quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Estratégia política de fim de ano

Deve ser estratégia política o fato de integrantes de algumas siglas enviarem mensagens positivas de Fim de Ano para jornalistas. Eu, mesmo não trabalhando mais em redação e atuando como assessor de comunicação de um político de uma legenda da "direita", recebi mensagens de dois partidos da "esquerda". Coloco entre aspas as orientações pois acrfedito na falência dos conceitos de "direita" e "esquerda" na política brasileira.

Achei sintomático que nenhum partido ou integrante da "direita" tenha se lembrado de fazer o mesmo. Nem reclamo, eu também não me recordei de enviar mensagens para ninguém. Bom, talvez minhas matérias na editoria de Política do jornal Notícias do Dia tenham agradado alguns e desagrado outros. Enquanto repórter, se desagradou, fico feliz. Sinal de que consegui fazer jornalismo, fiscalizando e questionando atos e intenções. Quanto a ter agradado, porém, me preocupa. Tomara que tenha sido pelos fatos afirmados na frase anterior. Sou daqueles que defende a impossibilidade de jornalista pertencer ao quadro de um partido político, qualquer que seja. É plenamente possível com profissionalismo prestar serviços para uma sigla, para um candidato, para um político eleito. Mas vestir a camisa, defender a bandeira, ter carteirinha, aí, na minha humilde opinião, não dá. Conheço vários colegas que pensam diferente e respeito muito o direito destes.

E isso gera situações no mínimo cômicas. Acho engraçado que hoje, mais de um ano depois de eu atuar como assessor de imprensa de um integrante do PSDB, há quem:
a) duvide que eu não seja militante do PSDB
b) se revolte por eu não ser militante do PSDB
c) não entenda que trabalhar com o secretário de Estado da Educação não foi uma indicação partidária, mas de terceiros (valeu Stefanovich!) e de uma avaliação do meu curriculum (sei lá, acho que, à época, 13 anos atuando na imprensa tiveram um certo peso).

Para todos estes descrentes, para os políticos (mesmo os que não enviaram uma mensagem, afinal árvores natalinas e derrotas em eleições causam dor de cabeça) e, principalmente, para os fiéis leitores deste humilde blog, desejo um Ótimo 2010. Que todos tenham muita saúde, paz e sucesso, com as respectivas famílias sempre unidas e estejam sempre rodeados por amigos fiéis. Voltem sempre, mesmo que eu não mantenha o ritmo de atualização no ideal, volta e meia há novidade por aqui. Muito obrigado pelos comentários e pela leitura silenciosa. Aos leitores tímidos, por favor, não se acanhem, em 2010 deixem comentários ou simplesmente me enviem um e-mail caso algum post lhes agradar ou desagradar.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Terror do que não se vê

Fiz as pazes com o cinema. Depois de um longo tempo sem me render ao maravilhoso mundo da fantasia, voltei à escuridão de um sala de cinema. A idéia era assistir o tão falado "Avatar", mas a versão 3-D não dublada ainda está sendo exibida somente na sessão da noite. Ao menos no Shopping Iguatemi. Como sempre mantenho os dois pés atrás com filmes muito pré-badalados, vou deixar passar uma semana ou duas. Tenho cá minhas dúvidas, apesar de confiar na real possibilidade do filme ser bom.

Fotos: Cinema em Cena/Divulgação

Psicológico: Nada se vê, muito se assusta

Não tive dúvidas, apostei em "Atividade Paranormal", dirigido por Oren Peli. Li algo sobre o roteiro ser bem semelhante ao genial "A Bruxa de Blair" e isso estava me intrigando. Quando vi "Blair" imaginei que o mercado seria infestado por várias cópias, versões, minisséries, álbum de figurinhas, gibis, games e tudo o mais. Isso seria péssimo, pois mataria um estilo muito interessante, mas que se tornaria insuportável caso a indústria o explorasse vastamente. Refrescando a memória de quem deixou passar batido o interessante filme: trata-se de uma história "baseada em fatos reais", onde "gravações feitas com câmeras de vídeo pelos personagens mortos e/ou desaparecidos foram encontradas". O clima era de puro terror psicológico, pois nada de assustador, nenhum demônio, serial killer ou bruxa aparece, ao contrário do normalmente feito em histórias de horror. Era tudo pura indução e a mente do espectador é quem faz o estrago.


Terror: Atriz Katie Featherston em cena chave para a trama

Levou oficialmente 10 anos para o sucesso se repetir. "Blair" é de 1999 e "Atividade Paranormal" é creditado como de 2009, apesar de ter sido produzido em 2007. O esquema foi o mesmo, filme de baixíssimo custo é lançado despretenciosamente e se torna um campeão de bilheteria. É considerado o mais rentável até hoje, pois teria custado 15 mil dólares e arrecadou 100 milhões de dólares nos Estados Unidos.


Relembrando Blair: Filme é feito com imagens produzidas pelo elenco

Desta vez, porém, não houve nenhuma estratégia de marketing viral e, duvido, o filme vai se tornar cult com a mesma intensidade de "Blair". A história é mais direta, menos complicada, bem mais simples. Mas a tensão é, talvez, maior do que a obra criada pela Hexan Films. Um casal tem uma vida normal até que a casa onde vivem começa a apresentar fenômenos estranhos. Ruídos, portas que se movem e coisas do gênero. Não é nenhum pouco original e o roteiro tem um ritmo lento, em alguns momentos, irritante. Mas os sustos surgem aos poucos e impressionam. Não são tão impactantes quanto em "Blair", mas funcionam. A sequência em que Kate (interpretada por Katie Featherston - sim, como na obra inspiradora, os personagens têm os nomes dos atores que os dão vida) é arrastada para fora da cama é antológica. Apesar de ter achado o final meio decepcionante, sinto que valeu o investimento no ingresso. Aviso aos navegantes, se você gosta de cinema europeu "cabeça" vá ao cinema do CIC. Se você não curte filmes de suspense/terror/horror afaste-se de "Atividade Paranormal"

sábado, 19 de dezembro de 2009

Glenn Hughes em Floripa

Acabo de chegar do já histórico show de Glenn Hughes na capital de todos os catarinenses. O lendário ex-vocalista do Deep Purple - cuja carreira iniciou no Trapeze e conta com uma passagem pelo Black Sabbath - fez uma apresentação de extrema qualidade no Floripa Music Hall.

Dos mortais que lá não estiveram tenho dó. A noite começou com uma burocrática performance do Immigrant. Desculpem, mas já são - sei lá, 15 anos? - vendo praticamente as mesmas músicas cover de dinossauros do rock. Não nego a qualidade dos músicos, o carisma da banda, merecem todo o respeito e o espaço que conseguiram. Mas não me convencem.



Por volta das 23h30, o mestre veio ao palco e abriu a festa com "Stormbringer" e "Might Just Take Your Life", clássicos de sua brilhante participação no Deep Purple. Depois foi só alegria e êxtase das quase 500 (??) pessoas no local. Ele mesclou faixas da sua boa carreira solo com mais clássicos do Purple. Ficou de fora, infelizmente, uma menção ao brilhante "Seventh Star", álbum do Black Sabbath que contou com Hughes nos vocais. Normalmente, ele toca apenas a balada "No Stranger To Love", sempre deixando de lado poderosas canções como "In For The Kill", "Heart Like A Wheel" e "Sphinx (The Guardian)". Desta vez, porém, nem a romântica peça composta por Tonny Iommi entrou no set list.



Em compensação, o restante do repertório foi um presente ao público de Florianópolis. Rolaram ainda "Mistreated" e "You Keep On Movin" e a ótima "Soul Mover", entre várias outras ótimas. E Hughes é um show a parte, demonstrando carisma imensurável e provando que idade não afeta o artista de verdade. Aos 58 anos de idade, ele mantém sua poderosa voz afinadíssima, com agudos impagáveis, muito feeling, afinação extrema e uma performance sempre inspirada. A maneira como ele improvisa no palco, compondo pequenas músicas inéditas, sempre explorando sua privilegiada voz, que em vários momentos se torna praticamente feminina, sem soar afetada, é impressionante. Não é a toa que nos anos 70 ganhou o apelido de "Voice of Rock".



O ano termina para nós do rock and roll de forma brilhante em Florianópolis. E este foi um ano que teve Deep Purple. Para uma cidade sempre distante dos artistas do rock e do heavy metal, 2009 foi até certo ponto generoso. Tomara que em 2010 isso se amplie ainda mais e que tenhamos a chance de não sermos obrigados a viajar para Porto Alegre, Curitiba e São Paulo para se divertir.


Post scriptum

Estou atualizando este post, agora com alguns vídeos que já localizei no YouTube. Aproveito para comentar alguns comentários sobre as minhas impressões do show. Alguém que se identificou como "Garden Studios" criticou minhas palavras sobre o Immigrant. Amigo, concordo que há quem se interesse pela banda e estes merecem vê-la. Como afirmei acima, não tenho nada contra o grupo em si, acho que sou contrário a presença de bandas cover abrindo para bandas com som próprio. Mas esta é apenas uma opinião, minha, portanto, não influi nem contribui em nada. Não me leve a mal. E, te garanto, eu jamais pediria para o grupo citado em seu comentário abrir quer seja para o Glenn Hughes ou para qualquer outro ser humano. E sobre a quantidade de pessoas presentes à festa, eu estava a menos de 2 metros do palco, então não tive uma vista privilegiada para checar o público em geral, por isso coloquei pontos de interrogação após minha estimativa.

Outro visitante, que não se identificou, lembrou do Joe Lynn Turner. Geograficamente falando, o show não foi em Florianópolis, mas eu, realmente, esqueci de citar. Valeu pela lembrança.

E muito bom ler o recado do André Lückman, velho comparsa do Curso de Jornalismo da UFSC e da inigualável e inesquecível redação do AN Capital. Muito bom rever o amigo depois de tanto tempo. \m/

domingo, 29 de novembro de 2009

Lembra da Novembrada?

Os colegas do Diário Catarinense criaram uma peça histórica sobre um evento histórico: a mítica "Novembrada". O dia 30 de novembro de 1979 para muitos é considerado o início do fim dos chamados Anos de Chumbo, a Ditadura que tomou conta do Brasil com a desculpa de impedir "a tomada do poder pelos comunistas". Vale a pena investir parte do seu tempo, clique aqui.

O general-presidente João Batista Figueiredo - aquele que respondeu à uma criança que se precisasse viver com um salário mínimo daria um tiro na cabeça - fez sua primeira visita oficial ao Estado e, ao invés de uma recepção calorosa, foi confrontado pela população. O episódio marcou a História de Santa Catarina e a vida de muitos florianopolitanos. Alguns dizem que seria uma resposta tardia aos mandos e desmandos de outro ditador, Floriano Peixoto, há quem veja na Novembrada a semente para as revoltas populares em apoio ao movimento do Passe Livre. Para muita gente, em 1979, serviu de inspiração e esperança de que a Democracia finalmente voltaria a existir em território brasileiro.

Tortura nunca mais

"A tortura é ainda menos tolerável num Estado desenvolvido como SC". A frase é do ministro Paulo Vannuchi (Secretaria Especial dos Direitos Humanos) para a colega Adriana Baldissareli. A entrevista está na coluna "Pelo Estado", que a jornalista publica via Associação dos Jornais do Interior (Adjori) em vários periódicos catarinenses.

O contexto da frase, claro, tem a ver com as recentes denúncias de torturas por parte de policiais contra presos. O fato ganhou repercussão nacional, conforme disse o ministro à repórter. "Presido um comitê nacional de combate à tortura, instituído pelo presidente Lula em 2006, que imediatamente fez aquilo que pode fazer, que é oficiar as autoridades do Estado. Há uma delicadeza neste processo devido ao quadro político brasileiro. Sempre agimos com cautela quando visitamos SC para que não haja nenhuma interpretação de que nossa palavra é uma palavra com conteúdo de disputa política entre situação e oposição na escala federal. Falamos em nome dos DH onde a arma nunca é a ameaça, o tridente. É o diálogo, é lembrar que todos nós, autoridades públicas, somos igualmente responsáveis perante a lei. Então, chamo a atenção do governo estadual com respeito, com cautela, mas com persistência e firmeza. Esse tipo de situação não pode mais acontecer e vamos monitorar para saber se houve punição. Imaginava que imagens terríveis de um preso tendo sua cabeça enfiada num vaso sanitário já não acontecessem mais no Brasil, e, num Estado como SC, que tem os melhores índices de desenvolvimento humano, econômico e social, são menos toleráveis ainda", relatou Vannuchi.

Não adianta ser um Estado desenvolvido. É preciso muito mais para que este tipo de episódio mais do que lamentável volte a acontecer. Investimentos cada vez maiores e ainda mais sérios em cultura, educação básica e superior, melhores salários, saneamento, condições para ampliação do número de empregos. São só algumas alternativas.

sábado, 28 de novembro de 2009

Solidariedade de peso

E por falar em Ronnie James Dio, surgiu na mídia especializada durante a última semana a notícia de que o lendário cantor foi diagnosticado com câncer no estômago. Fica a torcida pela recuperação do mestre.

Dio é um cara gente finíssima, a quem tive a sorte de entrevistar horas antes da sua passagem por Santa Catarina, no dia 2 de dezembro de 1995. Ao contrário da maior parte dos rockstars, é um cara tranquilo, raramente se mete em confusões e não apela para a infame tríade "sexo, drogas & rock and roll".


Exclusivo: Capa de "Holy Diver" autografada por Dio

Uma das provas do seu caráter foi o projeto "Hear´n´Aid", lançado em 1985, para levantar dinheiro em favor dos povos da África. A idéia, nunca foi segredo, surgiu após iniciativas semelhantes de artistas da pop music, como os projetos "Band Aid" e "USA for Africa".



A idéia de Dio resultou na música do vídeo acima. E é preciso reconhecer que o homem conseguiu algo praticamente impossível, recrutar 55 músicos das mais variadas bandas em uma época na qual o heavy metal estava no auge nos Estados Unidos. Imagine o esforço para conciliar tantas agendas diferentes em meio às tours que bandas como Mötley Crüe, Judas Priest, Twisted Sister, Iron Maiden, Dokken e Quiet Riot, entre outras, faziam mundo a fora.

Dio conseguiu montar um time e tanto, com o melhor do estilo daquela época, era do glam metal e dos músicos com "penteados" prá lá de esquisitos. :) Faltaram alguns medalhões, tipo Ozzy Osbourne, e integrantes da geração seginte do rock pesado, o thrash metal, que até então não estava consagrado.

Participantes:

Vocalistas

* Dave Meniketti (Y&T)
* Paul Shortino (Rough Cutt)
* Geoff Tate (Queensrÿche)
* Eric Bloom (Blue Öyster Cult)
* Ronnie James Dio (Dio)
* Don Dokken (Dokken)
* Kevin DuBrow (Quiet Riot)
* Rob Halford (Judas Priest)

Backing vocals

* Tommy Aldridge (Ozzy Osbourne)
* Dave Alford (Rough Cutt)
* Carmine Appice (Vanilla Fudge/King Kobra)
* Vinny Appice (Dio)
* Jimmy Bain (Dio)
* Frankie Banali (Quiet Riot)
* Mick Brown (Dokken)
* Vivian Campbell (Dio)
* Carlos Cavazo (Quiet Riot)
* Amir Derakh (Rough Cutt)
* Buck Dharma (Blue Öyster Cult)
* Brad Gillis (Night Ranger)
* Craig Goldy (Giuffria)
* Chris Hager (Rough Cutt)
* Chris Holmes (W.A.S.P.)
* Blackie Lawless (W.A.S.P.)
* George Lynch (Dokken)
* Yngwie Malmsteen
* Mick Mars (Mötley Crüe)
* Michael McKean (David St. Hubbins of Spinal Tap)
* Dave Murray (Iron Maiden)
* Vince Neil (Mötley Crüe)
* Ted Nugent
* Eddie Ojeda (Twisted Sister)
* Jeff Pilson (Dokken)
* Rudy Sarzo (Quiet Riot)
* Claude Schnell (Dio)
* Neal Schon (Journey)
* Harry Shearer (Derek Smalls of Spinal Tap)
* Mark Stein (Vanilla Fudge)
* Matt Thorr (Rough Cutt)

Guitarristas solo

* Vivian Campbell (Dio)
* Carlos Cavazo (Quiet Riot)
* Buck Dharma (Blue Öyster Cult)
* Brad Gillis (Night Ranger)
* Craig Goldy (Giuffria)
* George Lynch (Dokken)
* Yngwie Malmsteen
* Eddie Ojeda (Twisted Sister)
* Neal Schon (Journey)

Guitarras base e linhas melódicas

* Dave Murray (Iron Maiden)
* Adrian Smith (Iron Maiden)

Baixistas

* Jimmy Bain (Dio)

Bateristas

* Vinny Appice (Dio)
* Frankie Banali (Quiet Riot)

Tecladista

* Claude Schnell (Dio)

Melhor do ano

Final de ano é a época em que revistas e websites fazem as suas listas dos melhores da temporada. O pouco tempo livre me impediu de acompanhar a cena em 2009. Mas, asseguro, qualquer escolha dos principais álbuns de rock pesado lançados na presente tranlação da Terra obrigatoriamente precisa conter "The Devil You Know", primeiro álbum de inéditas do Heaven And Hell (leia-se Black Sabbath sem Ozzy e com Dio nos vocais).

Pesado, cadenciado e técnico, com um bom álbum de heavy metal deve ser. Não é à toa que Tony Iommi é o criador do estilo (há quem diga que foi Jimmi Page e o Led Zeppelin e outro dia li em algum fórum qualquer um cidadão clamando para os Beatles a paternidade!! Ainda bem que vivemos em uma democracia). O trabalho é uma lição, uma nova lição para as inúmeras bandas que surgem a cada dia em todos os cantos do mundo.



"Bible Black" é um dos novos clássicos que Iommi, Ronnie James Dio, Geezer Butler e Vinny Appice criaram. A versão acima foi registrada ao vivo em Bonn, na Alemanha, em junho. Não resisti e incluí "Falling Off The Edge of The World", menosprezada canção do espetacular álbum "Mob Rules", da época em que os senhores citados acima percorriam o mundo defendendo o nome Black Sabbath.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Alerta

Assustador o ranking que mostra a incidência da Aids entre os municípios brasileiros com 50 mil habitantes ou mais. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2002 e 2007, nada mais nada menos do que 15 cidades catarinenses aparecem na listagem. O primeiro lugar é de Porto Alegre (RS).

Considero muito para um Estado cuja qualidade de vida é bem maior em relação a maior parte do País. Infelizmente, o investimento em campanhas preventivas é pífio, tanto por parte do governo federal quanto do estadual. A luta contra a Aids precisa ser permanente, constante, massiva e altamente articulada. Nada do que se fizer será suficiente.

Camboriú (2º)
Itajaí (4º)
Balneário Camboriú (9º)
Florianópolis (12º)
Criciúma (19º)
São José (21º)
Tubarão (24º)
Navegantes (37º)
Joinville (43º)
Blumenau (48º)
Palhoça (50º)
Biguaçu (70º)
Içara (74º)
Lages (75º)
Araranguá (100º)

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais
NOTA: (1) Casos notificados no SINAN e registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2009 e SIM de 2000 a 2008. Dados preliminares para os últimos cinco anos.
POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em no menu informações em saúde > Demográfica e socioeconômicas, acessado em 20/10/2009.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Quem precisa de Freddie Mercury quando temos os Muppets?

O Fábio Martins twittou esta pérola ontem. Serviu para trazer memórias impagáveis dos muitos momentos assistindo os Muppets durante minha infância. O vídeo é hilário e a versão dos personagens maluquíssimos para "Bohemian Rhapsody", do incomparável Queen, é, no mínimo, histórica.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Saudade e medo

Passei ontem pela Assembléia Legislativa de Santa Catarina, onde fui acompanhar meu assessorado, o secretário de Estado da Educação, Paulo Bauer, em uma entrevista para a TVAL. Para minha surpresa, encontrei a Sala de Imprensa - território da amada e idolatrada Jamile, a mãe de todos os jornalistas que cobrem a Assembléia - tomada.

Tinha coleguinhas que eu não via há meses. Todos esperando a coletiva da ministra da Casa Civil e candidatíssima à sucessão do presidente Lula, Dilma Roussef. Revi também vários políticos, povo que eu costumeiramente entrevistava durante minha vida de repórter. Confesso que, apesar de minha nova fase profissional ser muito agradável, como um novo aprendizado constante e com desafios para lá de instigantes, bateu a saudade. Não adianta, estou naquele grupo de profissionais da comunicação que fazem JORNALISMO pois querem fazer REPORTAGEM, desejam contar os fatos. Bons ou ruins.

Isto não é um lamento nem um arrependimento. A vida em uma assessoria de imprensa, ao contrário do que acreditam muitos coleguinhas, é tão boa em termos de desafio profissional quanto o dia-a-dia de uma redação. Mas, o tempo passa, e ser repórter - principalmente em Santa Catarina - é, infelizmente, uma etapa. Não dá para continuar por muito tempo sendo explorado e mal pago. Nem mesmo as benesses e o prazer que uma matéria sua publicada no dia seguinte conseguem suplantar isso.

Obviamente, não pude acompanhar a coletiva da candidata nem conversar com todos os colegas. Li os relatos nos jornais de hoje. Mas, se estivesse lá, iria perguntar à ela sobre a BR-101 Sul. Depois da passagem pela Assembléia, rumamos para Içara. Viajar por aquela rodovia, sra. candidata, é um desafio, um terror. Quanto tempo o governo federal levará para concluir aquela obra? Pouco ou quase nada se fala do PAC, pouco ou quase nada se fala sobre a BR-101 Sul, mas duvido que, se a candidata Dilma topasse ir de Florianópolis a Porto Alegre por aquele trecho, não tivesse alguma idéia de solucionar a questão. O clima é de terror e medo constante, com o excesso de veículos e os poucos trechos duplicados em contraste com as antigas vias, esburacadas.

sábado, 21 de novembro de 2009

Certas coisas não mudam

É. O jornal A Notícia é regional mesmo. Definitiva e infelizmente.
E, certas coisas, apesar da mudança de proprietários, continuam as mesmas. Edição deste sábado (ao menos a disponibilizada na internet) cita a vitória da equipe masculina de basquete de Joinville nos Jogos Abertos de Santa Catarina com amplo e total destaque. Nenhuma matéria sobre o título geral, conquistado por Florianópolis.

O registro coube ao colunista Maceió, com quem tive o prazer de cobrir algumas edições dos Jogos ele pelo AN e eu pelo extinto O Estado. Em 2005, já no AN Capital, fui colega de Maceió na editoria de Esportes.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Floripa sem O Globo

Florianópolis não é mais a mesma. Definitivamente. Descobri hoje que nenhuma banca da cidade recebe o jornal "O Globo". O Rio de Janeiro sempre foi o espelho, em décadas passadas, da capital catarinense. Ao menos é o que dizem experientes colegas, cronistas, blogueiros e outros menos cotados.

Tanto é que, garantem, a maior torcida por aqui é de um determinado clube carioca. Só não sei se a inexistência de "O Globo" nas nossas bancas é culpa da mudança de identidade florianopolitana ou da crise que o jornalismo impresso vive nos últimos anos. Seria um corte de despesas do jornal do Rio de Janeiro?

sábado, 31 de outubro de 2009

A concorrência e suas benesses ao jornalismo de Santa Catarina

A edição deste final de semana publicada pelo jornal Notícias do Dia na Grande Florianópolis mostra como a concorrência faz bem à imprensa, ao jornalismo e à sociedade. Desde que o grupo RIC Record resolveu investir em jornalismo impresso, o marasmo do setor em Florianópolis - ok, em Santa Catarina - sofeu um severo golpe.

A reclamação era intensa sobre a atuação do Grupo RBS, que comprou o jornal A Notícia, de Joinville, monopolizando o mercado de trabalho. A empresa gaúcha alega que há vários jornais no interior do Estado. Mas a reclamação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais, dos diagramadores, fotógrafos, editores, revisores, repórteres e de parte do público que mantém o hábito saudável de se informar diariamente pelo jornal impresso, era quanto ao monópolio dentro do grupo dos "grandes" jornais catarinenses.

O surgimento do Notícias do Dia na Capital e Joinville mexeu com a RBS, instaurou a concorrência. O jornal mudou algumas vezes de projeto gráfico e público. Agora está consolidado como um veículo de comunicação para as classes A e B, no formato tablóide. Aparenta ser um produto vencedor, pois a empresa investiu um pouco mais e lançou edições em Biguaçu, Palhoça, São José e em Tijucas. Regiões próximos de Florianópolis, com alto poder de investimento e de empresas que podem vir a anunciar, e anúncio é a sobrevivência de um jornal.

A idéia lembra muito o que J. Havilla fez no interior de São Paulo, com a rede Bom Dia. Inicialmente com quatro cidades, o grupo cresceu e mantém atualmene sete edições distintas. Sempre com o nome "Bom Dia" associado ao município sede, publicando notícias locais e o material estadual, nacional e internacional produzido por uma equipe na cabeça-de-rede do grupo, que pré-edita para todas as publicações. Lá deu certo, tanto que Havilla acaba de comprar o Diário de São Paulo, na capital paulista.

Em Santa Catarina, o processo é o inverso. Saiu da capital rumo ao interior. Torço para que seja vencedor e se consolide. Todo mundo sairá ganhando. Por coincidência, trabalhei nos dois grupos. Passei um ano e três meses no Bom Dia, em Jundiaí, ajudando a editar o material comum à toda a rede. Uma expêriência única e impagável. Quem já trabalhou na implantação de um jornal sabe o drama e o desafio que é. Mas atuar na implantação de um conceito inexistente no País foi maior do que isso.

Voltei para Santa Catarina para trabalhar no Notícias do Dia, onde fiquei um ano. Já entrei na atual fase, um periódico estabelecido no mercado e no próprio conceito. De certo modo, é um jornal que ocupou o vácuo do saudoso e infelizmente extinto AN Capital (valeu, RBS!). Absorveu boa parte da mão-de-obra que ficou à deriva assim que o grupo gaúcho simplesmente cancelou o produto (sim, produto, afinal empresas jornalísticas visam o lucro, não o bem da sociedade) e também os leitores, viúvos de uma publicação que cuidasse das coisas, do dia-a-dia, da cidade e da região metropolitana.

Na edição deste final de semana, o Notícias do Dia Grande Florianópolis demonstra estar cada vez melhor, cada vez mais perto de fazer uma verdadeira concorrência em termos de pauta, de assuntos, de notícias, com o Diário Catarinense. Temas abrangentes aparecem assinados por jovens, porém já experientes, repórteres, novatos e um ou outro medalhão do mercado local. Fiquei feliz ao notar a evolução de alguns ex-colegas, com textos maduros e menos "engessados". Ainda sinto falta de jornalismo investigativo - algo insano de se dizer, pois se é jornalismo, é investigativo naturalmente - e de pautas menos burocráticas. Mas, quem sabe, com o tempo, este cenário ideal se complete.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

30 anos é demais

Ontem - sim, continuo correndo atrás do tempo - presenciei umas cenas impressionantes. Era dia de comemoração na Secretaria de Estado da Educação. Foram entregues menções honrosas aos funcionários que completaram 30 anos de serviço. Algo inimaginável para nós jornalistas.

Quero dizer, inimaginável um grupo de jornalistas trabalhando juntos por 30 ou mais anos. Na Educação, quer seja em uma escola, quer seja em um órgão burocrático, até é possível. Mas, em uma redação de jornal ou em uma assessoria de imprensa... du-vi-dê-ô-dó!

A rotatividade é insana. Culpa dos empresários do setor, que pensam com o bolso, culpa da categoria, que é desunida, culpa da sociedade, que pouco ou nada se importa com a necessidade de uma imprensa atuante e correta. Em assessorias de imprensa até é comum uma certa durabilidade, mas mantendo um time por 30 anos, ainda não conheci nenhuma. Nas redações, isso é história para foca dormir. Em todas as que passei - O Estado, A Notícia, Folha de S.Paulo e Notícias do Dia - "a barca" passava constantemente. Ou fulano era demitido por contenção de despesas, ou saia fora por ter arrumado um salário melhor, neste caso, em 95,7% das vezes, migrando para uma assessoria de imprensa (incluindo este que vos perturba).

É uma pena. Para o público, pois quanto maior o entrosamento, melhor serão os resultados da equipe, e para nós profissionais, que estamos sempre nos despedindo de colegas e incansavelmente buscando o entrosamento que raramente deixa de ser utopia. Por falar em despedidas, lembro de uma determinada fase na Rede Bom Dia, em Jundiaí. Não havia um só dia no qual algum colega perdia o emprego. Passava uma semana, e o mesmo se repetia em outra redação da rede, nas então quatro praças que a empresa estava montada. Sorte do povo que saiu, creio que todos estão bem instalados atualmente. Sorte do público, pois a empresa não só se manteve, como recentemente voltou a crescer: li que o J. Havilla comprou o Diário de São Paulo, isso depois de ter ampliado seus domínios na imprensa do interior paulista.

Profissão complicada esta de jornalista. Não recomendo não, apesar de todos os sabores e potenciais.

sábado, 24 de outubro de 2009

King Diamond versão Ripper Owens

Poucas coisas agradam mais a nós, fãs de música, do que ver um ídolo homenageando outro ídolo. Estava há dois dias tentando arrumar tempo para ver o link abaixo, enviado pelo irmão Fausto Cabral. Passei as últimas 48 horas só imaginando como seria ver e ouvir Tim "Ripper" Owens cantando "Abigail", o maior hit, o clássico, o "poder", o êxtase sonoro-metálico criado por King Diamond.

Valeu a espera, sem dúvida. Aqueles que não curtem rock pesado, fiquem à vontade para mudar de blog e procurar outras atividades sonoras. Àqueles que, ao contrário, adoram a sensação provocada pela força e a contundência do heavy metal, deliciem-se:




Em tempo, para quem não sabe, o norte-americano Owens foi o ilustre desconhecido que acabou escolhido para substituir Rob Halford, lendário vocalista do Judas Priest, um dos pilares de sustentação do heavy metal. O fato inspirou o fraquíssimo filme "Rockstar", mas criou o fênomeno da "duplicação" de um cantor, já que Owens iniciou a carreira cantando em bandas cover do Priest, graças ao seu timbre de voz impressionantemente similar ao de Halford. O apelido Ripper é uma alusão à música "The Ripper", um dos clássicos do Judas Priest, que fala sobre Jack, o Estripador.

O dinamarquês King Diamond, por sua vez, é um dos artistas mais "cult" do rock pesado. Começou no praticamente desconhecido Black Rose e construiu seu espaço no lendário Mercyful Fate, de onde saiu para uma brilhante carreira solo. Todos têm como característica a capacidade de cantar com timbres de voz extremamente agudos e são frontmen de altíssimo nível.

Estratégia correta?

Assustador e revoltante são adjetivos mínimos para avaliar as denúncias de pedofilia que atingiram Santa Catarina e Florianópolis nos últimos dias. Acho extremamente válido o trabalho da Polícia Civil e da imprensa em denunciar tais atos abomináveis que seres repugnates vêm fazendo com o uso da Internet.

Mas me surpreendeu o fato da Polícia ter revelado como vai funcionar a operação de captura dos suspeitos. Pois é, "funcionará". Matéria do Diário Catarinense dá praticamente o cronograma de ações. Isso não vai alertar os tais pedófilos? Não era melhor noticiar a prisão destas pessoas? Fico na dúvida se a estratégia é a mais adequada.

Gripe A, obesidade e descaso

Acesso o portal da RBS na Internet e leio que "Número de mortes por gripe A chega a quase 5 mil mortos, segundo a OMS". O texto, da agência EFE de notícias, relata números contabilizados até o último dia 17.

"A agência das Nações Unidas reiterou que os casos registrados são os confirmados em laboratório, e, por isso, estima que o número total seja maior. A América continua sendo a região onde houve mais mortes, com 3.539 vítimas fatais confirmadas e 160.129 contágios", indica a reportagem. Não é o que aparenta em Florianópolis. Ou melhor, nesta capital parece que o vírus foi banido, pois as campanhas na mídia e nas ruas parecem ter sido encerradas.

Certo, em muitos estabelecimentos há o agora famoso álcool gel à disposição do cliente. Mas raramente tenho visto alguém utilizando o produto. Talvez o problema esteja em informações como esta: "O comunicado da OMS também explicita que, em geral, no hemisfério norte, os contágios se mantêm estáveis, embora as doenças respiratórias continuem se expandindo e aumentando sua intensidade. Estados Unidos, Canadá e México têm índices de contágio altos, mas não alarmantes. Já na Europa, apesar de na maioria dos países o contágio ser baixo, em Grã-Bretanha, Bélgica, Holanda e Noruega, as porcentagens são bem mais elevadas que a média."

"Na Ásia, foi registrado um retrocesso dos casos de gripe estacional, mas um aumento de contágios pelo vírus. Nas zonas tropicais, os índices de contágio estão caindo, com exceção de Cuba, Colômbia e El Salvador." Basta ler algo assim para que o brasileiro pense "Ah, agora posso relaxar", "não há mais perigo".

O mesmo acontece em relação à Aids. Caramba! a Aids NÃO deixou de existir! Mas pouca gente parece preocupada com a epidemia. Autoridades governamentais vêm fazendo o mínimo exigido em termos de educação, alerta e prevenção contra estas e outras doenças gravíssimas. É um descaso absurdo.

Já notaram que a população brasileira está cada vez mais parecida com a norte-americana? obesa! Obesidade é doença, vira epidemia também. Pouco ou quase nada tem sido feito para evitar isso no Brasil. Ou estou enganado?

Algo precisa ser feito senhores políticos. Não apenas sugerir projetos de Lei sobre o tema, mas necessitamos de fiscalização, cobrança à quem de direito, ações efetivas para a melhora da saúde do combalido povo brasileiro. Que, apesar de "nunca desistir", adoece. E morre. E eleitor morto, oficialmente, não vota.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Monumento

Nos retratos abaixo, detalhes de um meio de transporte infelizmente extinto no Brasil. Com o trânsito cada vez mais intenso e temeroso nas rodovias do País, continuo imaginando a quem interessa não retomar o investimento nas ferrovias.

Fotos: Alessandro Bonassoli


Claro, hoje em dia não é viável uma locomotiva com esta, "instalada" em frente à prefeitura da cidade de Araquari, no Norte de Santa Catarina. Mas com tanta tecnologia, o que falta é mero interesse político.





segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Pintou o campeão

Minha esperança era que o Inter confirmasse a boa fase do início deste ano e voltasse a conquistar o Campeonato Brasileiro. Há uns 3 meses, quando - mais uma vez - me dei conta de que Tite não tem condições de guiar o Colorado a algum título de real importância, passei a apostar no São Paulo, sempre um time de chegada.

Agora, com o andar da carruagem, não dá para pensar em outra coisa. Este ano é do Palmeiras, para delírio dos meus amigos Zanfra e Evandro Spinelli.

A chegada do Mário Sérgio ao Inter até dá um certo ar de empolgação, foi um dos líderes do brilhante e incomparável título nacional de 1979 (sim, afinal há algum outro clube que tenha sido campeão brasileiro invicto??). Mas é só isso. Se conseguir erguer o time ao grupo que vai à Libertadores em 2010 já será um feito. Na verdade, lamento, me parece estarmos mais próximos de se contentar com uma vaguinha na Sul-Americana.

domingo, 4 de outubro de 2009

In chains

Tem tempo que não atualizo o blog. Não tenho mais tempo. Uma pena. Irritante isso, na verdade.

Hoje o dia está péssimo. Incrível como meus domingos têm sido assim sempre de uns tempos para cá. Então, para tentar afastar esta rotina, resolvi conferir os novos sons do Alice In Chains, banda bacana que me agradou muito na era do grunge. Particularmente, não sou fã do estilo, nem nunca considerei o Alice In Chains um grupo grunge. Prá mim, sempre foram heavy metal. E dá-lhe Black Sabbath como influência!

Li algumas críticas ao novo álbum e foram bem pesadas, com o perdão do trocadilho. Bem, quem se importa se resolveram arrumar um cantor cujo timbre de voz e estilo lembra demais o falecido Layne Staley? O clip abaixo é bom e a música me agradou muito. E William DuVall é, sim, um bom vocalista.


Watch 500.000 rock & metal videos on ROCKTUBE

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Rapidinhas

* Ainda não consegui entender tanto interesse do governo Lula em ajudar o Zelaya. Me parece ser muito mais do que mero interesse humanitário ou defensoria da democracia.

* E metrô de superfície em Florianópolis? Belíssima ideia, mas dá para acreditar que vai sair do papel? Falta, no mínimo, uma ponte Hercílio Luz renovada e uma Beira-Mar continental funcionando.

* Alguém ainda tem saco para ler especulação de colunista político sobre a sucessão no governo catarinense em 2010?

* E o casal Amin? Não quer largar o osso mesmo, não?

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

De aniversários adiantados

Como vivemos os tais "tempos modernos", onde tudo é "prá ontem", as coisas tendem, cada vez mais, acontecerem precocemente. Recebi na semana passada, com uns 5 dias de antecedência, um cartão de parabéns pelo meu aniversário. Hoje a Aline já deixou um recado lembrando a data.

Fico "agradicido". Mas o dia será na próxima segunda-feira. Por sinal, aniversário do Lúcio Nunes, nobre cabra santista. Aproveito para também já seguir o exemplo e parabenizá-lo com antecipação. :)

Agora, se ninguém lembrar no dia correto, ao menos, já teve gente boa que recordou do amigo aqui. Infelizmente, não vai rolar festa nem grandes produções. Fui informado hoje que, "de presente" ganhei uma Reunião de Diretoria, que inicia às 15h e não tem hora para terminar. Quem mandou crescer? Na infância era bem mais legal. :)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Semana do Jornalismo

Para quem gosta de JORNALISMO, nada melhor do que participar de um evento produzido pelo Curso de Jornalismo da UFSC:

8ª SEMANA DO JORNALISMO
21 a 25 de setembro

O Centro Acadêmico Livre de Jornalismo organiza anualmente palestras, mesas de discussão e minicursos gratuitos como extensão da Universidade. Este ano, os alunos trazem o cronista Marcelo Rubens Paiva, o correspondente internacional Gustavo Sierra do jornal argentino Clarín e a equipe do programa Profissão Repórter.
Todas as atividades são gratuitas e acontecem no Centro de Comunicação e Expressão (CCE/UFSC). Acesse o site www.semanadojornalismo.ufsc.br para conhecer a programação completa.

CONVIDADOS
Siga-nos no twitter @semanadojor para saber dos últimos confirmados
Sérgio Vilas Boas /// Autor de Biografismo: Reflexões sobre as Escritas da Vida (2008) e Os Estrangeiros do Trem N (prêmio Jabuti de reportagem em 1998) e diretor editorial da Associação Brasileira de Jornalismo Literário
Cassiano Machado /// Diretor editorial da Cosac Naify, escritor do grupo fundador da revista Piauí e ex-editor-chefe da revista Trip
Marcelo Rubens Paiva /// Colunista do Caderno 2 do Estado de S. Paulo e escritor de oito obras, entre eles Feliz Ano Velho e Malu de Bicicleta
Equipe do Profissão Repórter /// Jornalistas recém-formados Thaís Itaqui e Felipe Gutierrez, e o cinegrafista Mikael Fox
Gustavo Sierra /// Correspondente de guerra e vice-secretário de redação da editoria Mundo do jornal argentino El Clarín


MINICURSOS
Inscrições abertas a partir do dia 15 de setembro no site www.semanadojornalismo.ufsc.br
After Effects /// Professor Augusto Veiras
Charges /// Professor e chargista Clovis Geyer
Crítica Cultural /// Beatriz Cabral (Crítica teatral), Fábio Bianchini (Crítica musical) , Victor da Rosa (Crítica literária), Mauro Pommer (Crítica cinematográfica)
Desenvolvimento de Projetos Editoriais /// Débora Horn
Locução /// Professor Áureo Moraes (Jornalismo UFSC) e Jaqueline Ijuim
Noções jurídicas e econômicas para jornalistas /// Professor Roberto Meurer, Economia/UFSC; João dos Passos, Direito/UFSC
Produção de Perfis /// Professor Jorge Ijuim, Jornalismo/UFSC
Técnicas de Entrevista /// Jornalista Míriam Santini de Abreu
Videoclipe /// Professora Aglair Bernardo, Cinema/UFSC

MESAS DE DISCUSSÃO
Leia no site a programação completa das mesas
Narrativas do fato: crescimento do mercado de livros-reportagem /// Sérgio Vilas Boas, Klester Cavalcanti e Cassiano Machado
Na era da interatividade: exploração de recursos multimídia no jornalismo online /// André Deak, Gustavo Sierra e Cláudia Quadros
Reciclagem de ideias: a busca pelo discurso sustentável /// Miriam Santini, Paula Scheidt e Pablo Gomes

Mais informações:
www.semanadojornalismo.ufsc.br
semanadojor@gmail.com

Realização:
Centro Acadêmico Livre de Jornalismo Adelmo Genro Filho
www.calj.ufsc.br

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Espírito de feriado

Coisas do feriado... no post abaixo está o retrato do que um feriadão faz com a criatura.

Ontem era segunda-feira, mas, prá mim, parecia domingo. Curioso é que nenhum dos visitantes habituais que sempre comentam (são poucos, mas fiéis) notou o deslize. Deviam estar no espírito de feriado também. Quem percebeu e me alertou, foi o Carmelo Cañas que, apesar de torcer pro time errado, é gente boa. (valeu pelo aviso!)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Chandler para animar

Um pouco de Raymond Chandler para animar a tarde de domingo. "A Irmãzinha" (The Little Sister - 1949)

(...) Ela fechou a bolsa violentamente, com o dinheiro dentro.
- Não vou esquecer seus modos rudes - ela disse, entre os dentes. - Ninguém no mundo jamais falou comigo como você.

Fiquei de pé e caminhei casualmente até a ponta da mesa.
- Melhor não pensar muito nisso. Pode começar a gostar.
Avancei e tirei os óculos dela de um golpe só. Ela deu meio passo para trás, quase tropeçou, e eu pus um braço ao redor da sua cintura, por puro instinto. Seus olhos cesceram, ela pôs as mãos contra o meu peito e me empurrou. Eu já tinha sido empurrado com mais força por um gatinho.

- Sem o disfarce esses olhos são realmente algo - eu disse numa voz admirada.
Ela relaxou e deixou a cabeça cair para trás e os lábios entreabriram-se um pouco.
- Imagino que faça isso a todas as clientes - falou, macio.
As suas mãos agora estavam caídas junto ao corpo. A bolsa bateu contra a minha perna. Ela soltou o seu peso no meu braço. Se ela queria que eu a soltasse, os sinais que dava eram bem contraditórios.

- Só não queria que você perdesse o equilíbrio - falei.
- Eu sabia que você era do tipo atencioso.
Ela relaxou ainda mais. Sua cabeça se reclinou mais. Suas pálpebras caíram, tremelicaram um pouco, e seus lábios abriram-se. Neles se via aquele sorriso indefeso e provocativo que não precisa ser ensinado por ninguém.
- Imagino que pense que fiz de propósito - ela disse.
- Fez o quê de propósito?
- Tropecei, mais ou menos.
- Bem...

Ela pôs um braço rápido ao redor do meu pescoço e me puxou na sua direção. Então a beijei. Era isso ou dar um porre nela. Ela empurrou com força a boca contra a minha por um longo momento, e então, calma e muito confortavelmente, se imiscuiu entre os meus braços e se aninhou. Deixou escapar um suspiro longo e dócil.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Realidade

O Amilton (valeu pela visita!) me questiona se o post abaixo é jornalismo. Não é. Até porquê este blog não é jornalístico. É apenas feito por um jornalista.

Volta e meia, falo sobre jornalismo. Critico, expresso minha opinião sobre jornalismo e notícias. Houve uma época, em que fui repórter de política, que me arrisquei a tecer comentários e a divulgar informações. Mas foi um mero ensaio, um exercício da profissão. Hoje em dia, afastado das redações, utilizo o blog muito mais como uma ferramenta de comunicação e de higiene mental. Por aqui mantenho contato com amigos espalhados pelo mundo, falo do que quiser, dos assuntos que me agradam e acabo misturando esporte com rock and roll, cinema com política, fotografia com seriados de TV. É meio bagunçado, reconheço, mas prefiro assim. Se um dia eu decidir - e tiver tempo - para fazer jornalismo via blog, será em outro endereço, com outro formato. Mas nem creio ter capacidade para isso.

Blogs jornalísticos existem vários. Particularmente, recomendo os que acompanho quase que diariamente, como os dos colegas Marcelo Tolentino, Alexandre Gonçalves, Moacir Pereira, Paulo Alceu, Upiara Boschi e Roberto Azevedo (e sei que estou esquecendo vários outros neste momento). Uso a "marca" "Ficção ou Realidade" para externar fatos que podem ou não ser verídicos. Normalmente, são baseados em coisas que vi ou ouvi. Outras são meramente fruto da imaginação. Então, Amilton, o post citado não serve à ninguém em especial. Este blog não tem a função de "servir" a terceiros.

Ficção ou realidade V

Integrante da Executiva Municipal de determinado partido recebe convite para reunião na casa de uma antiga figura da cena política. Um nome que teria interesse em entrar na legenda, apesar de forte reação contrária, graças à algumas amizades comprometedoras. Muito comprometedoras.

Se fosse comigo, levaria um gravador. Talvez, dois.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

As pontes sumiram!

Quando o ônibus saiu do Túnel Antonieta de Barros saltou aos olhos a imagem enigmática do nevoeiro sobre a baía entre a ilha e o continente. As pontes Pedro Ivo e Colombo Salles simplesmente sumiam, ao meio, dentro de uma nuvem espessa e branca.

Teria Florianópolis virado cenário do filme "O Nevoeiro"? Aquele baseado no conto "The Mist", do escritor norte-americano Stephen King. Cheguei na assessoria de imprensa certo de que as imagens abaixo já estariam prontas. Osvaldo Nocetti, o Coca, nosso fotógrafo, estava no topo do prédio registrando o curioso momento. Olho clínico de quem abrilhantou as páginas do jornal A Notícia por 25 anos. Uma pena que, após ter sido homenageado por tanto tempo de serviços prestados, a empresa simplesmente o tenha dispensado.

Fotos: Osvaldo Nocetti/Divulgação




quinta-feira, 27 de agosto de 2009

On the road

Desde outubro de 2008 trabalho como assessor de imprensa da Secretaria de Estado da Educação. Não é a tranquilidade que muitos imaginam, bem pelo contrário. A grande vantagem, talvez, seja a oportunidade de conhecer boa parte do Estado.

Mesmo que às pressas, só de passagem, pois sempre é aquela correria de acompanhar agenda do secretário e, várias vezes, do governador, é ótimo ver locais que só tinha ouvido falar ou lido nas aulas de geografia no velho Curso Primário da antiga Escola Básica Arcipreste Paiva, o popular Colégio das Freiras, em Curitibanos.

Nestas viagens é um tal de reunião com prefeito, inauguração de obra, visita em Gerência Regional, entrevista, espera em aeroporto, reserva em hotel e por aí vai. Já pensei em fazer um "diário de bordo", mas sempre falta tempo, pois normalmente, no final de cada dia, a equipe tá no bagaço. Mal dá tempo de tomar uma cerveja e comer algo para dormir, pois no dia seguinte continua o roteiro no interior ou é hora de encarar a estrada e retornar para casa.

Quem sabe com este post eu me anime. Por hoje, registro as cidades onde já passei nestes 10 meses (está na ordem cronológica). Os nomes destacados com o asterisco representam lugares em que jamais havia ido:

Jaraguá do Sul
Bocaina do Sul *
Itajaí
Blumenau
Canoinhas
Videira *
Fraiburgo
Joinville
Pomerode *
São João Batista
Rio do Sul
Ituporanga *
Guaramirim *
São Bernardino *
Jupiá *
São Domingos *
Ipuaçu *
Entrerios *
Faxinal dos Guedes *
Lajeado Grande *
Marema *
Chapecó
Bela Vista do Toldo *
Balneário Camboriú
Indaial *
Timbó *
Tubarão
Santa Cecília
Monte Castelo *
Mafra
São Bento do Sul *
Imbituba
Balneário Barra do Sul *
São João do Itaperiú *
Irineópolis *
Calmon *
Caçador
Ponte Serrada *
Xavantina *
Lages
Quilombo *
Arararanguá *
Rancho Queimado *

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Não aguento mais...

...ouvir falar sobre o sumiço do Belchior

...ouvir falar sobre a briga da Lina e da Dilma

...ouvir falar sobre o destino da Tríplice Aliança

...ouvir falar sobre a vontade do Dário Berger ser governador

...ouvir falar sobre a agressão à professora do Instituto Estadual de Educação

...ouvir o chororô dos alvinegros

...novelas da Globo

...a disputa estúpida da Globo com a Record

...gastrite

...gripe

...os cachorros da vizinhança

...os cachorros do pet shop aqui embaixo do prédio

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Cachorro voador

O cachorro que mora ao lado do aeroporto de Caçador. Fiquei em dúvida se ele treinava para tentar pegar algum vôo à base de mordidas.

domingo, 23 de agosto de 2009

Desabafo colorado II

Eu não disse? Ficar reclamando da arbitragem não ajuda. Tem é que jogar futebol. Parabéns ao Palmeiras.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Desabafo colorado

De uns tempos para cá o meu tive virou freguês do Corinthians. E, a cada nova derrota, é a mesma choradeira: "a arbitragem favorece o Corinthians". Ora, tenham vergonha na cara! Que tal jogar futebol de mais e falar de menos?

E isso vem desde aquele fatídico ano em que roubaram tudo e deram o título para o clube paulista. Sim, o Tinga não fez o pênalti. E daí? Se o Inter fosse melhor mesmo, naquela partida, teria vencido. Não ganhou e pronto. E em todas as derrotas seguintes foi a mesma coisa. Ficaram todos mascaradinhos por causa daquele primeiro semestre brilhante e acharam que já eram campeões da Copa do Brasil. Pé no chão e bola na rede, moçada. Futebol arte é a putaqueospareo! O negócio é ganhar. Em futebol, ganha é quem vence, não quem joga bonito.

E tem mais, campeão em 2009? Só se for no par ou ímpar. Enquanto não criarem jeito de time grande, vai ser outro ano Cavalo Paraguaio.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Eu twitto, tu twittas...

Finalmente me rendi e entrei no tal Twitter. Já disse aqui antes, sou meio anti-novidades tecnológicas. Mas ficou claro que a ferramenta é boa, as informações começam a chegar instantânea e incansavelmente.

Obviamente, do mesmo modo que tudo na Internet, vem muita coisa desnecessária. O camarada coça o cotovelo e avisa à sua rede. Mas basta filtrar os contatos e a coisa melhora. Já achei até o mestre Nilson Lage, lendário professor de Jornalismo que me ensinou a escrever. Infelizmente, não escrevo tão bem quanto deveria e o mestre sequer deve lembrar de mim. Garanto que qualquer matéria minha seria imediatamente hiper copidescada por ele.

Voltando ao Twitter, o Bonassoli está neste link.

domingo, 9 de agosto de 2009

Não moro mais no Continente. É uma pena, pois sempre gostei muito mais do lado de lá da ponte (apesar daquele clube futebolístico lá instalado). Vivi o final da adolescência no espetacular Balneário. Depois migrei para a Coloninha. Muitas histórias nos dois locais, inúmeros amigos.

Agora tenho ido pouco para lá. A falta de tempo e o trânsito, cada vez mais caótico, me atrapalham (ou alguém gosta de encarar a fila na ponte - vejam só! fila na ponte, isso era coisa dos anos 80!!). Mas não esqueço daquele pedaço maravilhoso de Florianópolis. E fico aqui pensando... e a tal Beira-Mar Continental? Quando vai ficar pronta? Pô! o Dário Berger já tá querendo ser governador, vai completar o primeiro ano do segundo mandato e nada da tal via ser concluída.

Só pode ser brincadeira...

sábado, 8 de agosto de 2009

Menos, Parreira, menos

O Parreira dizer que o Avaí é o time mais surpreendente do Campeonato Brasileiro eu até entendo. Afinal, um clube sem qualquer tradição na elite do futebol nacional arrancar 5 vitórias e um empate na sequência, é mesmo uma surpresa. Obviamente, não estou levando em conta o jogo de hoje contra o Santos, que está em andamento e o clube catarinense vai perdendo por 1 a 0.

Agora, daí para o ex-técnico da Seleção Brasileira dizer que o Marquinhos é o melhor do País na sua posição, acho um exagero. Além de mascarado, o Marquinhos não faz muito mais do que sua obrigação. Foi excelente para a conquista do Campeonato Catarinense e muito bom na subida para a Série A. Mas, se fosse tão craque quanto todos alardeiam, não estaria no Avaí, nem no Brasil. O grupo avaiano é limitado, não se discute isso. Uma pena que a direção do clube e os parceiros da LA Sports não tenham investido em um jogador de maior qualidade, o famoso "matador". Aquelas três primeiras rodadas, que eram vitórias avaianas, acabaram não acontecendo justamente pela ausência de um craque. É de se reconhecer o esforço do grupo, valorizar o que estes atletas vêm fazendo desde o Estadual, mas é pouco.

A torcida quer mais. Precisa de mais. Tomara que o técnico Silas permaneça para a próxima temporada, por mais que eu ache isso muito difícil acontecer. Resta torcer pela manutenção da boa campanha, pela permanência na Série A, quem sabe uma vaga na Sul-Americana e, principalmente, por um aporte financeiro que permita melhorias no elenco azurra.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Em terra de cego...

A bancada do PT no Senado resolveu abrir fogo contra José Sarney. Me perguntava quanto tempo mais levariam para fazer isso. As denúncias contra o ex-presidente tornam insustentável o apoio descarado que o atual presidente do Brasil - o petista Luis Inácio Lula da Silva - oferece ao manda-chuva do Senado.

Mas Lula mantém os afagos ao chefete do Maranhão independente de qualquer coisa. Qual o motivo? Tudo para evitar a CPI da Petrobras? Uma pena é o povão - que assegura o índice de aprovação de Lula - não ler jornais e não assistir telejornais. Enquanto Faustão e novela das 8 forem os "grandes" programas culturais desta nação, Sarney nada tem a temer.

sábado, 18 de julho de 2009

I still wanna rock!

O YouTube é uma maravilha. Nos permite ver e ouvir coisas que antes só podíamos imaginar. Um exemplo são os shows do Twisted Sister, citado no post anterior. Mas, há momentos em que o YouTube "sucks".

O nobre Marco Zanfra alertou que os vídeos postados anteriormente estavam "fora do ar". Não seja por isso, Zanfra, troquei os clipes originais por versões ao vivo de "I Wanna Rock" e o clássicaço "We´re Not Gonna Take It". A última, por sinal, no Wacken Open Air, "O" festival.

De certo modo, é uma pena, pois os clipes originais são hilários. Mas quem se importa? o que interessa é o rock rolando.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

I wanna rock!!!

Segunda-feira foi o Dia Internacional do Rock. Fiquei horas tentando achar um vídeo que representasse rock de qualidade. Lembrei de uma banda que virá ao Brasil - aparente e infelizmente, para só uma apresentação - e fui atrás do som. Acabei desistindo, pois não encontrava o clipe original.

Hoje, por acaso, achei o dito cujo

Com vocês, Twisted "fuckin' Sister": "I Wanna Rock"


De brinde, "We´re Not Gonna Take It"

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Túnel do tempo

Hoje voltei, após quase um ano, ao consultório do doutor Ademar Valsechi, oftalmologista da família há... sei lá... mais de 20 anos. Estranhei que, apesar do mesmo jeito de sempre, do mesmo tom de voz e modo educado de tratar a gente, ele envelheceu. Lembrei da primeira vez que consultei com ele, mas não recordo qual era a graduação dos meus óculos de então.

Recordo agora de um episódio da série "Túnel do Tempo", que assisti quando era piá, em Curitibanos. Talvez uns 6 ou 7 anos. Os dois personagens, perdidos no tempo, foram parar em Pearl Harbor, exatamente no dia do famigerado ataque da Força Aérea japonesa. Um deles acaba encontrando a própria família, revê os pais e encontra a sua versão criança. Vem à mente que, muitos anos depois, isso já era 1990 ou 1991, na casa do Alex Caramez, ali no Balneário, estávamos assistindo TV a cabo, e poucos tinham acesso à tal modernidade em Florianópolis. Quando deu a propaganda que "Túnel do Tempo" seria exibido em seguida, comentei com o Alex sobre o tal episódio de Pearl Harbor. Coincidência pura, minutos depois, o canal pago transmitiu o mesmo episódio.

Lembro em detalhes de uma visita do padrinho Pedro na casa da minha avó Iracema, em Curitibanos. Era 1976 e eu brincava quando ele chegou junto com meu pai. Subiu as escadas com aquele sorriso infindável e mexeu no meu cabelo.

- E aí, piá? Brincando?


Lembrança: Os cientistas Tony Newman e Douglas Phillips antes de uma longa jornada pelo tempo

Minha mãe diz ser impossível eu ter esta memória, pois eu tinha apenas 4 anos de idade. Nem meu padrinho nem minha saudosa e amada avó estão vivos para confirmar tal lembrança.

A cada dia me surgem mais destas memórias, coisas da infância, de muitos anos, de décadas passadas. Detalhes das aulas na Escola Básica Arcipreste Paiva, o popular "Colégio das Freiras", também em Curitibanos, onde estudei entre os 5 e 10 anos de idade. Poderia contar aqui vários episódios, mas o sono me atrapalha. Só não consigo lembrar do que conversei na sexta-feira passada com meus colegas de trabalho. Também não sei mais quando foi a última vez que fui ao cinema, ou quando estive na casa da minha sogra. Tento me esforçar, mas saber quando passei por São Paulo recentemente é um problema. Também já desisti de tentar saber datas de aniversários. Então, caros amigos, não fiquem chateados se os esqueci. Nem o da minha noiva eu consigo decorar. E, espero, acho que ela, passado pouco mais de um ano, já se acostumou e sabe que não é má vontade minha.

Há algum tempo tenho enfrentado esta falta de memória recente. Assustado, afinal há histórico de doenças neurológicas graves em um lado da família, fui ao médico há umas duas (?), três (?) semanas. Me garantiu que não há com o quê me preocupar. Mas, por via das dúvidas, encomendou um eletroencéfalograma, cujo resultado busco amanhã pela manhã.

É estranho ter 36 anos e encarar uma parada destas. Eu mesmo tento fazer piada, mas já não consigo mais me fazer rir.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Questões sobre Lost

Respondendo rapidinho à dois questionamentos sobre o post anterior:

a) Marcelo, do mesmo modo que os demais seres humanos, tenho uma hora de almoço, não importa em qual faixa do dia ela aconteça. Assim posso, por exemplo, atualizar o blog. :)

b) Zanfra, os três primeiros são os dias que faltam, os dois últimos, as horas. Namastê!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Falta muito, Papai Smurf?

Uma bobagem nerd que achei na rede...

a contagem regressiva para a sexta e última (será?) temporada de "Lost".



Estamos aguardando.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Retratos II

Fotos: Alessandro Bonassoli

Ribeirão da Ilha: Silêncio


Outono: Solidão no frio


Ainda Ribeirão: Ângulos


Mar: Linha de fuga


Centro: Entre os prédios, a velha Catedral

terça-feira, 30 de junho de 2009

Retrato do passado

Celso Martins prestou mais um serviço de utilidade pública ao jornalismo catarinense em um post no seu blog. Reuniu várias fotos que retratam vários colegas que trabalharam no saudoso O Estado.

A imagem abaixo, creio, seja de um período entre 1995 e 1996. Além do titular deste blog - em versão slim, em pé, no meio da redação, já preocupado com a demora da turma da manhã em ir embora para conseguir um computador onde pudesse "remar" as pautas do dia - aparecem o saudoso Miro (em primeiríssimo plano), os diagramadores Mari, Maria Viccari e Alexandre, e as repórteres Rejane Wilke, Christiane Congro, Marta Scherer (que, salvo engano, à época já era editora) e Marlene Prestes.



Lá no blog do Celso há vários outros registros, uma coleção e tanto dos bons tempos do "Mais Antigo".

sábado, 27 de junho de 2009

Faith No More sempre!

A espera parece estar perto do fim.
O Faith No More voltou à ativa, como se pode notar no vídeo abaixo, onde os caras detonam as usual em "The Real Thing", durante o Download Festival deste ano. Li algo sobre uma tour latino-americana em novembro.

Não posso perder isso.



"I know the feeling
It is the real thing
The essence of the soul

The perfect moment
That golden moment
I know you feel it too

I know the feeling
It is the real thing
You can't refuse the embrace...

NO!

It's like the pattern beneath the skin
You gotta reach out and pull it all in
And you feel like you're too close
So you swallow another dose

The pinnacle of happiness
Filling up your soul
You don't think you can take any more
You never wanna let go

Cause it's the root of experience
The most basic ingredients
To see the unseen glitter of life
And feel the dirt, grief, anger and strife

Cherish the certainly of now
It kills you a bit at a time
Cradle the inspiration
It will leave you writhing on the floor...

This is so unreal,
What I feel,
This nourishment,
Life is bent,
In to a shape,
I can hold,
A twist of fate,
All my own,
Just grit your teeth,
And make no sound,
Take a step away
And look around,
Just clench your fist,
And close your eyes,
Look deep inside,
Hypnotize,
The whisper is,
But a shout,
That's what it is,
All about,
Yes, the ecstasy,
You can pray,
You will never let,
It slip away,

Like the sacred song that someone sings through you
Like the flesh so warm that the thorn sticks into
Like the dream you know one day will come to life
Try to hold on just a little longer, longer, stronger

It's the jewel of victory
The chasm of misery
And once you have bitten the core
You will always know the flavor

The split second of divinity
You drink up the sky
All of heaven is in your arms
You know the reason why

It's right there, all by itself
And what you are, there is nothing else
You're growing a life within a life
The lips of wonder kiss you inside
And when it's over the feeling remains
It all comes down to this
The smoke clears, I see what it is
That made me feel this way...

I know the feeling
It is the real thing
The essence of the soul

The perfect moment
That golden moment
I know you feel it too

I know the feeling
It is the real thing
You can't refuse the embrace...

This is so unreal,
What I feel,
Flood, sell your soul,
Feel the blood,
Pump through your veins,
Can't explain,
The element that's everything,
Just clench your fist,
And close your eyes,
Look deep inside,
Hypnotize
Yes, the ecstasy,
You can pray
You will never let it slip away
Yes, the ecstasy,
You can pray,
You will never let it slip away
You will never let it slip away
You will never let it slip away

Like the echoes of your childhood laughter, ever after
Like the first time love urged you to take it's guidance, in silence
Like your heartbeat when you realize you're dying, but you're trying
Like the way you cry for a happy ending, ending...

I know the feeling
It is the real thing"

Jacko

Me perguntaram sobre o Michael Jackson...

ué? o que posso dizer? Lamento pela família dele, pelos fãs. Lamento por ele que, inegavelmente, foi um gênio das artes. Um dos "completos": cantor, excelente intérprete, compositor, marketeiro, há quem diga que foi até um bom ator. Na noite em anunciaram sua morte vi a jornalista Ana Maria Bahiana comentando a carreira e a vida do cara na Globo News. Ela largou uma frase com a qual concordo amplamente: não chegamos a ver todo o potencial criativo de Jackson. A sua fase megalomaníaca privou o mundo de outros acertos como o álbum "Thriller" ou... vá lá.. "Bad".

Uma pena que todos aqueles problemas familiares que todos já falaram e debateram tenham prejudicado sua personalidade. Perde a música, perde o mundo pop (que está um lixo se comparado com a fase áurea dele). Nunca fui fã do cara, mas sei que Jackson tem várias pérolas ao longo de sua discografia. "Off The Wall" e "Thriller" são excelentes! A fase inicial, ainda como Jackson 5 é indiscutível, excelência pura.

Com a morte do Jacko, sobra uma mixaria de músicos/artistas completos, daqueles capazes de hipnotizar multidões durante gerações criando obras realmente relevantes... sei lá, sobraram os Stones e a Madonna (estou falando, obviamente, apenas sobre música pop).

Sobre uma nota de março e uma reclamação

Hoje cedo li um comentário sobre um post do último dia 6 de março. A pessoa não se identificou, optou pelo anonimato. Mas, democracia é - também - para isso mesmo. Não vi mal algum na réplica do leitor e nem me senti ofendido, então, aceitei o comentário. A quem interessar posta, basta clicar nos arquivos, ali no menu ao lado, navegar até março e conferir.

No texto em que relato a impossibilidade de Florianópolis receber um show do grupo The Beats, especializado em covers dos Beatles, o leitor questiona as frases: "Aquela banda cover dos Beatles que, supostamente, seria "a melhor do mundo"?" e "é um tanto quanto exagerado para uma banda cover". A partir daí me questiona quantas bandas do estilo eu conheço, qual a melhor na minha opinião, entre outras indagações.

Ao leitor, ao qual agradeço o privilégio da visita, da leitura e da crítica, digo que:

a) não dito regra ou norma alguma
b) não sou mestre em julgar se qualquer artista deve ou não se apresentar neste ou naquele lugar
c) não tenho poder algum de julgar nada nem ninguém
d) e, mais do que tudo isso, não tenho nada contra os Beatles, os The Beats ou seus fãs. O leitor não me conhece, então também não é obrigado a saber que sempre defendi toda e qualquer manifestação artística - principalmente no setor música - por mais que não seja do meu gosto
d) os Beatles não estão na linha musical da qual sou fã, mas os respeito muito, pois, sem eles, o estilo musical que eu gosto jamais existiria: o rock pesado só está aí até hoje graças ao Black Sabbath, e este só surgiu pois Ozzy Osbourne É fã dos Beatles
e) também quero que Florianópolis - uma cidade com atrações culturais tão raras - receba sempre os The Beats
f) meu post sobre a falta de um local adequado para o show dos The Beats era justamente para alertar que a cidade estava perdendo a chance de ver a banda citada
g) além disso, este é um blog pessoal, no qual eu posso escrever o que bem entender, mesmo que fosse uma crítica à banda The Beats, o que não foi o caso, apesar de eu realmente achar exagerado o rótulo que concederam ao grupo (algo que não inviabiliza a importância do The Beats, afinal é uma mera opinião minha e de mais ninguém)

Espero que tudo esteja esclarecido. Novas críticas, por favor, "cartas para a redação".

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Novidades sobre o caso de O Estado

A gerente de patrimônio cultural da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Karla Fonseca, informou hoje à tarde, ao grupo História e Patrimônio da Udesc, e aos jornalistas que se mobilizaram em favor do salvamento do acervo do jornal O Estado, que "a situação já não é mais tão alarmante".

Nos escombros do que um dia foi o jornal, na rodovia SC-401, sintomaticamente em frente ao cemitério Jardim da Paz, ela soube que "muitas pessoas passaram por ali entre segunda e hoje para verificar a situação". Karla também apurou que José Matusalém Comelli, antigo dono de O Estado, esteve no local horas antes. "Levou parte do acervo para a fábrica de bordados de sua ex-esposa (Hoepcke Bordados), onde ficará guardado por enquanto. O Sr. Comelli foi motivado pelas inúmeras denuncias de abandono que estão circulando por blogs e pelas diversas listas de discussões", revela a mensagem da gerente.

Karla revelou também a explicação que obetve para as fotos, contatos e negativos jogados pelo chão. O acervo fotográfico estaria encaixotado para ser levado para a fábrica. Mas, "durante o final de semana, a empresa foi invadida por ladrões que roubaram esquadrias, fiação... Não tendo onde carregar os objetos do furto, eles pegaram as caixas de papelão onde estavam as fotos e as jogaram no chão". A fonte da gerente é um senhor que esteve o dia todo no local. Segundo ele, as fotos teriam sido novamente encaixotadas e levadas para a fábrica de bordados. "Me mostrou ainda as condições de parte do acervo que irá amanhã para o mesmo destino. Estão numa sala fechada, parte em caixas de arquivo e parte em caixas de papelão. De forma geral, estão em bom estado", comentou Karla.

"Nas salas abandonadas, hoje tinha alguns papeis pelo chão, máquinas e muito entulho. Consegui um telefone do antigo diretor do jornal, que também está 'cuidando' do acervo, segundo este senhor. Tentei entrar em contato para saber o destino que será dado a documentação, mas o telefone estava desligado. Continuarei tentando e qualquer novidade os informo", concluiu a gerente.

Tudo isso é um atenuante. Mero paliativo. E, depois de tudo, de tantos erros por parte do Sr. Comelli, só acreditarei que tais medidas serão tomadas quando houver uma atitude prática, pública, transparente e eficiente.

Reflexos

Nem tudo o que se vê, se entende. Nem tudo o que se vê, é.

Foto: Alessandro Bonassoli

Justiça seja feita

Falha deste blog ao não registrar o autor do vídeo incluído há dois posts. O colega Ozias Júnior, guerreiro com o tradicional jornal Biguaçu em Foco (www.jbfoco.com.br) e velho parceiro do heavy metal na Grande Florianópolis, teve o brilhante insight de fazer JORNALISMO ao registrar e denunciar o descaso, a incompetência e a malvadeza que fizeram com a memória pública catarinense.

Tal atitude merece destaque, premiação, reconhecimento e honra. Obviamente, Ozias é DIPLOMADO pelo Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, de uma época em que não havia tantos computadores, tanta parafernália eletrônica, de uma fase em que os que ingressavam naquela instituição queriam ser JORNALISTAS.

A segunda parte da vídeo-reportagem pode ser vista aqui:

terça-feira, 23 de junho de 2009

Mais uma chance para a memória catarinense

Surgiu uma esperança na luta para evitar o completo desaparecimento do arquivo fotográfico do jornal "O Estado", citado no post anterior. O Grupo de História e Patrimônio da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e um grupo de jornalistas independentes se uniram para ir atrás de amparo legal e de tornarem público o que restou do outrora melhor periódico catarinense.

O primeiro reforço será a participação da gerente de patrimônio cultural da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Karla Fonseca. Ela deve ir amanhã, dia 24, no que restou das instalações do "Mais Antigo", na SC-401, no bairro Monte Verde para conferir in loco a dramática situação e o descaso com artigos que contam a História de Santa Catarina. Depois disso, a idéia é que ela tome as devidas e possíveis providências legais para que o governo estadual consiga, ao menos, em princípio, garantir que os filmes e contatos fotográficos que estão lá jogados, abandonados, esquecidos, possam ter outro destino.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Dor

Tristeza e dor. Relato em vídeo do final melancólico do jornal "O Estado", saudoso periódico catarinense que foi levado à falência de modo vergonhoso e lamentável.

Enquanto jornalista e ex-repórter do popular "Mais Antigo" registro a revolta e a dor profunda ao ver um ícone do jornalismo catarinense terminar deste modo. A dor é intensa, fria e cortante. É como ver um parente morrer.



O vídeo surge justamente em um momento complicado para nós jornalistas, que vimos nosso esforço e nosso diploma serem rebaixados pelos supremos ministros. A morte de O Estado vinha se anunciando há anos e a agonia que parecia ser infindável se completa agora. Passar em frente ao prédio, na SC-401, será sempre um golpe certeiro em todos os que amaram O Estado, em todos os que ali dedicaram parte de suas vidas e em todos os que têm tinta de jornal correndo nas veias.

Eu trocaria todo o dinheiro que o Sr. José Matusalém Comelli ainda me deve por um passe de mágica que fizesse o tempo voltar e apagar os erros que culminaram no assassinato do "Mais Antigo".

Bolo de baleia

Detalhe do bolo comemorativo dos 51 anos de emancipação da cidade de Imbituba, no Sul de Santa Catarina. Conhecido como berçário natural das baleias francas, o pujante município é outro cartão postal do Estado. E, pelo visto, conta com gente criativa.

Foto: Alessandro Bonassoli

Data querida: Trocadilho visual

Vale ressaltar que nenhum animal sofreu para a produção desta imagem.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Retratos

Fotos: Alessandro Bonassoli

Fantasma: Parede pichada em Joinville revela um terrível sinal de que a intolerância continua viva


Inviável: Proibida e impossível ultrapassagem, em algum trecho de Santa Catarina


Modelo: Arte bem humorada de alunos da faculdade Avantis, de Balneário Camboriú


Sem respeito: Descontrole na rodovia em Barra Velha


Licencinha: Manobra arriscada durante a Feijoada do Toninho Neves, em Joinville