segunda-feira, 26 de maio de 2008

Fotojornalismo

Precisando de FOTOJORNALISTA no interior de São Paulo ou em qualquer outro lugar do Brasil?

www.simonelins.com.br

Finalmente, Queensrÿche!

São 10 dias de atraso. Reconheço. O Dogman até cobrou um post sobre o show do Queensrÿche em São Paulo. Eu nem ia escrever nada para tentar evitar que este blog fique ligado tanto à música. Afinal, esta nunca foi a intenção quando eu comecei a escrevê-lo. Mas hoje, ouvindo - mais uma vez - o áudio daquela noite - ah, as maravilhas da tecnologia - decidi apertar a tecla fuck off!

Foi um investimento e tanto, em uma época na qual eu nem poderia ter aberto as reservas econômicas. Mas o Queensrÿche é uma das últimas que me faltavam ver ao vivo. Já perdi duas chances e sei lá se haverá uma nova oportunidade. Então, no último dia 16, uma sexta-feira, estava eu de volta ao Credicard Hall. Local de gratas lembranças, pelos vários shows que lá assisti e pela fase em que trabalhei na assessoria de imprensa da casa.

Fui com o brother Fausto Cabral que, outra vez, me hospedou. Na chegada, já tivemos a impressão de que o fracasso de público seria fato (impressão que não se confirmaria). Mas, também, nunca vi show em sexta-feira lotar em Sampa. Some-se isso à série de eventos na cidade - Iron Maiden, Ozzy Osborne, Whitesnake, antes, e Megadeth, U.D.O. e outros, depois - além dos preços exorbitante dos ingressos. Tenha como resultado, uma platéia pequena. Tudo culpa da irritante meia-entrada. País que precisa de assistencialismo é foda! A maior parte dos espectadores, quer seja estudante ou não, usa a tal carteirinha e, com isso, uma minoria precisa bancar R$ 120 para ver o show na pista.



Ao menos, não teve banda de abertura. Foi direto. "Best I Can", do mega-sucesso "Empire", abriu a noite puxando "NM 156" (do primeiro LP, "The Warning", de 1984) e "Screaming In Digital" (do "Rage For Order", de 1986). Isso só confirmou o que todos sabíamos, eles não iriam fazer no Brasil a tour com a íntegra dos álbuns "Operation: Mindcrime" e "Operation: Mindcrime II".



Deste últimos, vieram "Hostage" e "The Hands". Aí começou uma série de supresas para nós que acompanhamos a carreira do grupo de Seattle. "Bridge", do quase depressivo "Promided Land" (1994) e "The Killing Words", também de 1986, fizeram muitos da geração "Rock In Rio II" ficar sem entender nada. Para eles, "Another Rainy Night (Without You)" foi a salvação.



Particularmente, "Gonna Get Close To You" e "Walk In The Shadows" (ambas do "Rage For Order") já fizeram valer a viagem até São Paulo. E aí a turma foi ao delírio com uma versão para "Neon Knights", clássico do Black Sabbath. "Last Time In Paris" passou meio batida, pois foi a ponte para "Breaking The Silence" (um dos capítulos perfeitos de "Operation: Mindcrime"), a pinkfloydiana "Anibody Listening?" e "Jet City Woman", também do "Empire".



"Eyes of a Stranger", "The Lady Wore Black" (do primeiro EP do grupo, lançado no distante 1983), "Empire" e o hino "Take a Hold of the Flame", do "The Warning", concluíram a parte principal. O bis burocrático foi com "Silent Lucidity", a balada que rendeu milhões e levou o até então grupo heavy metal ao mainstream. Menininhas gritaram, marmanjos ficaram de olhos marejados e todo o ritual de praxe.



Como sempre, São Paulo foi o maior público da tournê. Cerca de 4 mil pessoas, contra irrisórias 300 cabeças em Curitiba, um pouco mais no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte (nestas duas não chegou a mil pagantes). Buenos Aires, na Argentina, e Santiago, no Chile, onde terminou a excursão sul-americana, os números foram várias vezes superiores. Muita gente deixou de ir, no Brasil, por causa dos preços. É mais do que necessário rever esta questão da meia entrada.

Depois do show, ainda rolou um meet & greet. Graças à Juliana Negri, que foi a tour manager, e é minha amiga há anos, conseguimos, junto com o povo do fã-clube, encontrar os caras. Rolou foto e até uma camiseta autografada. A noite só não foi perfeita porquê perfeição, talvez, não exista.

Das bandas que realmente me interessam, agora só faltam Metallica e a formação clássica do Black Sabbath. Neste caso, algo pouco provável.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Ficção ou realidade? II

Os funcionários assistiam pelo circuito interno a sessão daquela manhã ensolarada. Um calor estranho para aquele mês que já não era mais verão.

Séria e compenetrada, a parlamentar ralhava com os demais colegas. Olhando de cima para baixo, parecia a dona da situação. Nem seus cabelos ousavam se mover.

- Precisamos ser mais ágeis. Não podemos perder tempo, pois a carroça vai passar e vamos ficar. - Comentou.

Em outra sala, Fulano, um dos mais antigos membros da equipe de trabalhadores não se aguentou.
- Falou a mulher mais lenta do mundo. A dona dos discursos mais sonolentos. - Disse em alto e bom tom, sem medo de represálias, antes de soltar uma gargalhada que valeria a manhã de todos.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Operação: Queensrÿche

Sexta-feira, 16 de maio de 2008. Finalmente vou ver o Queensrÿche ao vivo. Perdi a chance na segunda edição do Rock In Rio e em uma outra tour deles pelo país. Esta foi traumática. Fui até Curitiba, com ingresso comprado, para descobrir que o festival fora cancelado. Mas, agora vai...

Já se sabe que eles NÃO vão fazer os shows que vinham fazendo no hemisfério Norte. Não teremos os álbuns "Operation: Mindcrime" e "Operation: Mindcrime Part 2" tocados na íntegra. Afinal, é o Brasil, e aqui sempre "tem que ser" pior. O grupo optou por apresentações com cara de best of. Sorte é que a tour manager da excursão pela América do Sul é minha amiga e já me tranqüilizou. Depois do show em Belo Horizonte, semana passada, ela orientou os caras a incluírem mais faixas da obra-prima "Operation: Mindcrime". E eles, segundo ela, toparam.

Trata-se de um álbum clássico. Vendeu mais de 1 milhão de cópias worldwide. E isso é uma marca mais do que considerável para um estilo impopular como o rock pesado. Reza a lenda que Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, teria questionado o baixista Steve Harris à época do lançamento de "Operation: Mindcrime" (1988). Algo do tipo, "por quais motivos o nosso último disco não é tão bom assim?".

Abaixo, eis a sequência de abertura do DVD "Operation: Livecrime":



Na parada da revista norte-americana "Billboard", que mantém uma biografia do grupo neste link aqui, o disco alcançou o 50º lugar. E até hoje, 20 anos depois, está na lista dos preferidos de 90% dos músicos de heavy metal.

Particularmente, este show em São Paulo vem mais do que em boa hora.

domingo, 11 de maio de 2008

Uma doença sem fim

Assustadora uma das manchetes publicadas pela Folha de S.Paulo em sua edição de hoje:

"Após 25 anos, vacina contra HIV permanece inalcançável".

No texto do jornalista Eduardo Geraque, fica registrado que a doença continua invencível. "Nenhuma barreira bioquímica desenvolvida até agora conseguiu conter a infecção. O desenvolvimento da tão almejada vacina ainda é apenas um sonho distante", diz a matéria. "Penso que o maior erro que cometemos até agora foi colocar muito foco nos testes em larga escala de vacinas e não dar atenção suficiente para a pesquisa básica. Nós precisamos aprender com isso", afirmou à Folha Dennis Burton, do Instituto de Pesquisa Scripps, na Califórnia (EUA).

A íntegra do material está neste link. Ao contrário do que se esperava, os prognósticos são apenas negativos. A tendência é de que o número de infectados permaneça em alta. Me parece estranho que o ser humano esteja construindo uma estação espacial e não encontre maneira de acabar com a epidemia da Aids. Por falar nisso, raramente esta praga é mencionada nos meios de comunicação. As campanhas são cada vez mais isoladas. Até parece que o vírus sumiu. Enquanto isso, políticos vão para o exterior, levam a sogra, em jatos particulares pagos pelo dinheiro público.

Ok, é um post sobre um assunto tenso. E bem no Dia das Mães. Mas garanto que não foi proposital, apesar desta fase negativa que estou atravessando. Prometo procurar uma notícia melhor para comentar em breve.

Falando nisso, o baixo ritmo de postagens também se explica pela tal fase ruim.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Ficção ou realidade?

Ela veio, trouxe a luz que ele tanto precisava. Mas foi embora.

E o mundinho chato dele, que por alguns dias era uma alegria só, voltou à insuportável mesmice.

E este filme triste não pára de ser reprisado.