sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Guerreiros

Lembrando de antigas bandas favoritas que, infelizmente, não estão na ativa, parei nos clipes do Savatage. Fuçando mais um pouco no YouTube, achei uma pérola: um mix de dois clássicos do grupo - "Warriors" e "Power of the Night" - como "trilha sonora" do excelente "The Warriors", que no Brasil foi traduzido como "Selvagens da Noite". Um dos raros casos em que o título nacional ficou melhor do que o original. Na verdade, trata-se de um medley das principais cenas do longa com os sons do Savatage como pano de fundo.



Para quem nunca viu - e acho que, num passado nem tão remoto, já comentei sobre este filme aqui no blog - é um cult movie de 1979, dirigido por Walter Hill. Recomendo aos fãs (se é que algum ainda não conhecia) visita ao site sobre o filme, que traz uma série de informações interessantes.

O filme já foi reprisado várias vezes pela Globo e na TV a cabo. Confesso que, sempre que me deparo com uma destas reprises, não resisto e paro para assistir. A trilha sonora original, totalmente 70´s, é também outro destaque.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ei, 2011.... vai tomar no...

O ano de 2011 já começou errando, querendo ser 2010. Tragédias naturais, um tiranete querendo pagar de ditador old school e agora a morte de um rockstar de alta qualidade. Falo, infelizmente, do lendário guitarrista irlandês Gary Moore, que morreu nas primeiras horas deste triste domingo, na Espanha.

As informações básicas sobre este gênio da guitarra estão no link do parágrafo anterior. Conheci sua arte na minha adolescência, nos saudosos anos 80, quando a música ainda era uma fonte efervescente de novidades boas. Em uma simpática loja instalada na rua Rio Branco - se não me falha a memória, onde hoje é o Botequim. Mas não recordo o nome da loja, por favor, me ajudem! - achei o LP "Gary Moore Live At The Marquee". Lançado no Brasil pelo saudoso Estúdio Eldorado, o álbum ao vivo trazia uma formação fenomenal, com Moore na voz e guitarras, Tommy "God" Aldridge na batera, o mítico Don Airey nos teclados e Andy Pyle no baixo. A versão nacional era simples demais, sem encarte, sem sequer informações sobre a banda. Um servicinho porco, diga-se de passagem. Mas o que importava era o repertório.

No lado A estavam "Back ON The Streets", "Run To Your Mamma", "Dancin´" e "She´s Got You". O lado B contava com a clássica "Parisienne Walkways", "You", "Nuclear Attack" E "Dallas Warhead". Só clássicos da primeira fase da carreira de Moore, antes de ele se experimentar o hard rock e se dedicar totalmente ao blues.



"Nuclear Attack", por sinal, ganhou uma versão em português do ótimo Inox, uma verdadeira lenda do rock pesado nacional, que conseguiu a façanha de lançar um disco pela major CBS. Mas esta é uma outra história.



Nos vídeos abaixo, é possível ter uma idéia da qualidade da música criada por Gary Moore. Particularmente, sou muito fã da fase hard rock de sua carreira, principalmente de "Aftrer The War", de 1989. O lado blues não me é assim tão interessante. ótimos trabalhos, claro, mas blues não é algo que me encante. No Brasil, o irlandês é conhecido da maioria, infelizmente, apenas pela power ballad "Still Got The Blues", que foi trilha sonora de uma novela global e lançada no álbum homônimo de 1990.





Mas não se pode deixar de conhecer seu trabalho com Phil Lynott, com quem tocou no excelente Thin Lizzy. Aqui incluo o clipe do clássico: "Out In The Fields":



E acabo de achar uma versão ao vivo, tocada ano passado de "Blood Of Emeralds" no Sweden Rock Festival - sabe, um festival de rock de verdade, coisa que não existe no Brasil, onde qualquer porcaria é considerada rock.



Ano passado perdemos Ronnie James Dio. Agora se vai Gary Moore... é triste perceber que muitos outros ídolos estão na fase de morrer.