segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Em obras



Um dos símbolos de Florianópolis, a Catedral Metropolitana ainda está em obras de restauração. Há algumas semanas, notei a estrutura que garante o trabalho dos operários que recuperam esta obra de arte no alto das duas torres.

Somente no último sábado criei vergonha e fui lá registrar a imagem. Com as novas e temporárias formas, as torres me fazem lembrar de construções orientais. Chinesas, talvez.

O futuro está logo ali na frente

Li uma notícia no blog Update or Die que me fez pensar sobre o quê 2008 nos reserva em termos de tecnologia. O texto afirma que "a Continental Airlines está testando o Paperless Boarding Pass (cartão de embarque sem papel, em inglês) no Aeroporto Internacional George Bush, nos Estados Unidos" durante 3 meses. A canadense Air Canada vem trabalhando com esta ferramenta desde setembro deste ano.

"O cartão de embarque é enviado para o celular ou smartphone do passageiro, que o exibe na tela do aparelho, antes de pegar o vôo. O sistema escaneia a imagem na tela e lê o código de barras, que contém informações sobre o passageiro e o vôo", explica a notícia. Nos Estados Unidos, todas as empresas aéreas devem adotar o sistema até 2010.

Depois que os celulares passaram a ser algo tão comum quanto andar de bicicleta, parece que suas utilidades tendem a não parar de aumentar. E eu que achava que usar o celular como cartão de crédito era o máximo. Com tantas coisas boas que inventam - ainda que para situações não tão prioritárias - bem que poderiam "inventar" as curas para o câncer e a Aids, por exemplo. Ou será que é sonhar alto demais?

Falando em futuro, em 2008 e em esperança por um mundo melhor... Feliz Ano Novo para todos nós. Que a próxima temporada possa trazer melhores notícis para todos.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Socorro!!!

Alguém, pelamordedeus, desliga o verão!!!

São 33 graus, mas a sensação térmica deve ser de uns 42 graus. Cruzei o Centro, da sucursal do jornal A Notícia, na Crispim Mira, até o Ticen, na Baía Sul, a pé entre às 15h e 15h40. Um trajeto que, normalmente, levaria uns 25 minutos. Não deu. Fui obrigado a parar no espetacular Keko, em frente à Câmara dos Vereadores. Desta vez, não para saborear os pastéis fabulosos ali preparados (com este calor, seria loucura). Era preciso matar a sede.
Em todas as ruas, havia sempre, no mínimo, umas três pessoas tomando água, refrigerante, cerveja ou suco para tentar se reidratar. Na Praça XV, a turistada não sabia se observava as obras de restauro da Catedral ou se procurava um boteco para tomar uma.
A filial da ilha de "Lost" é, sem dúvida, uma filial do inferno. No sentido calourento da expressão. Se bem que, além das bruxas, certamente também há uns diabos à solta nesta cidade.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Papai Noel sob sol forte

Domingo, SC 401, Florianópolis. No posto da Polícia Militar Rodoviária, um Papai Noel enfrenta o calor de quase 30 graus. Espírito natalino em época de campanha contra a violência no trânsito.

Crédito de imagem: Alessandro Bonassoli

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Escrever para um, ser lido em dois

Sobre a manchete da capa, comentada dois posts abaixo, há um update a ser feito. Uma das retrancas da minha reportagem foi publicada na edição de hoje do Diário Catarinense. Acredito que aconteceu uma coincidência com os dois jornais apurando a mesma pauta. No Diário, a reportagem foi feita pelo colega Felipe Pereira.

O editor de lá optou por não me dar o crédito pela retranca. Até aí, normal. Não existe nenhuma obrigação para isso ocorrer. E, para mim, neste momento, o que importa é que a chefia note o meu trabalho. :)

sábado, 22 de dezembro de 2007

O tempo

Você sabe que está ficando velho quando...

seus pais completam 36 anos de casamento.

Na capa

Emplaquei a manchete de capa na edição de hoje do jornal A Notícia.

A pauta é um Projeto de Lei aprovado pela Assembléia Legislativa de Santa Catarina que proíbe a venda de bebidas alcoólicas nas rodovias estaduais. Quando recebi a pauta, antes do Grupo RBS (do qual o A Notícia faz parte) iniciar a atual campanha de conscientização sobre a violência nas estradas, não imaginei que rendesse uma capa. Contava com uma meia página. Mas o assunto se revelou mais interessante do que aparentava, rendeu até uma controvérsia, pois é óbvio que os comerciantes de "beira de estrada" vão perder muito dinheiro caso o governador sancione a lei.

Na matéria, obviamente, não posso emitir opinião. Mas aqui, tenho este direito. Sou favorável à iniciativa. Já que o ser humano é estúpido o suficiente para beber e dirigir, então que se proíba o acesso ao álcool nas estradas. Garanto que todos que já perderam alguém da família ou algum amigo por causa de um motorista imbecil e bêbado também vão aplaudir se esta legislação for sancionada, colocada em prática do modo correto e amplamente fiscalizada.

Em tempo, o "Especial" na assinatura do texto não inclui o repórter em nenhuma categoria de destaque. É somente o modo como o jornal classifica seus jornalistas free-lancers. :)

Natal em Florianópolis

O camarada Frank Maia dá um banho na charge de hoje. Captou a essência do Natal em Florianópolis: trânsito caótico, praticamente padrão Marginal do Tietê na hora do rush. Com esta badalação toda sobre as qualidades da capital catarinense, mais temporada de verão, a turistada vai entupindo o lugar, que mal tem estrutura para suportar a própria população.

Mas, sejam bem-vindos! Só cuidado com a chuva e o vento sul, sempre presentes em feriados, feriadões e férias em Florianópolis.

Em tempo, Feliz Natal e excelente 2008 para todos.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Grande oportunidade... que a maioria não vai ver

Só pode ser brincadeira... de gremista.
Um dos cinemas de Florianópolis, o do Beiramar Shopping, exibe nesta semana o documentário "Gigante - Como o Inter Conquistou o Mundo". Excelente para nós torcedores colorados. O único problema é que, além de ser somente três dias (hoje, quarta e quinta), são apenas três sessões. Nos horários mais impossíveis para quem... trabalha.
Cinema às 14h, 15h45 e 17h30 é para criança e para quem está de folga ou férias. Talvez tenham pensado nos turistas gaúchos que vêm para cá nesta época do ano. Olha, na boa, neguinho não vai deixar de ir à praia para ir ao cinema de shopping. Se ainda fossem torcedores de um time paulista, vá lá.

Compreendo que três dias sejam o suficiente, mas não ter nenhum horário no período da noite é sacanagem. É uma grande oportunidade para quem não pôde ver o time no Japão, durante a conquista do Mundial Interclubes da FIFA, no dia 17 de deembro de 2006. Pena que a maioria da torcida do Inter que mora em Florianópolis não terá como assistir.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Rivalidade desnecessária

E venceu quem foi melhor. Para desespero dos joinvilenses, o Colegial conquistou ontem, em Joinville, o título da Divisão Especial do Campeonato Catarinense de futsal. Ginásio lotado, torcida engasgada com o vice na Liga Nacional, o terceiro lugar nos Jogos Abertos de Santa Catarina e a desclassificação na fase inicial da Taça Brasil de Clubes. E, pior, no outro lado da quadra, um time de Florianópolis.

Em Santa Catarina, nada mais irritante do que a rivalidade de um lado só. Florianópolis e seus atletas não estão nem aí para o revanchismo das cidades do interior. E olha que eu nasci no interior. Há enraizado um sentimento de guerra, de repúdio por parte das cidades interioranas, normalmente lugares decentes e formadas por pessoas decentes. No esporte então, a coisa toma ares de Brasil x Argentina.

Ontem, no ginásio Ivan Rodrigues, o que se ouvia era "au, au, au, pau no ** da Capital!". Ora, tenham paciência! Era só um jogo de futsal. A repercussão hoje, no jornal A Notícia, cuja sede fica em Joinville, era apenas "o time perdeu", "o time precisa mudar". Em momento algum, destacaram a qualidade do Colegial. Um time que sempre viveu no amadorismo - pois Florianópolis não tem tradição nesta modalidade. Ou melhor, não tem torcida, o público daqui não se interessa por futsal, ao contrário do que acontece no interior, onde este esporte muitas vezes tem mais força do que o futebol e os ginásios vivem lotados até na mais fria noite de inverno.

Mesmo sem apoio financeiro, toda vida quase mendigando, o time bancado pelo Colégio Catarinense e capitaneado pelo incansável Valci Moreira, vem sempre chegando entre os quatro melhores do Estado, quer seja na Divisão Especial ou nos Jogos Abertos. No último ano, em uma parceria com um clube de futebol, veio o apoio de uma marca esportiva que levou o clube ao semi-profissionalismo e a tão sonhada vaga na Liga Nacional.

O ponto algo desta nova fase veio com a vitória de domingo, em casa, por 3 a 1, e a de ontem, em Joinville, por 2 a 1. É óbvio que o Joinville era o favorito, pois tem um investimento alto, jogadores de Seleção Brasileira. A torcida só esqueceu que, no esporte, ganha é quem vence. Não quem é o melhor na teoria.

Parabéns para o Colegial, que não conquistava um título do Estadual desde 1980. E, para o interior, passou da hora de acabar esta rivalidade estúpida e sem sentido. As origens disso, segundo o que eu ouvia quando era criança, em Curitibanos, vêm da política. Como Florianópolis é a Capital, "tudo" acontecia aqui e "nada ia para o interior". Faz sentido. Mas é preciso lembrar que MUITA gente do interior vem morar aqui, vem GANHAR DINHEIRO aqui, normalmente trabalhando em repartições públicas. E é preciso lembrar que a população daqui não tem culpa dos políticos do interior preferirem manter a capital aqui. Já tentaram uma vez mudar a sede do governo parao Planalto, mas quem impediu? foi a população? Não.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Alternativa positiva

Ao ler o resumo das notícias do fim de semana encontro uma que é boa. As máquinas caça-níqueis apreendidas pela Polícia estão sendo convertidas em computadores para estudantes da rede pública de Santa Catarina.

A idéia, segundo o jornal A Notícia, foi lançada pelo Ministério Público do Estado. Ao total, são 3,5 mil equipamentos do tipo que estão disponíveis para a conversão. Ao menos assim, o jogo ilegal e a criminalidade colaboram com a sociedade. Se bem que, o ideal, obviamente, era termos empregos decentes e educação para toda a população, algo que provocaria uma redução considerável na criminalidade. Mas isso é outro papo.

"No lançamento, três máquinas já convertidas no campus da Universidade do Sul do Estado de Santa Catarina (Unisul) de Araranguá e na Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC), de Criciúma, serviram como demonstração. Também foi assinado termo de cooperação técnica que prevê parceria entre as entidades", revela a matéria.

"No total, 66 instituições de ensino superior participarão do projeto, que envolve o governo estadual, a Universidade Federal (UFSC), o Sistema Acafe e a Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de SC (Ampesc). A conversão das máquinas será feita pelos alunos do ensino superior, explicou o professor da Unisul Juarez Bento da Silva. Ele aponta que a grande vantagem do projeto é que o custo da inversão dos equipamentos é muito baixo, cerca de R$ 24,00 – R$ 14,00 para o teclado e R$ 10,00 para o mouse, com o benefício de que muitas máquinas já têm estes acessórios".

A reportagem informa ainda que a idéia brilhante é do promotor de Justiça Alex Sandro Teixeira da Cruz. Em julho, com o auxílio da SATC – instituição de ensino ligada ao sindicato carbonífero -, o promotor queria dar novo destino a 800 máquinas de Criciúma e determinou inspeção para ver como funcionavam os aparelhos. Pronto! foi o suficiente para se descobrir que os caça-níqueis têm a mesma composição de um computador. "Sessenta computadores já estão em funcionamento em escolas de Criciúma e 200 em fase de adaptação em Palhoça. As máquinas foram adaptadas por alunos da SATC e oferecem jogos educativos que auxiliam na alfabetização, no aprendizado da matemática e de ciências, entre outras áreas", conclui o texto.

[Ouvindo: Plastique Noir - Those Who Walk By The Night - Álbum: Retratos Subterrâneos]

domingo, 2 de dezembro de 2007

A folga do folgado

Em meio a um churrasco no prédio onde mora o Clayton, na praia de Ingleses, foi possível flagrar a farra de um motorista folgado. O bate-papo com os amigos foi interrompido ligeiramente quando um cidadão - que, infelizmente, não consegui registrar a placa do veículo - passeava tranquilamente em local impróprio.



Apesar do sol espetacular do dia de ontem, a praia não estava tão movimentada. Isso garantiu a diminuição dos riscos. Ninguém reclamou, não havia policiamento e o motorista saiu impávido do lugar. Em terras de Operação Moeda Verde, isso não surpreende.