Uma das notícias que os fãs dos irmãos Max e Iggor Cavalera, criadores do Sepultura, mais gostariam de ouvir virou realidade. Isto não é novidade, claro, mas eu havia esquecido de comentar o assunto por aqui. Os dois masterminds da melhor banda brasileira de rock pesado de todos os tempos estão unidos depois de uma década. E, já no primeiro trabalho conjunto, o Cavalera Conspiracy, criaram o excelente "Inflikted", o melhor álbum "do Sepultura" desde "Chaos A.D." (lançado no distante 1993).
Ah, a outra notícia mais esperada é que a dupla retorne ao Sepultura. Não tenho nada contra a atual formação da banda, nem contra o "novo" vocalista, o norte-americano Derrick Green. Mas todos os álbuns sem o Max não chegam sequer perto de qualquer outro da formação clássica. Há ótimas idéias, boas composições, mas mudou muito e o grupo desceu alguns degraus. Em todos falta o "espírito Sepultura", presente nestas duas amostras abaixo:
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Além de Max (vocais e guitarra-base) e Iggor (bateria), o Cavalera Conspiracy inclui ainda Marc Rizzo (guitarra solo, que toca com Max no Soulfly) e Joe Duplantier (baixista do Gojira). Para quem não curte este estilo musical ou não teve o menor contato com o mundo da música nos últimos, sei lá, 17 anos, o Sepultura conseguiu o que nenhum outro grupo brasileiro jamais fez, vender mais de um milhão de cópias em todo o planeta, além de se transformar em referência mundial.
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[Ouvindo: The Cavalera Conspiracy - Hex - Álbum: Inflikted]
Um comentário:
Nem me lembro direito por que foi que eles se separaram. Tenho vaga lembrança de que tinha uma espécie de Yoko na vida de um deles, que estaria tentando meter-se - além do que devia - nos interesses da banda. Achei a separação tão dolorosa quanto a dos Beatles, com a diferença, para melhor, de que eles puderam voltar a reunir-se, oportunidade que a morte tirou do quarteto de Liverpool.
(Assobiando: Child in Time, do Deep Purple)
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