "gigantes" e o cata-vento "sobre" o asfalto me chamou a atenção...



... mas, como diria aquele "filósofo" contemporâneo, é tudo "questão de modo de vista".

[Ouvindo: Dr. Sin - Life Is Crazy - Álbum: Bravo]

A volta dos caçadores de nazistas

O Diário Catarinense deste sábado reproduz matéria no mínimo inusitada. Originalmente publicado pelo jornal britânico The Guardian, "Caçada ao último nazista" revela que o Centro Simon Wiesenthal continua procurando carrascos do Terceiro Reich "no Chile, na Argentina e no Brasil" (!!). Os textos originais podem ser lidos aqui e aqui.

De acordo com o texto dos colegas Rory Carroll E Uki Goni, o grupo judeu de direitos humanos está em meio a uma derradeira atividade para "localizar os remanescentes colaboradores do genocídio escondidos na América do Sul: a Operação Última Chance."

Líder dos caça-nazis, Efraim Zuroff declarou que o Centro Wiesenthal crê "em dezenas, talvez centenas" de antigos oficiais de Hitler ainda vivendo confortavelmente e impunes na América do Sul. O principal alvo é Aribert Heim, médico que "realizou terríveis experiências com prisioneiros nos campos de concentração" e que pode estar na Argentina.

"Adolf Eichmann, um arquiteto do Holocausto, foi detido por agentes de Israel na Argentina em 1960. Klaus Barbie foi extraditado da Bolívia em 1983. Erich Priebke, um capitão da SS, foi extraditado da Argentina em 1995. A história definhou. Os fugitivos não eram apenas distantes idosos, mas octogenários, nonagenários e, na maior parte, mortos. Quando o século 20 terminou pareceu, então, que havia encerrado a caça aos nazistas", revela o texto. "Após anos de indiferença ou obstruções legais, os governantes da região estão decididos a ajudar os caçadores. Dinheiro público e privado estão à disposição como recompensa por informações. E houve pistas. A polícia tem nomes, contas bancárias e informações. Campanhas de mídia no Chile, Uruguai, Argentina e Brasil estão divulgando linhas telefônicas e oferecendo US$ 10 mil por cada informação confidencial que leve a uma definição. Após seis décadas, o caminho permanece complicado", informa a reportagem.


Procura-se: Aribert Heim, carrasco nazista ainda pode estar vivo e livre na América do Sul

O The Guardian informa ainda que "o nazista mais procurado desde Josef Mengele tem um prêmio de US$ 448 mil sobre sua cabeça e os governos da Argentina, Chile e Alemanha estão na sua cola. A razão de Heim estar no topo da lista dos mais procurados requer uma leitura macabra. Como doutor da SS em Mauthausen, um campo de concentração próximo à cidade austríaca de Linz, ele ganhou reputação pela sua extrema crueldade. Ele injetava gasolina e veneno no coração das vítimas e calculava o tempo das mortes. Ele fazia amputações sem anestésico e uma vez removeu a pele tatuada de um prisioneiro para fazer de revestimento ao campo do comando, e tirou a pele da cabeça da vítima para usar o crânio como decoração."

Uma segunda família de Heim, "composta de uma esposa e dois filhos em Baden-Baden, na Alemanha, disse que ele morreu de câncer em 1993 na Argentina". Isso faz com que Carrol e Guni concluam que pode surgir uma decepção como o caso Mengele, açougueiro nazista que morreu no Brasil e sua ossada só foi encontrada em 1985, seis anos depois de sua morte por um acidente vascular cerebral.

"Em 2001, seu advogado solicitou um reembolso às autoridades fiscais da Alemanha, afirmando que seu cliente estava vivo no exterior. A mulher de Heim e os filhos não falam. Eles não reclamaram ao banco de Berlim a conta no nome de Heim contendo 1 milhão de euros. As gravações da investigação mostraram que a mãe telefonou para seus filhos no aniversário de Heim para lembrá-los da data", continua a reportagem. Os investigadores acreditam que Heim está "em algum lugar perto de Bariloche e próximo à cidade de sua filha: Puerto Montt, apenas duas horas da fronteira argentina. Se o 'doutor morte' for capturado nesta cidade, isto levará a crer que há no local uma certa mentalidade nazista coletiva."

[Ouvindo: Igor Cavalera, Andreas Kisser & Mike Patton - Procura o Cara - Álbum: Trilha Sonora do filme "No Coração dos Deuses"]