segunda-feira, 22 de agosto de 2011

As belas mas agressivas do rock pesado

Dois fatos que não são mais novidade há tempos:
a) as mulheres ocupando espaços tradicionalmente ocupados por homens
b) as mulheres cantando e/ou tocando em bandas de rock



O que ainda está restrito ao underground da música é a presença feminina em bandas de estilos mais agressivos do rock pesado, como o metalcore, melodic death metal e thrash. Em boa parte dos casos, apesar da beleza, não são os atrativos femininos que chamam a atenção, ao contrário de estilos popularescos como o axé, funk e pagode. O que impressiona é a linha vocal adotada, com tons agressivos, guturais, que assustam os mais desavisados.



Algumas delas, fazem uma ótima mistura de momentos do mais puro urro com belíssimas passagens com vocal clean, em determinados momentos até com influência lírica. Li hoje uma matéria sobre o tema no site Whiplash e acabei conhecendo mais bandas como In This Moment (Estados Unidos) e The Agonist (Canadá) e descobrindo pela primeira vez a francesa Eths e a também americana Otep.



Nos vídeos abaixo dá para se ter uma idéia do que estou falando. Aos iniciantes, cuidado, é preciso um tempo para se acostumar com a mistura da aspereza com a maciez.



O aspecto visual destas novas rockstars também é destaque. Maria Brink, do In This Moment, usa roupas bem femininas, até contradizendo um pouco o que falei acima sobre a não exploração excessiva da sensualidade. Alyssa White-Gluz, do The Agonist, mantém o clichê metal. Mas nenhuma é apelativa e rostos, pernas, nádegas ou seios não interessam. O que vale é a presença de palco marcante de todas elas e as vozes assustadoramente intrigantes.







terça-feira, 16 de agosto de 2011

Rapidinhas

- Há 5 anos, o Sport Club Internacional conquistava seu primeiro título de Campeão da Libertadores da América. Em uma histórica final com o então campeão mundial São Paulo, que tanto valorizou o triunfo, o Colorado virou gente grande e iniciou uma fase espetacular de crescimento dentro e fora dos gramados.

- Daqui dois dias vamos comemorar o aniversário do bicampeonato.

- Quem sabe, na próxima semana, poderemos comemorar o bicampeonato da Recopa Sul-Americana?

Nação continente

Brasília é uma cidade muito legal. A arquitetura que continua moderna, o ar cosmopolita, a confusão de sotaques. Já me aproximo de estar acostumado a viver aqui. Mas tem algumas coisas que são mistérios para um cara lá do Sul, tipo eu:

- shopping center não tem supermercado
- um setor (bairro) inteiro sem uma padaria, mercearia ou mercadinho
- cinema de rede internacional não ter assentos numerados (não que eu ache isso necessário, mas simplesmente desobedece a regra da franquia)
- meses sem chover
- 10% de umidade do ar

É tudo tão diferente. Toda uma cultura completamente distinta da que vivemos lá naquele outro Brasil, mais ao Sul. O clichê da "nação continente" me vem à memória e exemplifica muito bem isso. Somos grandes demais, muita extensão de terras, muitas culturas, muitas distâncias e características quase opostas.

Não é a toa que os gringos vêm para cá e piram, querem, na maior parte das vezes, ficar morando no Brasil.