domingo, 31 de agosto de 2008

Mais explicações para a audiência

O Zanfra reclamou sobre o segundo post abaixo. Tem razão. Inicialmente, este post havia sido colocado aqui há várias semanas. Como eu me precipitei e a matéria citada no texto não foi publicada, precisei retirar do blog. Com isso, dois comentários ficaram em suspenso, um do próprio Zanfra, e outro da candidata Angela Albino. Este, por sinal, na minha eterna falta de habilidade, acabei deletando, ao invés de aceitar. Sei que pedir desculpas não resolve muita coisa, mas...

Só pude, finalmente, colocar o texto aqui um mês depois e vários dias após a publicação da matéria. Novamente, meu velho camarada Zanfra tem razão. Só não sabe ele que minhas três últimas semanas foram um tour de force e tanto. Minha namorada veio me visitar e, ao chegar, pegou uma gripe "daquelas". Uma semana "no estaleiro". Quando ela melhorou, obviamente, foi minha vez de encarar a gripe com direito à várias noites de febre e tosse intensa. Em paralelo, minha mãe teve que se submeter à uma delicada cirurgia para extrair seu baço. Se levar em conta que eu ainda estava às voltas com a finalização de dois freelas, acho que fica explicado o "jet lag" deste blog.

Como não se trata de um blog jornalístico, me reservo o direito de não me preocupar tanto com sua atualização. E isso tudo já me faz pensar que tenho pelo menos mais uns dois posts que deveriam ter sido feitos há sete dias. Um deles sobre o excelente final de semana que eu e a Sil, a titular da pasta, passamos no Rio do Rastro Eco Resort. Coisa fina. O material fotográfico está no meu perfil no Orkut, mas quero registrar aqui também, até porque não pagamos para ficar lá. Então, nada mais justo do que uma propagandinha básica.

Porém, como ultimamente vivo às voltas com a falta de tempo, preciso correr para a "espetacular" e "deliciosa" rotina de quem depende do "excelente" transporte coletivo de Florianópolis aos domingos. Este é mais um post que será feito por aqui. Em breve.

Obs.: Sobre a cirurgia, foi tudo surpreendentemente bem. Minha progenitora vivia com apenas duas mil plaquetas. O mínimo para um ser humano viver com segurança é de 150 mil. Foram cinco anos de angústia e medo, pois ela simplesmente não podia sangrar. Depois deste tempo todo, finalmente um médico lembrou que o baço elimina plaquetas. Então, retirado o órgão, imediatamente a taxa dela passou para 80 mil plaquetas. Semana passada, no exame mais recente, já está em 300 e tantas mil.

Aproveito para, novamente, agradecer aos amigos que, gentilmente, foram até ao Hemosc doar sangue para repor a quantidade que minha mãe usaria na cirurgia. O melhor de tudo é que ela nem precisou de sangue. Então, além do problema dela ter sido resolvido, o Hemosc recebeu pelo menos mais seis litros. Material que pode salvar outras vidas.

Ficção ou realidade III

Político cassado por infidelidade partidária vira manchete de jornal. Indignado com a cobertura que a imprensa deu ao fato, liga para a chefia da empresa jornalística reclamando do espaço aberto ao episódio: matéria abre página e com manchete na capa do periódico.

Curiosamente, o tratamento recebido pelo dileto político foi exatamente o mesmo em todos os jornais da cidade. Em momento algum, nenhuma publicação o acusou de corrupção ou qualquer outro ato ilícito. Apenas relataram a decisão do Tribunal Regional Eleitoral.

Eu, se fosse cabo eleitoral do político, trabalharia ainda mais para angariar os votos que podem - sim - reelegê-lo. Mas os gestores da sociedade não pensam assim. Afinal, é mais fácil simplesmente reclamar e usar o poder, com dois ou três telefonemas, para tentar mudar as coisas em seu favor.

Que falta faz um assessor de imprensa para passar noções de gerenciamento de crises, não? Mas quem sabe um dia as coisas mudem. E, claro, no final das contas, os incomodados que se retirem. Basta migrar para a Suécia ou para a Dinamarca.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Mapa astral

Sexta-feira, 04 de julho de 2008, 16h45.

- Alô, prefeito?
- Sim?
- Prefeito Dario, é o Alessandro Bonassoli, do Notícias do dia. Tudo bem?
- Fala, Alessandro. Tudo bem.
- Prefeito, preciso saber a data e o local do seu nascimento e.... o horário que o senhor nasceu.
- Como é? Horário de nascimento? Esta pergunta ninguém me fez antes, Alessandro.
- É que a minha editora vai fazer uma matéria sobre o Mapa Astral dos candidatos.
- ...

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Resta saber se o prefeito gostou do que a astróloga disse sobre ele e os seus concorrentes. A matéria, mais de um mês depois da reportagem ter sido iniciada, foi publicada na edição do último final de semana. Só pelas ilustrações que o Mendes fez dos candidatos já valeu a espera.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Eu acredito!

Quase não deu tempo, mas consegui ver "Arquivo X - Eu Quero Acreditar", segundo longa-metragem originado da série de TV "Arquivo X", exibida na década de 90. Havia lido críticas desfavoráveis e algumas positivas. Não costumo me orientar muito por isso, ainda mais quando se fala de produtos que a "grande mídia" normalmente trata de modo preconceituoso. Mas confesso que tinha um certo medo de me decepcionar.

Enquanto fã do seriado, a expectativa era grande. E valeu a espera. Chris Carter, criador do programa original, diretor e roteirista do filme acertou. Novamente, assimo como fez em "Arquivo X - O Filme" (1998), ele criou uma obra que atende aos fãs da saga e ao público que jamais ouviu falar ou assistiu as aventuras de Fox Mulder e Dana Scully. A vantagem do novo longa é que ele é menos complexo se comparado ao anterior, exibido entre a quinta e a sexta temporada da série de TV.

Desta vez, Carter deixou de lado o tema alienígena, grande mote dos nove anos do seriado. Centrou o argumento em investigação de crimes e fenômenos paranormais. Uma agente do FBI está desaparecida e há um padre - acusado de pedofilia - que garante que sabe que a moça está viva, pois teria visões dela. É o gancho para que a personagem coadjuvante vivida por Amanda Peet procure Scully (Gilian Anderson) para chegar até Mulder (David Duchovny).

Imagens: Cinema em Cena

Mitologia: história para fãs e novatos

Se ele cooperar com o caso, o FBI o perdoaria pelos crimes dos quais foi acusado e perseguido ao final do seriado. A partir daí o filme se torna um bom thriller. Com poucos efeitos especiais o roteiro é bom e ainda dá uma passada rápida na mitologia da série. A relação entre Scully e Mulder foi bem explorada e dá mais respostas aos fãs depois do encerramento do programa, em 1992.



Relação: Apesar desta imagem, nem tudo é o que parece

Há várias citações ao seriado, incluindo a presença de Walter Skinner (Mitch Pillegi), as sementes de girassol e os lápis presos no teto (ok, se você não é um eXcer, só há um modo correto de entender, vendo os episódios). Saí do cinema com dois pensamentos: quando vão rodar um novo filme? e quando vão retomar o seriado? Claro, eu sei as respostas. Principalmente para a última questão.