segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Em obras



Um dos símbolos de Florianópolis, a Catedral Metropolitana ainda está em obras de restauração. Há algumas semanas, notei a estrutura que garante o trabalho dos operários que recuperam esta obra de arte no alto das duas torres.

Somente no último sábado criei vergonha e fui lá registrar a imagem. Com as novas e temporárias formas, as torres me fazem lembrar de construções orientais. Chinesas, talvez.

O futuro está logo ali na frente

Li uma notícia no blog Update or Die que me fez pensar sobre o quê 2008 nos reserva em termos de tecnologia. O texto afirma que "a Continental Airlines está testando o Paperless Boarding Pass (cartão de embarque sem papel, em inglês) no Aeroporto Internacional George Bush, nos Estados Unidos" durante 3 meses. A canadense Air Canada vem trabalhando com esta ferramenta desde setembro deste ano.

"O cartão de embarque é enviado para o celular ou smartphone do passageiro, que o exibe na tela do aparelho, antes de pegar o vôo. O sistema escaneia a imagem na tela e lê o código de barras, que contém informações sobre o passageiro e o vôo", explica a notícia. Nos Estados Unidos, todas as empresas aéreas devem adotar o sistema até 2010.

Depois que os celulares passaram a ser algo tão comum quanto andar de bicicleta, parece que suas utilidades tendem a não parar de aumentar. E eu que achava que usar o celular como cartão de crédito era o máximo. Com tantas coisas boas que inventam - ainda que para situações não tão prioritárias - bem que poderiam "inventar" as curas para o câncer e a Aids, por exemplo. Ou será que é sonhar alto demais?

Falando em futuro, em 2008 e em esperança por um mundo melhor... Feliz Ano Novo para todos nós. Que a próxima temporada possa trazer melhores notícis para todos.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Socorro!!!

Alguém, pelamordedeus, desliga o verão!!!

São 33 graus, mas a sensação térmica deve ser de uns 42 graus. Cruzei o Centro, da sucursal do jornal A Notícia, na Crispim Mira, até o Ticen, na Baía Sul, a pé entre às 15h e 15h40. Um trajeto que, normalmente, levaria uns 25 minutos. Não deu. Fui obrigado a parar no espetacular Keko, em frente à Câmara dos Vereadores. Desta vez, não para saborear os pastéis fabulosos ali preparados (com este calor, seria loucura). Era preciso matar a sede.
Em todas as ruas, havia sempre, no mínimo, umas três pessoas tomando água, refrigerante, cerveja ou suco para tentar se reidratar. Na Praça XV, a turistada não sabia se observava as obras de restauro da Catedral ou se procurava um boteco para tomar uma.
A filial da ilha de "Lost" é, sem dúvida, uma filial do inferno. No sentido calourento da expressão. Se bem que, além das bruxas, certamente também há uns diabos à solta nesta cidade.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Papai Noel sob sol forte

Domingo, SC 401, Florianópolis. No posto da Polícia Militar Rodoviária, um Papai Noel enfrenta o calor de quase 30 graus. Espírito natalino em época de campanha contra a violência no trânsito.

Crédito de imagem: Alessandro Bonassoli

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Escrever para um, ser lido em dois

Sobre a manchete da capa, comentada dois posts abaixo, há um update a ser feito. Uma das retrancas da minha reportagem foi publicada na edição de hoje do Diário Catarinense. Acredito que aconteceu uma coincidência com os dois jornais apurando a mesma pauta. No Diário, a reportagem foi feita pelo colega Felipe Pereira.

O editor de lá optou por não me dar o crédito pela retranca. Até aí, normal. Não existe nenhuma obrigação para isso ocorrer. E, para mim, neste momento, o que importa é que a chefia note o meu trabalho. :)

sábado, 22 de dezembro de 2007

O tempo

Você sabe que está ficando velho quando...

seus pais completam 36 anos de casamento.

Na capa

Emplaquei a manchete de capa na edição de hoje do jornal A Notícia.

A pauta é um Projeto de Lei aprovado pela Assembléia Legislativa de Santa Catarina que proíbe a venda de bebidas alcoólicas nas rodovias estaduais. Quando recebi a pauta, antes do Grupo RBS (do qual o A Notícia faz parte) iniciar a atual campanha de conscientização sobre a violência nas estradas, não imaginei que rendesse uma capa. Contava com uma meia página. Mas o assunto se revelou mais interessante do que aparentava, rendeu até uma controvérsia, pois é óbvio que os comerciantes de "beira de estrada" vão perder muito dinheiro caso o governador sancione a lei.

Na matéria, obviamente, não posso emitir opinião. Mas aqui, tenho este direito. Sou favorável à iniciativa. Já que o ser humano é estúpido o suficiente para beber e dirigir, então que se proíba o acesso ao álcool nas estradas. Garanto que todos que já perderam alguém da família ou algum amigo por causa de um motorista imbecil e bêbado também vão aplaudir se esta legislação for sancionada, colocada em prática do modo correto e amplamente fiscalizada.

Em tempo, o "Especial" na assinatura do texto não inclui o repórter em nenhuma categoria de destaque. É somente o modo como o jornal classifica seus jornalistas free-lancers. :)

Natal em Florianópolis

O camarada Frank Maia dá um banho na charge de hoje. Captou a essência do Natal em Florianópolis: trânsito caótico, praticamente padrão Marginal do Tietê na hora do rush. Com esta badalação toda sobre as qualidades da capital catarinense, mais temporada de verão, a turistada vai entupindo o lugar, que mal tem estrutura para suportar a própria população.

Mas, sejam bem-vindos! Só cuidado com a chuva e o vento sul, sempre presentes em feriados, feriadões e férias em Florianópolis.

Em tempo, Feliz Natal e excelente 2008 para todos.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Grande oportunidade... que a maioria não vai ver

Só pode ser brincadeira... de gremista.
Um dos cinemas de Florianópolis, o do Beiramar Shopping, exibe nesta semana o documentário "Gigante - Como o Inter Conquistou o Mundo". Excelente para nós torcedores colorados. O único problema é que, além de ser somente três dias (hoje, quarta e quinta), são apenas três sessões. Nos horários mais impossíveis para quem... trabalha.
Cinema às 14h, 15h45 e 17h30 é para criança e para quem está de folga ou férias. Talvez tenham pensado nos turistas gaúchos que vêm para cá nesta época do ano. Olha, na boa, neguinho não vai deixar de ir à praia para ir ao cinema de shopping. Se ainda fossem torcedores de um time paulista, vá lá.

Compreendo que três dias sejam o suficiente, mas não ter nenhum horário no período da noite é sacanagem. É uma grande oportunidade para quem não pôde ver o time no Japão, durante a conquista do Mundial Interclubes da FIFA, no dia 17 de deembro de 2006. Pena que a maioria da torcida do Inter que mora em Florianópolis não terá como assistir.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Rivalidade desnecessária

E venceu quem foi melhor. Para desespero dos joinvilenses, o Colegial conquistou ontem, em Joinville, o título da Divisão Especial do Campeonato Catarinense de futsal. Ginásio lotado, torcida engasgada com o vice na Liga Nacional, o terceiro lugar nos Jogos Abertos de Santa Catarina e a desclassificação na fase inicial da Taça Brasil de Clubes. E, pior, no outro lado da quadra, um time de Florianópolis.

Em Santa Catarina, nada mais irritante do que a rivalidade de um lado só. Florianópolis e seus atletas não estão nem aí para o revanchismo das cidades do interior. E olha que eu nasci no interior. Há enraizado um sentimento de guerra, de repúdio por parte das cidades interioranas, normalmente lugares decentes e formadas por pessoas decentes. No esporte então, a coisa toma ares de Brasil x Argentina.

Ontem, no ginásio Ivan Rodrigues, o que se ouvia era "au, au, au, pau no ** da Capital!". Ora, tenham paciência! Era só um jogo de futsal. A repercussão hoje, no jornal A Notícia, cuja sede fica em Joinville, era apenas "o time perdeu", "o time precisa mudar". Em momento algum, destacaram a qualidade do Colegial. Um time que sempre viveu no amadorismo - pois Florianópolis não tem tradição nesta modalidade. Ou melhor, não tem torcida, o público daqui não se interessa por futsal, ao contrário do que acontece no interior, onde este esporte muitas vezes tem mais força do que o futebol e os ginásios vivem lotados até na mais fria noite de inverno.

Mesmo sem apoio financeiro, toda vida quase mendigando, o time bancado pelo Colégio Catarinense e capitaneado pelo incansável Valci Moreira, vem sempre chegando entre os quatro melhores do Estado, quer seja na Divisão Especial ou nos Jogos Abertos. No último ano, em uma parceria com um clube de futebol, veio o apoio de uma marca esportiva que levou o clube ao semi-profissionalismo e a tão sonhada vaga na Liga Nacional.

O ponto algo desta nova fase veio com a vitória de domingo, em casa, por 3 a 1, e a de ontem, em Joinville, por 2 a 1. É óbvio que o Joinville era o favorito, pois tem um investimento alto, jogadores de Seleção Brasileira. A torcida só esqueceu que, no esporte, ganha é quem vence. Não quem é o melhor na teoria.

Parabéns para o Colegial, que não conquistava um título do Estadual desde 1980. E, para o interior, passou da hora de acabar esta rivalidade estúpida e sem sentido. As origens disso, segundo o que eu ouvia quando era criança, em Curitibanos, vêm da política. Como Florianópolis é a Capital, "tudo" acontecia aqui e "nada ia para o interior". Faz sentido. Mas é preciso lembrar que MUITA gente do interior vem morar aqui, vem GANHAR DINHEIRO aqui, normalmente trabalhando em repartições públicas. E é preciso lembrar que a população daqui não tem culpa dos políticos do interior preferirem manter a capital aqui. Já tentaram uma vez mudar a sede do governo parao Planalto, mas quem impediu? foi a população? Não.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Alternativa positiva

Ao ler o resumo das notícias do fim de semana encontro uma que é boa. As máquinas caça-níqueis apreendidas pela Polícia estão sendo convertidas em computadores para estudantes da rede pública de Santa Catarina.

A idéia, segundo o jornal A Notícia, foi lançada pelo Ministério Público do Estado. Ao total, são 3,5 mil equipamentos do tipo que estão disponíveis para a conversão. Ao menos assim, o jogo ilegal e a criminalidade colaboram com a sociedade. Se bem que, o ideal, obviamente, era termos empregos decentes e educação para toda a população, algo que provocaria uma redução considerável na criminalidade. Mas isso é outro papo.

"No lançamento, três máquinas já convertidas no campus da Universidade do Sul do Estado de Santa Catarina (Unisul) de Araranguá e na Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC), de Criciúma, serviram como demonstração. Também foi assinado termo de cooperação técnica que prevê parceria entre as entidades", revela a matéria.

"No total, 66 instituições de ensino superior participarão do projeto, que envolve o governo estadual, a Universidade Federal (UFSC), o Sistema Acafe e a Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de SC (Ampesc). A conversão das máquinas será feita pelos alunos do ensino superior, explicou o professor da Unisul Juarez Bento da Silva. Ele aponta que a grande vantagem do projeto é que o custo da inversão dos equipamentos é muito baixo, cerca de R$ 24,00 – R$ 14,00 para o teclado e R$ 10,00 para o mouse, com o benefício de que muitas máquinas já têm estes acessórios".

A reportagem informa ainda que a idéia brilhante é do promotor de Justiça Alex Sandro Teixeira da Cruz. Em julho, com o auxílio da SATC – instituição de ensino ligada ao sindicato carbonífero -, o promotor queria dar novo destino a 800 máquinas de Criciúma e determinou inspeção para ver como funcionavam os aparelhos. Pronto! foi o suficiente para se descobrir que os caça-níqueis têm a mesma composição de um computador. "Sessenta computadores já estão em funcionamento em escolas de Criciúma e 200 em fase de adaptação em Palhoça. As máquinas foram adaptadas por alunos da SATC e oferecem jogos educativos que auxiliam na alfabetização, no aprendizado da matemática e de ciências, entre outras áreas", conclui o texto.

[Ouvindo: Plastique Noir - Those Who Walk By The Night - Álbum: Retratos Subterrâneos]

domingo, 2 de dezembro de 2007

A folga do folgado

Em meio a um churrasco no prédio onde mora o Clayton, na praia de Ingleses, foi possível flagrar a farra de um motorista folgado. O bate-papo com os amigos foi interrompido ligeiramente quando um cidadão - que, infelizmente, não consegui registrar a placa do veículo - passeava tranquilamente em local impróprio.



Apesar do sol espetacular do dia de ontem, a praia não estava tão movimentada. Isso garantiu a diminuição dos riscos. Ninguém reclamou, não havia policiamento e o motorista saiu impávido do lugar. Em terras de Operação Moeda Verde, isso não surpreende.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Coletivo operante

A novidade prometida ontem é a inclusão, a partir de hoje, desta casa no +D1, um blog coletivo que reúne blogueiros de Santa Catarina. O projeto já está no mundão virtual desde 2005 e foi iniciativa de um grupo de colegas dos tempos do glorioso Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Os detalhes estão no texto abaixo, transcrito da base geral do +D1. É a oportunidade de ler "ao mesmo tempo" vários blogs, além de contar com a opção de acessar cada um dos integrantes.

"Originalmente, +D1 nasceu em 2005 como um blog coletivo de conteúdo temático. Agora, nesta nova versão, o conceito básico - reunir blogueiros - permanece, mas é apresentado de um jeito diferente. De blog coletivo, +D1 passa a ser um coletivo de blogs. Ou seja, o que os participantes do +D1 escrevem em seus blogs é publicado automaticamente aqui. O objetivo é valorizar e dar visibilidade ao conteúdo que é produzido nos blogs, oferecendo aos leitores um cardápio variado de assuntos e estilos."

Se antes o Blog do Bonassoli já tinha ótimas companhias com os links listados por aqui, agora a vizinhança está ainda melhor.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

A partir de amanhã...

...tem novidade neste blog.

Chávez, o "guerreiro"

E agora o Hugo Chávez "congela" as relações da Venezuela com a Colômbia. Estamos, pelo visto, cada vez mais próximos de uma guerra na América do Sul. Até quando este cidadão vai permanecer no poder?

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Borracharia Bonassoli

Alguns motivos que aumentam a ansiedade pela quarta temporada de "Lost".

A mistura de mistério e doçura da Kate interpretada por Evangeline Lilly:








Claire, da série "esta é prá casar", vivida por Emilie de Ravin:







O charme monumental de Juliet, incorpordada por Elizabeth Mitchell:






E a torcida pelo retorno da mimada Shannon, magnificamente criada pela arrasadora Maggie Grace:







quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Mudança outra vez

Outra vez. Uma nova mudança profissional foi concretizada ontem. Depois de 45 dias na redação do Notícias do Dia, voltei para o A Notícia. A proposta era inigualável para meu empregador anterior. Me entreguei para as possíveis vantagens que o grupo RBS oferece. Digo possíveis pois, obviamente, tenho 90 dias de experiência pela frente.

Mas senti que o momento era agora. E, no fim das contas, estou voltando "para casa". O AN sempre foi meu jornal preferido em Santa Catarina. Vivi na sucursal aqui de Florianópolis, em 2005, um dos melhores momentos da minha vida, profissionalmente falando. Só estranhei a ausência dos colegas que deixaram a empresa antes, durante e depois da assimilação pelo grupo RBS - Fabica, Luiz Christiano, Carla Pessoto, Paulo de Tarso, Clodoaldo, Sílvia Pinter, Celso Martins, André Luckman, Coca, Mariela, Ana Luckman -, dos que migraram para a matriz, em Joinville, - Cioatto, Ainá e Gadotti, fora o Upiara Boschi, que vai em breve - e dos que se adaptaram em outras empresas da rede - Carlito e Alexadre Lenzi.

Também foi um impacto o novo perfil do caderno AN Capital, sem matérias factuais. Ontem, ficou no ar a falsa impressão de que não há deadline, de que não há correria a partir das 17 horas, quando, normalmente, o fantasma diário do fechamento chega para trabalhar em todas as redações.

Já sinto falta dos colegas do Notícias do Dia, com quem convivi pouco tempo, mas já se tornaram amigos. Infelizmente, ou felizmente, sei lá, a vida é assim (ô filosofia de boteco, não?). Espero não voltar aqui falando em mudança profissional tão cedo. Tenho 90 dias para assegurar isso. Até lá, vou cobrindo a Política local e, vez ou outra, colaborando na Geral.


[Ouvindo: Roadrunner United - Tired ´N Lonely - Álbum: The All-Star Sessions]

sábado, 17 de novembro de 2007

O fim dos tempos

Geada na serra catarinense em novembro, tornados e tempestades no Brasil, na Ásia, incêndios arrasadores na Califórnia. Os sinais recentes que a natureza envia parecem confirmar as previsões dos cientistas da ONU. O clima endoidou de vez e o fim deste planetinha que o ser humano insiste em maltratar parece se aproximar cada vez mais.

Há quem diga que é alarmismo. Outros sequer se interessam pela possibilidade ou em, ao menos, ler as notícias sobre o tema para pensar um pouco e tentar criar um posicionamento. Olha, na dúvida, acho que prevenir, como diria o velho deitado, continua sendo o melhor remédio. Vale a pena fechar torneiras, desligar lâmpadas desnecessárias, separar o lixo de casa e dar preferência por produtos que tenham sido produzidos de modo ecologicamente correto. No mínimo, vai garantir uma economia na conta da energia e da água.

[Ouvindo: Journey - Chain Reaction - Álbum: Frontiers]

terça-feira, 13 de novembro de 2007

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Um minuto de silêncio...

... em memória de Norman Mailer, um dos mais brilhantes jornalistas de todos os tempos. Morreu no último sábado, aos 84 anos.

Da sua carreira como escritor, "O Fantasma da Prostituta" (1991) é o meu preferido. A mistura de personagens fictícios com pessoas reais na intrincada trama que conta os bastidores da CIA, o serviço secreto dos Estados Unidos, é genial. Não sei ainda o que me deixa mais intrigado. Se o "to be continued" ao final de 1300 páginas, algo que nunca foi completado, ou se é a personagem Kitteredge. Que mulher! É quase impossível não terminar o livro apaixonado por ela.

sábado, 10 de novembro de 2007

Nomes e nomes

"Um menino de cinco anos teve seu dia de herói ontem. Vestido de homem-aranha, Riquelme Wesley dos Santos resgatou um bebê de um ano e dez meses de uma casa em chamas em Palmeira, na Serra catarinense, na tarde de quinta-feira."

O lead acima, publicado nos jornais Diário Catarinense e A Notícia, chama a atenção não só pelo inusitado do fato mas pelo nome do pequeno herói. "Riquelme Wesley" é algo impressionante. Não era uma mãe, era uma madastra (com o perdão das madastras pelo pre-conceito). É a velha mania de brasileiro de batizar os rebentos com nome americanizado e, pior, com nome de jogador de futebol. Mais terrível ainda, nome de jogador argentino. Pais assim deviam ser detidos, reeducados e proibidos de procriar por um bom par de anos, além de ter os nomes dos futuros descendentes analisados por um grupo de pessoas intelectualizadas. :)

De qualquer modo, parabéns para o moleque salvador. Espero que agora alguém ensine a ele os perigos de tentar reproduzir na vida real as aventuras do Homem-Aranha.

[Ouvindo: Megadeth - Elysian Fields - Álbum: Youthanasia]

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Ventos da mudança

O "mercado" de comunicação de Florianópolis vive, outra vez, momentos de ebulição e incertezas nos últimos dias. Desde que a direção da Rede SC, afiliada do SBT em Santa Catarina há 18 anos, anunciou o rompimento (amigável) com Silvio Santos e uma parceria com a Record, nos corredores das redações, em mesas de bar onde se reúnem jornalistas, não há outro assunto.

Para nós, funcionários da Rede SC, o clima é de expectativa total. Afinal, a empresa passa a trabalhar diretamente ligada à RIC, o braço paranaense do grupo. Isso representa a consolidação como o segundo maior conglomerado de comunicação no Sul do país. Todos os detalhes podem ser conferidos em uma longa entrevista do vice-presidente da Rede SC, Marcelo Petrelli, no site Acontecendo Aqui.

Depois da compra do jornal A Notícia pela RBS, a primeira colocada no ramo, que instalou um monopólio no jornalismo impresso catarinense, parecia que nada mais aconteceria por estas plagas. Agora, ventos de mudança trazem, no mínimo, muita expectativa.

[Ouvindo na Bonassoli FM: Sepultura - Territory - Álbum: Chaos A.D.]

sábado, 3 de novembro de 2007

Uma imagem vale mais do que...

O Frank Maia é o cara...




[Ouvindo: Entwine - Enjoy The Silence - Álbum: The Treasures Within Hearts]

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

A Donzela volta ao Brasil em grande estilo

Direto do site da revista Rock Hard Valhalla, com alguns comentários deste blog:

CONFIRMADO: IRON MAIDEN NO BRASIL EM 2008 COM A “SOMEWHERE BACK IN TIME TOUR"

Da Redação

O IRON MAIDEN anunciou dois shows no Brasil. As apresentações farão parte da turnê "Somewhere Back In Time World Tour" 2008.

Os shows acontecerão em São Paulo, dia 2 de março de 2008, no Skol Arena (Anhembi); e em Porto Alegre, dia 5 de março, no Gigantinho. O grupo virá ao país depois de shows em Bogotá e daqui seguirá para a Argentina, tudo a bordo de um Boeing 757 customizado pelo grupo e pilotado pelo capitão Bruce Dickinson, o vocalista da Donzela de Ferro. O 757, decorado com imagens da banda e seu mascote, Eddie, transportará todo a banda, equipe técnica e equipamento do Iron (cerca de 12 toneladas de aparelhos).

A turnê começará dia 1º de Fevereiro na Índia e seguirá para Austrália, Japão, Los Angeles e México, além dos primeiros concertos na Costa Rica e Colômbia. Brasil, Argentina, Chile, Porto Rico e Nova York recebem o grupo na seqüência. A turnê termina em Toronto, Canáda, em 16 de março. Saldo esperado nesses 45 dias: a banda tocará para 400 mil fãs em 21 cidades em 10 países, voando cerca de 50 mil milhas.

“Eu tenho pilotado aviões de passageiro da Astraeus Airlines por alguns anos e encomendamos para esta turnê um Astraeus Boeing 757. Ele será remodelado, pintado e customizado em Novembro, o que nos dará um bom tempo para solicitarmos toda a documentação. Fizemos isso devido à distância dos locais dos shows. Queríamos cobrir a maior distância possível, sem ter que ficar esperando nosso equipamento chegar. Dessa forma chegaremos a mais fãs em mais lugares, mais rápido", comentou o vocalista e piloto Bruce Dickinson.

A série de shows celebra o lançamento do DVD "Live After Death" e será focada especialmente nos clássicos oitentistas da banda. A opção se refletirá tanto na seleção de músicas quanto no cenário, que será baseado na lendária produção da "World Slavery Tour", entre 1984 e 1985, quando o Iron Maiden tocou pela primeira vez no Brasil, no lendário Rock In Rio, durante a tour de divulgação do álbum "Powerslave". Estes serão alguns dos mais elaborados concertos de toda a história do Iron Maiden e incluirão também elementos-chave da turnê "Somewhere On Tour" de 1986/7, como o Cyborg Eddie.

Divulgação

Rumo à América do Sul: O avião pilotado por Bruce Dickinson

"O Brasil é um dos nossos lugares favoritos pra tocar. Os brasileiros são fãs apaixonados desde a primeira vez que tocamos lá, em 1985, na turnê 'World Slavery Tour'. Até hoje aquele é provavelmente nosso maior show em termos de público. Além disso, até hoje todas as vezes que fomos ao Brasil só tivemos o maior apoio possível dos nossos fãs. Frequentemente nos perguntam quais são os pontos altos de nossa carreira e os shows do Rock in Rio (1985 e 2001) sempre vêm à mente. Desnecessário dizer que estamos muito contentes de voltar e rever nossos amigos - alguns até, quem sabe, que encontramos pela primeira vez em 1985! Nós incluímos o show do Rock in Rio de 1985 no DVD 'Live After Death' que estamos preparando para lançamento no ano que vem. Então, algumas pessoas até podem tentar se encontrar por lá! Eu sempre adorei os shows do 'Powerslave' e achei eles alguns dos melhores de toda a nossa história. Será um prazer levâ-lo de volta ao Brasil. Vamos nos divertir muito por aí!", conclui Steve Harris, baixista e, infelizmente, dono do grupo.

AGENDA

FEVEREIRO

1- Mumbai, India Bandra Kurla Complex
4 - Perth, Australia Burswood Dome
6 - Melbourne, Australia Rod Laver Arena
7 - Melbourne, Australia Rod Laver Arena
9 - Sydney, Australia Acer Arena
10 - Sydney, Australia Acer Arena
12 - Brisbane, Australia Entertainment Centre
15 - Yokohama, Japão Pacifico Yokohama
16 - Tokyo, Japan Messe
19 - Los Angeles, USA The Forum
21 - Guadalajara, Mexico Auditoria Telmex
22 - Monterrey, Mexico Monterrey Arena
23 - Mexico City, Mexico Sports Palace
26 - San Jose, Costa Rica Saprisa Stadium
28 - Bogota, Colômbia Simon Bolivar Park

AGENDA

MARÇO

2 - São Paulo, Brasil Skol Arena Anhembi
5 - Porto Alegre, Brasil Gigantinho
7 - Buenos Aires, Argentina Ferrocarril Oeste Stadium
9 - Santiago, Chile Pista Atletica
12 - Porto Rico San Juan Coliseo
14 - New Jersey, USA Continental Airlines Arena
16 - Toronto, Canada Air Canada Centre

A segunda metade da turnê começará na metade de maio e seguirá até o meio de junho com mais shows na América do Norte seguidos por uma extensa cobertura da Europa.

Já vi o Iron Maiden em 1992, no glorioso Gigantinho, na tour do "Fear Of The Dark", último álbum de estúdio que realmente importa na discografia da melhor banda heavy metal de todos os tempos. Depois, tive a infeliz idéia de vê-los no saudoso festival "Phillips Monsters of Rock", em São Paulo. Um show irritante e péssimo, na terrível era do vocalista Blaze Bailey. No Rock In Rio 3, em 2001, o espetáculo foi muito melhor, apesar das intermináveis músicas do álbum "Brave New World". A última vez que assisti o Iron foi novamente na capital paulista, no Pacaembú, em 2004. Mas, certamente, nenhuma destas oportunidades vai poder ser comparada com os shows de 2008. O repertório baseado na fase clássica, com um cenário e efeitos especiais dignos dos que a banda oferece ao público na Europa e na América do Norte, vai ser coisa para contar para filhos e netos.

Quando o goleiro é o melhor jogador...

Nada contra o São Paulo. Afinal, foi um excelente adversário na decisão da Libertadores em 2006. O título do atual Campeonato Brasileiro é mais do que merecido. Não há dúvidas, foi a melhor equipe. Fez por merecer a conquista. Prova de que o estágio que o Muricy Ramalho fez no Beira-Rio valeu para alguma coisa, afinal de contas.

Agora, quando o melhor jogador do time campeão é o goleiro, algo não está certo. É a prova incontestável de algo que todo mundo ligado ao futebol sabe: o nível do futebol brasileiro é baixo, para não ser mais agressivo. Os melhores jogadores estão no exterior e isso não é novidade. Há anos a situação é esta. Curioso é que lá estes tais craques jogam tudo e mais um pouco. Mas, na Seleção Brasileira, é sempre uma cambada de astros se poupando e sofrendo para ganhar de adversários meia-boca. E não me venham com "ah, mas ganharam a Copa América sobre a Argentina". Isso é mera obrigação!

Voltando ao certame nacional, as viúvas do sistema das finais insistem em acabar com a competição por pontos corridos. Daria mais renda? Sim. Daria mais emoção? Para alguns. Emoção mesmo mesmo é ver disputa pelo título, por vagas na Libertadores, por vaga na Sul-Americana e para escapar do rebaixamento. Infelizmente, o futebol nacional ficou sério na fórmula de disputa, mas um circo no nível de qualidade.

[Ouvindo na Bonassoli FM: Asia - Separate Ways (World Apart) - Álbum: Greatest Hits Live]

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Agora com trilha sonora

Depois de muito tempo, este blog volta a ter trilha sonora. A primeira tentativa - frustrada - aconteceu na versão anterior do blog, isso foi em... sei lá! muito tempo mesmo. Hoje, aproveitando uma dica do Alexandre Gonçalves, conheci o FineTune, ferramentinha bacana para criar rádios virtuais.

Apanhei um tanto para aprender a manha para selecionar as faixas, afinal a interface não é assim tão simples. Mas, depois de um aprendizado básico no velho sistema tentativa & erro, já saíram duas (!!) rádios. Na primeira, cujo nome nem um pouco original ficou como "Bonassoli FM", incluí algumas faixas do melhor do hard rock mundial. A segunda, "Thrash Attack", é indicada somente para quem gosta de... peso. Apesar do nome ter sido inspirado em um clássico do Destruction, o FineTune não disponibiliza nada da banda alemã. Na real, não achei nada dos grupos europeus.

A brincadeira exige um tanto de paciência e um tempo livre para montar as rádios, mas é divertido. Não descarto a hipótese de gerar outras, com outras linhas musicais que me agradam.

\m/

[Ouvindo: Exodus - The Toxic Waltz - Álbum: Fabulous Disaster]

Uma voz para Piaf

Julie Philippe é uma provável futura coleguinha daqui de Florianópolis. Mas, honestamente, por ela, torço para que sua outra vida lhe abra as portas do futuro. Dona de uma voz maravilhosa e impactante, está na disputa para participar de um filme sobre Edith Piaf. Claro que já tem o voto deste blog.


Vale o voto: para ajudar a moça, clique aqui.

A moça também se aventurou no programa "Ídolos", do SBT. Não ganhou, mas já serviu para justificar a existência deste tipo de reality show. O legal é que, além de ser linda e, pelo visto, um doce de pessoa, ainda canta.


Em rede nacional: talento elogiado pela crítica

[Ouvindo: The Gathering - Red Is A Slow Colour - Álbum: How To Measure A Planet?]

Da série "Eu gostaria de ter escrito isso"

Dauro Veras, como sempre, dá um banho. Analisou com maestria as "cenas dos últimos capítulos". Por sinal, este blog recomenda visitas constantes ao Dveras em Rede.

DVeras em Rede: Diálogos ranzinzas: Copa de 2014

Autocontrole

Para ser político é preciso dominar a complicada arte do autocontrole. Na última segunda-feira, após empossar seu novo secretário de comunicação, o jornalista Paulo Arenhart, o prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PMDB), mostrou que está longe de ter o tal domínio.

A cerimônia foi uma grande oportunidade para ele rebater críticas e acusações sobre o seu suposto envolvimento na Operação Moeda Verde. Em 99% do tempo, tanto no discurso quanto nas entrevistas, tentou se mostrar calmo e superior à fase delicadíssima que vem enfrentando. "Estou calmo e sereno", citou várias vezes.

Mas a colega que conseguiu ser mais rápida e questionou sobre a suposta doação de R$ 500 mil para a campanha do irmão de Dário, o agora deputado federal Djalma Berger (PSB), via Fernando Marcondes de Matos, proprietário do Costão do Santinho Resort, ouviu a raiva e o descontrole. Nitidamente irritado, o prefeito elevou ligeiramente o tom de voz para afirmar que já havia respondido àquela pergunta "mais de mil vezes" e que só não o fez "para o Papa porque ele não veio" para Florianópolis.

De fato, ser político é complicado. O cara tem que tolerar estes jornalistas com suas perguntas o tempo todo. Melhor mesmo é ser jornalista. A gente ganha muuuuuito menos do que os governantes, mas pode (e deve) fazer perguntas.

[Ouvindo: The Gathering - Liberty Bell - Álbum: How To Measure A Planet?]

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Alegria, alegria

Abaixo estão as fotos mais recentes do Yuri, meu afilhado. Já tá quase completando um ano e meio de alegria total para a família.

O padrinho coruja continua mais bobo do que o próprio pai do moleque.

Yuri fase 3

sábado, 27 de outubro de 2007

Eterno deja-vu

Sabe aquela sensação de ligar a TV a cabo e estar sempre passando o mesmo filme? É absurdo como a gente paga caro para, teoricamente, ter uma programação ultra diferenciada dos canais abertos de televisão. E, na verdade, todos os canais reprisam incessantemente os filmes. Os mesmos filmes.


A musa e o astro: thriller de alta qualidade

É muito comum o mesmo filme estar sendo transmitido em dois ou até três canais no mesmo dia, quase que simultaneamente. E eu tenho a incrível capacidade de trocar o canal atrás de algum filme legal e, tóim!, lá está o mesmo filme. E sempre na mesma sequência.

Hoje foi o caso de "Beijos que Matam" ("Kiss The Girls", 1997, dirigido por Gary Fleder). Estrelado por Morgan Freeman e Ashley Judd - uma das favoritas deste blog (preciso lembrar de fazer um post para elas -), o bom filme policial sempre está no exato momento em que o Doutor Alex Cross, personagem de Freeman, tem seu primeiro contato com Kate, papel da espetacular Ashley Judd. Consigo lembrar, nos últimos meses, de pelo menos umas seis vezes que isso ocorreu.

E o "fenômeno" acontece com vários outros filmes. Eu entendo que a idéia é garantir que o maior número possível de assinantes possam ter uma chance de assistir a programação. Mas reprisar tantas vezes é um caso de polícia.

A volta dos que foram

O portal Whiplash traduziu matéria da revista Time sobre a volta do hard rock norte-americano dos anos 80. É a mídia mainstream, como sempre atrasada, constatando algo que já vem ocorrendo há, pelo menos, 2 anos (creio que até mais). Na Europa e nos Estados Unidos, o hard rock e o heavy metal dos anos 80 está em alta. Festivais como o Keep It True, na Alemanha, esgotam os ingressos em questão de horas. Até mesmo aqui no Brasil, a receptividade para os sons antigos aumentou. E, claro, bandas seminais do rock pesado nacional - Azul Limão, Taurus, Overdose e Stress, entre outras - já voltaram à ativa.


Clássico: Azul Limão resgatando em 2007 um hino de duas décadas atrás

Isso é ótimo! Para nós que fomos adolescentes nos anos 80 - e não curtíamos o pop da època (que É bom, reconheço) e temos aversão ao lixo do pop atual - é a oportunidade de rever velhos ídolos. Afinal, cada banda que volta aos palcos, grava CD e lança DVD. Falta agora, boa parte dos nomes citados no texto abaixo virem para o Brasil. Queensrÿche pode vir todo ano. De seis em seis meses seria o ideal. Mötley Crüe também!


Outra vez: O Taurus, ao vivo em 2007


Das antigas: a banda paraense Stress e um clássico do rock pesado brasileiro


Reproduzo a tradução da matéria da Time, cujo texto original pode ser lido clicando aqui.


Eles vieram dos anos 80
Por Kris Osborn

Se a reunião do Van Halen lhe fez sentir-se como se tivesse entrado em uma máquina do tempo... onde você esteve durante todo o verão? Don Dokken gritava "Unchain the Night" para centenas de fãs em Springfield, Virginia, enquanto acordes de guitarra cortantes e estridentes rasgavam a escuridão. Algumas semanas depois, no mesmo lugar, Stephen Pearcy, vocalista do Ratt, esticava o microfone para a platéia, que cantava "Round and Round" enquanto corpos se chocavam e punhos se erguiam no ar. Em Thorpe, Pensilvania, Jani Lane, ex-Warrant, cantava a clássica balada "Heaven" enquanto milhares de telefones celulares e isqueiros iluminavam o ar. E, para não ficar de fora, Vince Neil, vocalista do Mötley Crüe, tocava "Looks That Kill" com a platéia de Ocean City, Maryland, acompanhando a letra.


Na ativa: Dokken, ao vivo na Noruega, 2007


A temporada de concertos de verão levou a América de volta aos anos 80, com medalhões do Hard Rock da época voltando a excursionar, atraindo multidões, com novos fãs, além de quem acompanhou tudo isso pela primeira vez há 25 anos. Quem excursionou? Tesla, Dokken, Great White, Winger, Warrant, Queensrÿche, Poison, Ratt, Vince Neil, Firehouse, Quiet Riot, Ozzy Ossbourne, L.A. Guns, White Lion, Skid Row e Black Sabbath [na verdade, é o Heaven & Hell]. "Apesar de duas décadas terem se passado, as pessoas ainda gostam de bater cabeça, erguer os punhos e se divertir", diz Jeff Albright, presidente da Albright Entertainment Group e representante de inúmeros representantes da cena. "As oportunidades estão provavelmente maiores do que jamais estiveram", declara Albright, referindo-se a novas tecnologias, como DVD e downloads via iTune.


Longevidade: Queensrÿche mantém a forma mais de 20 anos depois


Em alguns casos as platéias rivalizaram com as encontradas nos anos 80. Ratt e Poison realizaram uma longa turnê onde tocavam regularmente para públicos entre 8 e 10 mil pessoas. Pearcy, vocalista do Ratt, diz notar uma base de fãs mais jovens emergindo, formada por quem nasceu após o lançamento do multi-platinado "Out of the Cellar", clássico do Ratt de 1984. "Está acontecendo um gradual crescimento novamente. Isso é Rock n' Roll - colorido, perigoso e excitante", declara Stephen.

"O Rock é algo que sempre estará por aí de cabeça erguida. Não sei se chegará ao nível de popularidade dos anos 80, quando era normal tocarmos para platéias entre 20 e 30 mil. Muitas pessoas que aparecem nos shows nos ouvem há anos. Eles trazem seus filhos, que conhecem a história. É legal ver a segunda geração de fãs do Queensrÿche surgindo", declara Geoff Tate, vocalista do Queensrÿche, que excursionou com o Black Sabbath [a revista Time insiste no erro e não dá o nome correto do grupo, que é Heaven And Hell) nesse verão, tocando para platéias de mais de 10 mil pessoas.

Performances ao vivo fazem parte do apelo. "Há um sentimento místico entre o público e as bandas que não pode ser capturado em um DVD. É algo antigo, difícil de explicar, mas que você sabe quando está lá. Como um 'performer' acho isso incrivelmente intoxicante”, diz Tate.

“É muito legal tocar essas músicas em shows lotados e ver garotos de 12, 13 anos com camisetas do ‘Shout at the Devil’”, diz o vocalista do Mötley Crüe, Vince Neil. “A essência do Rock é algo que prende os garotos. Isso é o que o Mötley Crüe sempre foi, a música e o show. Estamos em nosso melhor momento agora. Essa é a hora”. O Möley Crüe planeja gravar um novo álbum no inverno norte-americano.

Dokken afirma que continua a ter inspiração graças aos leais fãs, incluindo um considerável número de militares americanos. Em um recente show em Oklahoma, Dokken mostrou com um spotlight um marinheiro na fileira em frente ao palco. “Esse cara estava à direita, na fila da frente, uniformizado. Então o agarrei e o levei ao camarim. Ele disse que recém tinha voltado do Iraque, tinha sobrevivido e queria ver o Dokken”.

Se Dokken e outras bandas de cabeludos dos anos 80 seguirem o caminho, estarão por perto para receberem as tropas. Como diz Stephen Pearcy, “quando tiver 60 anos e for um avô legal, ainda estarei detonando”.

Florianópolis se complica nas eliminatórias para a Copa do Mundo

Pois é, pelo visto, as primeiras informações sobre o relatório da Fifa estavam equivocadas. Na verdade, ao contrário do que foi noticiado ontem pela manhã - e posteriormente comentado no post abaixo - a situação de Florianópolis não é nada boa.

No período da tarde, na redação do jornal Notícias do Dia, tive acesso à cópia do relatório com os colegas que cobre o Esporte. É fato, o texto redigido pelos inspetores da Fifa realmente citaram que a capital catarinense tem "transporte baseado em ônibus e micro-ônibus com tarifas acessíveis". Só que as primeiras notícias veiculadas em sites de Santa Catarina esqueceram de mecionar que havia aquele famoso sinal gráfico: o *.

Na outra página do relatório, vinha a explicação, alegando que o sistema era deficitário e Florianópolis é uma das seis cidades candidatas que saem atrás na briga para sediar jogos da Copa do Mundo de 2014. Curiosamente, a reportagem tentou repercutir com os organizadores da inscrição florianopolitana e, até umas 15h, ninguém sequer sabia deste resultado.

Hoje, já se sabe que até a senadora Ideli Salvatti (PT) entrou em contato com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para descobrir os motivos da suposta desclassificação de Florianópolis. Ricardo Teixeira, segundo a imprensa, primeiro tranqüilizou Ideli. Nenhuma cidade estaria ainda descartada. Em seguida, no entanto, o cartola jogou um balde de água fria, alegando que a candidatura florianopolitana teria irregularidades. Este é um ponto que ainda precisa ser esclarecido.

[Ouvindo: Savatage - Somewhere In Time/Believe - Álbum: Edge Of Thorns]

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Um excelente exemplo

Recebi este press release e gostei da inciativa. Música com um ingresso excelente. Livros para uma biblioteca. Isto deveria acontecer em mais cidades do Brasil.

ACONTECE EM NOVEMBRO SEGUNDA EDIÇÃO DO PROJETO QUE RESGATA ASPECTO CULTURAL E FILOSOFICO DO ROCK

O projeto Cultura Rock é um evento gratuito que reúne shows de bandas de rock cujo trabalho musical apresenta engajamento filosófico/ideológico e que contribua para o aprimoramento intelectual do público ouvinte. Ademais, o Cultura Rock funciona como um espaço para outras manifestações culturais e/ou profissionais relacionadas ao rock como dança, cinema, literatura, fotografia, desenho, artes plásticas, etc, sempre com o objetivo de expansão de consciência e cultura do público, que troca e adquire novas informações.

Com apoio da Secretaria de Cultura de Votorantim, do projeto Provocare e da revista Rock Hard-Valhalla, o projeto foi idealizado a partir de uma observação no sentido de que o rock, a música e as artes em geral estão se distanciando cada vez mais de seu propósito essencial que é a expansão de consciência e aprimoramento intelectual e cultural da sociedade. Para que a arte não seja tratada apenas como um produto de consumo e passatempo vil, o Cultura Rock vem resgatar seu aspecto engajado, especialmente do rock, que tanta diferença fez nas décadas de 60, 70 e 80. “É preciso que as artes em geral recuperem seus reais valores. Ao longo dos anos, a música, o cinema, a literatura, etc, foram corrompidas pelo capitalismo ou ganharam sentido tão fútil que ao invés de servirem como agentes de progresso, elas mantêm o povo preso na gaiola da alienação. O rock sempre agiu na contramão disso tudo, mas há anos que também acabou sendo vendido ao sistema”, explica o jornalista Eliton Tomasi, editor da revista Rock Hard-Valhalla e coordenador do projeto Cultura Rock.

A primeira edição do Cultura Rock aconteceu em julho do ano passado em Votorantim e trouxe shows das bandas Laudany, Banda do Sol e Amyr Cantusio Jr, além de exposição de fotos de Flávio Hopp, fotógrafo das revistas Rock Hard-Valhalla e Comando Rock. Sucesso de público, o projeto teve ampla cobertura na imprensa regional e foi registrado em vídeo e lançado em DVD.

Também em Votorantim, a segunda edição do projeto acontecerá no próximo dia 11 de novembro a partir das 17hs e esse ano reunirá especialmente bandas de rock progressivo e fusion/jazz rock, duas vertentes caracterizadas pela sofisticação e erudição musical. “Segmentos como o rock progressivo e o jazz-rock, por não serem estilos musicais de fácil assimilação pelas massas, ainda apresenta bandas e artistas com reais valores intactos. Aliados a uma musicalidade de alto nível, há toda uma temática e ideologia que podem levar o ouvinte a vários níveis de reflexão, seja social, político ou metafísico. E esse sempre foi e deve ser o propósito de qualquer direcionamento musical ou artístico, pois qual o sentido de uma arte vazia, ordinária e efêmera?”, questiona Eliton.

Com o mesmo engajamento e característica da primeira edição, o Cultura Rock será realizado no Auditório Francisco Beranger e para entrada será cobrado um livro usado a ser doado à biblioteca municipal de Votorantim. “Atualmente há vários programas do governo e instituições sociais cuidando de problemas relacionados à fome, saúde, habitação, etc, mas em termos de educação nosso país é ainda muito desamparado. Com o Cultura Rock 2007 não só proporcionaremos um evento musical de alto nível artístico e cultural para quem se interessa por rock progressivo e jazz, como possibilitaremos que toda a sociedade tenha mais acesso ao conhecimento através das doações de livros à Biblioteca Municipal de Votorantim”, completou Eliton.


AS ATRAÇÕES


Apocalypse: Ícone do rock progressivo brasileiro, os gaúchos do Apocalypse são certamente a maior referência do estilo hoje no país. Com mais de 20 anos de carreira, oito álbuns lançados - incluindo um duplo ao vivo gravado durante a turnê do grupo pelos Estados Unidos - o Apocalypse possui seus CDs lançados pela gravadora européia MUSEA. Nesta apresentação especial para o Cultura Rock 2007, os músicos estarão lançando o novo DVD gravado ao vivo em Niterói, no Rio de Janeiro, que marca a nova fase do grupo com composições cantadas em inglês. Essa será a primeira apresentação do grupo no interior paulista e eles varrerão toda sua carreira apresentando obras musicais que se tornaram verdadeiros clássicos do progressivo brasileiro além de novas composições que já foram registradas no segundo DVD previsto para ser lançado em 2008. A banda é formada por Gustavo Demarchi (vocal e flauta), Ruy Fritsch (Guitarra), Magoo Wise (baixo), Eloy Fritsch (teclados) e Chico Fasoli (bateria).

Lumina Project: Trio instrumental de free-jazz/fusion que conta com músicos gabaritados e de currículos respeitadíssimos. O baterista Fabio Fernandes que já tocou com Rogério Duprat e Hermeto Pascoal segura a cozinha ao lado do renomado baixista Sizão Machado que é famoso pelo seu trabalho junto a Elis Regina, Chico Buarque, Djavan, Milton Nascimento, Ivan Lins, Chet Baker, entre muitos outros. A formação é completada pelo guitarrista Johny Murata que tem uma carreira sólida no campo da world music e música indiana.

Essa será a primeira apresentação do trio e eles mostrarão músicas de seu primeiro CD auto-intitulado lançado de forma independente em julho desse ano.


Alpha III & Veronikka: Amyr Cantusio Jr. é multi-instrumentista, compositor, teósofo, psicanalista ambiental e historiador de música formado pela extensão universitária da Unicamp. Ele é considerado um dos principais músicos do rock progressivo brasileiro. Com mais de 30 anos de carreira liderando o projeto Alpha III, sua discografia inclui 20 Cds e sete LPs lançados no Brasil, Estados Unidos e Itália. Reconhecido internacionalmente, ele ganhou o prêmio de melhor tecladista do mundo em vários festivais ao redor do globo: Espanha e Japão em 1986, Canadá em 1991 (Festival de Música Eletrônica Internacional); Itália em 1999 e Green Dolphin Third Anual International Critics and Musicians Poll, na Escandinávia e Holanda. Também foi premiado com a Medalha Carlos Gomes (Câmara de Vereadores de Campinas/SP) pelo primeiro lugar como arranjador e compositor do Projeto Guarani, em 1974.

Nessa segunda visita de Amyr Cantusio a Votorantim, ele apresentará o projeto Alpha III & Veronikka que é baseado numa não fixação de normas ou princípios pré-estabelecidos. Seguindo um principio aleatório “Zen”, a idéia do projeto é fazer “acontecer” a música no palco, tendo os sons baseados nos “leitmotiv” (temas centrais) previamente escolhidos. Com influências de nomes como Dead Can Dance, Tangerine Dream, Brian Eno, Klaus Schulze, Art Zoyd & Univers Zero, o show será todo baseado em atonalismo e microtonalismo feitos com teclados e sintetizadores com nuances visuais de roupas, máscaras e mímica.

Banda do Sol: Sob textura rock progressivo e referências em nomes como Beatles, Genesis, Yes, Supertramp, Ravi Shankar e Deep Purple, a Banda do Sol é uma das mais antigas e renomadas da região de Sorocaba. Sua música é como um vôo rasante ao centro de energias cósmicas do universo numa atmosfera calma, ativa e em constante movimento. Cada nota possui freqüência exata para inspirar e despertar o conhecimento do Todo universal que é fonte primaria da magia dos sons. Nas letras, uma proposta introspectiva de conhecimento do “eu” e busca por paz presente e futura, objetivo universal de qualquer ser vivo. Formam a banda os experientes músicos Moacir Jr. (vocais/guitarras/violões), César Rodrigues (baixo), Fran Simi (guitarra) e Fábio Luiz (bateria).

A Banda do Sol promete um novo show cheio de novidades nessa segunda apresentação dentro do projeto Cultura Rock, sem deixar de lado suas principais composições como “Mahavisnu”, “Som do Sol” e “Tempo”.

Para mais informações sobre o evento Cultura Rock ligue (15) 3211-1621 / 9134-3443 ou mande um e-mail para eliton@rockhard.com.br


SERVIÇO:

Projeto Cultura Rock com as bandas Apocalypse, Lumina Project, Alpha III & Veronikka e Banda do Sol

Data/Horário: 11 de novembro (domingo) a partir das 17hs
Local: Auditório Francisco Beranger – Av. Newton Vieira Soares, S/N – Votorantim/SP
Entrada: 01 livro usado a ser doado à Biblioteca Municipal de Votorantim
Info: (15) 3211-1621 / 9134-3443 - eliton@rockhard.com.br

[Ouvindo: Alice Cooper - Under My Wheels - Álbum: Classiks]

Os custos de uma Copa do Mundo

Seria falta de candidato melhor? Ou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem tanto poder assim junto à Fifa? As manchetes nos principais sites hoje dão conta de que o país está praticamente confirmado como sede da Copa do Mundo de 2014.

A Folha de S.Paulo cita que a Fifa aprovou até mesmo os pontos fracos do país. O sistema de transporte aéreo, por exemplo. O relatório da inspeção feita por técnicos da entidade máxima do futebol no Brasil cita "deslocamentos em massa de torcedores em um mesmo dia", segundo a Folha. E o Caos Aéreo? Até lá esta crise terá sido resolvida?

A torcida do Figueirense, aqui em Florianópolis, já comemora que o estádio Orlando Scarpelli foi pré-selecionado junto com mais 17 estádios. Só falta deixar claro que isso NÃO significa que a cidade será escolhida como uma das sedes da disputa. O relatório da Fifa teria apontado o sistema de transporte da Capital catarinense como um ponto positivo, por ter "tarifas baratas". Só não disseram que o sistema é péssimo, que faltam horários, que o trânsito da cidade está a cada dia mais complicado com o crescente aumento no número de veículos transitando. O Estádio fica no Continente e a maior parte dos hotéis, na ilha. Ou seja, na hipotética inclusão de Florianópolis como sede, imaginem o engarrafamento na ponte para trazer a torcida para o local dos jogos. A Fifa também NÃO citou que há uma pendência judicial para assegurar as obras de ampliação, ou melhor, reconstrução, do estádio.

E o custo desta Copa do Mundo? Até agora não há números oficiais, mas leio em A Notícia que as estimativas variam entre R$ 15 bilhões e R$ 18 bilhões. Eu gostaria muito de ir em uma Copa do Mundo. No Brasil, também. Mas é muito dinheiro para um evento que vai passar. Será que vai deixar tanta coisa boa assim para a população? Imaginem se estes R$ 15 bilhões fossem investidos em saúde, em saneamento, em produção de energias alternativas, mais baratas e menos poluentes, em criação de ensino profissionalizante para as famílias de classes menos favorecidas. Eu gosto de futebol também, mas é esta a prioridade de um país de TERCEIRO mundo?

[Ouvindo: Walls Of Jericho - Unwanted Resistance - Álbum: The Bound Feed The Gagged]

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Como o site Submarino perdeu um cliente

Dia 11 de setembro de 2007.

Recebo uma ligação me oferecendo um cartão de descontos para as compras no site Submarino.com. Me escolheram, afirmou o operador de telemarketing, pois compro com uma freqüência habitual no citado portal. Gostei da oferta, das supostas vantagens e topei adqüirir o cartão.

Dia 12 de setembro de 2007.

Recebo um e-mail confirmando a minha solicitação do cartão. Primeiro que eu não solicitei, apenas aceitei uma oferta. Mas isso é outra discussão.

Dia 12 de outubro de 2007.
Entro em contato para averiguar o quê aconteceu, pois o tal cartão, até então, nada de chegar.

Eis a continuação da saga:

----- Original Message -----

From: capitao@submarino.com.br
To: Alessandro Bonassoli
Sent: Tuesday, October 23, 2007 7:26 PM
Subject: Contato Submarino

Prezado Alessandro.

Recebemos seu contato através do nosso Capitão referente ao Cartão Submarino Aura.

Esclareço que algumas informações são exclusiva da Administradora deste cartão, a Cetelem.
Diante disso, peço gentilmente que entre em contato com a mesma através do número (11) 4004-7990 para grande São Paulo, 0800-704-1166 para as demais localidades ou se preferir através do endereço eletrônico sac@cetelem.com.br para obter maiores esclarecimentos, já que não possuímos acesso a tais informações.
Sendo assim, permaneço a disposição de segunda a sábado, das 15h às 21h para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

Atenciosamente,

Janaína Santos
Relacionamento
(11)3301-5842
e-mail: capitao@submarino.com.br
www.submarino.com.br
Pode imaginar, aqui tem!


Dia 24 de outubro de 2007.
Entro em contato com a operadora do cartão explicando a situação e reafirmando meu interesse.

Dia 24 de outubro de 2007.
----- Original Message -----
From: Sac Cetelem
To: 'Alessandro Bonassoli'
Sent: Wednesday, October 24, 2007 1:38 PM
Subject: RES: Sobre o Cartão Aura Submarino

Prezado Sr. Alessandro,


Recebemos seu contato e solicitamos por gentileza que nos informe o seu nome completo e o número do seu CPF. Tais informações são necessárias para a verificação do andamento de sua proposta.


Atenciosamente,

SAC - Serviço de Apoio ao Cliente
Cetelem Promotora de Negócios S/A
São Paulo, Campinas, Litoral de São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte: 4004-7990.
Demais regiões: 0800 704 11 66.
Visite também o nosso site: http://www.cartaoaura.com.br


Dia 24 de outubro de 2007.

----- Original Message -----
From: Sac Cetelem
To: 'Alessandro Bonassoli'
Sent: Wednesday, October 24, 2007 8:52 PM
Subject: RES: Sobre o Cartão Aura Submarino

Sr. Alessandro, boa noite.


Informamos que, no momento, o perfil cadastrado não preencheu os requisitos previstos na política de aprovação de crédito.


Não há nada desabonador, podendo preencher nova proposta após 60 dias.
Agradecemos o seu contato.

Atenciosamente,
SAC - Serviço de Apoio ao Cliente
Cetelem Promotora de Negócios S/A
São Paulo, Campinas, Litoral de São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte: 4004-7990.
Demais regiões: 0800 704 11 66.
Visite também o nosso site: http://www.cartaoaura.com.br


Ou seja, não foram "com a minha cara".

Dia 24 de outubro de 2007.
Envio um e-mail com a simples pergunta: "o quê há de errado com o meu pefil?"


Dia 25 de outubro de 2007.

----- Original Message -----
From: Sac Cetelem
To: 'Alessandro Bonassoli'
Sent: Thursday, October 25, 2007 12:52 PM
Subject: RES: Ainda o Cartão Aura Submarino


Sr. Alessandro,

Obrigado pelo contato com o nosso SAC.

A Cetelem Brasil S/A em parceria com o Submarino Finance, trabalha com critérios próprios de análise e aprovação de crédito, o que é feito através de um sistema informatizado, que garante segurança e agilidade no tratamento das informações dos seus clientes.

Para a emissão do Cartão Submarino Aura, são avaliadas diversas informações que são combinadas estatisticamente para caracterizar o perfil do cliente, e, permitir, se for o caso, a aprovação do crédito. As políticas de crédito adotadas ditam as propostas a serem aprovados.

Pedimos desculpas por quaisquer inconvenientes eventualmente causados e agradecemos a solicitação.

Consulte o site www.submarino.com.br/finance para outras informações.
Atenciosamente,
SAC - Serviço de Apoio ao Cliente
Cetelem Promotora de Negócios S/A
São Paulo, Campinas, Litoral de São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte: 4004-7990.
Demais regiões: 0800 704 11 66.
Visite também o nosso site: http://www.cartaoaura.com.br


Aí deu para a minha paciência:

----- Original Message -----
From: Alessandro Bonassoli
To: Sac Cetelem
Sent: Thursday, October 25, 2007 9:36 PM
Subject: Re: Ainda o Cartão Aura Submarino


O curioso é que, além de vocês entrarem em contato comigo, me fazerem perder maior tempo respondendo à uma série de perguntas, não me dão o cartão e ainda por cima sequer conseguem explicar uma simples pergunta: o quê está errado com o meu perfil?

Mas nem precisa perder tempo em TENTAR explicar com estas respostinhas prontas.

Bom, ao menos, não veio nada no gerúndio, tipo "vamos estar explicando".

Passem bem.
Vou passar a fazer as compras nas Americanas.com.


Alessandro Bonassoli
Jornalista
Mtb SC 01008 JP
(48) 9919-8372

sábado, 20 de outubro de 2007

Orquestra metal

Meu xará, titular do blog Dogman, mencionou que também não ando mais falando sobre música. É vero. Acho que ter aumentado consideravelmente minhas colaborações para a revista Rock Hard Valhalla pode ser uma explicação. Quando se começa a tratar muito de um assunto, vem o cansaço e o tédio.

Falando na Rock Hard, na próxima edição, que já deve estar nas bancas, tem uma entrevista que fiz com o Toxik, um dos melhores grupos do thrash metal norte-americano. Uma daquelas que, apesar da qualidade, não alcançou o patamar de popularidade mundial que o "quarteto fantástico" do estilo - Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax - conseguiu até mesmo na mídia mainstream.

Na edição seguinte, já tenho duas páginas garantidas com outra entrevista. Desta vez com o Overdose, um dos grupos pioneiros do rock pesado nacional. Não posso negar que sempre fui fã da banda mineira, desde que ouvi "Século XX", o split-álbum que os lançou juntamente com o Sepultura. Por coincidência, nos dois casos, consegui o que nós jornalistas sempre procuramos, "furar" a concorrência. Graças ao espetacular mundo do MySpace, descobri que tanto Toxik quanto Overdose estão retomando as atividades após anos no estaleiro.

Ops! O post não era sobre isso. Me perdi fazendo uma publicidade para a revista. : )

A idéia era comentar um álbum que descobri por acaso. Mais um da série "heavy metal em versão música clássica". Creio que na fase antiga deste blog até citei o Apocalyptica, o grande precursor do estilo, e um tributo ao Iron Maiden tocado em piano. Desta vez trata-se de "The Hand Of Doom Orchestra Plays Iron Maiden´s Piece Of Mind".

Novamente, a maior banda de heavy metal de todos os tempos é objeto de desejo de musicistas dedicados à música clássica. Não gostei tanto quanto curto o Apocalyptica, que iniciou gravando versões para faixas do Metallica, depois incluiu Sepultura e Faith No More e acabou criando canções próprias para seu repertório.

Prefiro o trabalho destes finlandeses pois é... pesado. São quatro violoncelos e peso, muito peso. A Hand of Doom Orchestra fez um remake de "Piece Of Mind", um clássico absoluto, indiscutível e quase insuperável do Iron Maiden. Ficou bonito, coisa e tal, merece uma audição, certamente. Mas para os fãs da Donzela de Ferro não acrescenta tanto. Acho que tem mais validade para ouvidos leigos e/ou preconceituosos. Àqueles que acham que música precisa ser pop, dançante, rebolativa, grudente aos ouvidos e totalmente descartável (nem vou perder tempo citando nomes de artistas destas linhas, vocês sabem a quem me refiro).

[Ouvindo: The Hand Of Doom Orchestra - Still Life - Álbum: Piece Of Mind]

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Tão longe, tão perto

Há muito tempo eu não falo sobre meu time. Na versão anterior do blog isso já não vinha acontecendo. E a situação vai perdurar.

Me recuso a falar sobre esta fase irritante do Internacional. Depois de um ano mágico, com a conquista da Libertadores e do Mundial FIFA, fora o título nacional que nos foi roubado, o clube atravessa um período desgastante e constrangedor. Vivemos a terrível frase "tão longe, tão perto". Tanto do rebaixamento quando da classificação para a Copa Sul-Americana. E pensar que deveria ser "tão perto do título nacional".

[Ouvindo: Malteze - Too Late - Álbum: Count Your Blessings]

Enquanto isso, na filial da ilha de "Lost"...

A Polícia Federal (PF) fez o maior alarde quando iniciou a Operação Moeda Verde, em 5 de maio deste ano. Ampla cobertura na imprensa, repercussão nacional do, provavelmente, maior escândalo que a filial da ilha de "Lost" já produziu. Alguns figurões foram detidos, surgiu uma esperança de que, finalmente, Florianópolis havia entrado para o rol das cidades onde a Justiça funciona e que magnatas e manda-chuvas precisam, sim, prestar contas de seus atos.

A turma toda foi liberada, as investigações continuaram por meses. Ontem, para surpresa geral, a PF anuncia a conclusão do inquérito, mas não revela nada. Maior mistério durante o dia todo, ninguém dá entrevistas, a delegada Júlia Vergara - que acabou se projetando no início da operação - não fala mais com a imprensa sobre o tema. Hoje, lendo os jornais, fico sabendo que houve uma mudança no comando da PF. Isso, claro, não significa nada. Então tá...

[Ouvindo: Killers - City Of Fools - Álbum: Menace To Society]

domingo, 14 de outubro de 2007

A volta de um temor antigo

O canal pago AXN está passando a primeira temporada da série "Jericho". O argumento do programa, que já está no segundo ano nos Estados Unidos, é uma pequena cidade no Estado norte-americano do Kansas onde a comunidade se vê às voltas com uma série de ataques nucleares e as respectivas consequências.

Quando as primeiras imagens da série foram divulgadas eu imaginei que era uma história de época, tipo década de 60 ou 70, auge da Guerra Fria e do temor de uma Guerra Nuclear entre Estados Unidos e a extinta União Soviética. Prestando mais atenção nas imagens, notei que as roupas eram contemporâneas. Aí me questionei qual era a "viagem" dos roteiristas em investir em um tema "ultrapassado".

Esta primeira impressão logo se dissipou. Afinal, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, está na mídia há muitos meses brigando pelo direito do seu país lidar com a energia nuclear. Isso, claro, preocupa às potências ocidentais. Como se não bastasse uma epidemia de Aids - repito, a Aids não desapareceu - e a fome no Terceiro Mundo, ou a Al Qaeda e George W. Bush, ainda voltamos a correr o risco de um embate nuclear.

Sobre a série... não é das melhores entre as várias que são transmitidas pelos canais pagos. Mas o argumento, apesar de não ser nem um pouco original, foi bem aproveitado pelos criadores, Stephen Chbosky, Josh Schaer e Jonathan E. Steinberg. Não é assim um "Twin Peaks", um "Arquivo X", um "Lost" ou "24 Horas", mas até que vale assistir.

Tragédia sem fim

A Agencia Estado afirmou no último dia 11 que Santa Catarina tem o 2º maior índice de mortes nas estradas. A notícia foi publicada três dias depois do acidente no Oeste do Estado, que matou 27 pessoas.

É "uma triste estatística, que teima em não cair mesmo após dez anos da implantação do Código de Trânsito Brasileiro. Santa Catarina é o segundo Estado que mais mata pessoas em estradas federais e estaduais no País. Ano passado, 1.183 perderam a vida, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base nos dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e das Polícias Rodoviárias", revela o texto. É um número apenas menor do que Minas Gerais, "o campeão em tragédias nas estradas, com 2.335. Se for levado em conta os 1,3 milhão de quilômetros de rodovias, o Brasil mata em média 40 pessoas por dia em acidentes." O caso catarinense impressiona mais pois o Estado mineiro é muito mais extenso do que Santa Catarina.

De acordo com a Agência Estado, "a cada 1.000 acidentes nas estradas federais, 772 pessoas ficam feridas, 58 morrem na hora e 37 morrem no hospital. O prejuízo causado aos cofres públicos é de R$ 22 bilhões ao ano - estão incluídos gastos com saúde e resgate, a reabilitação, os danos aos veículos, a perda da carga do caminhão, a remoção do veículo e o translado da carga e até a perda de produção da pessoa que fica sem trabalhar. Uma vítima fatal chega a custar R$ 281.216 para o governo."

"O índice de mortes por 1 mil quilômetros em rodovias é de 10 na Itália, 6,56 nos Estados Unidos e de até 3,3 no Canadá. No Brasil é de 106,79", informa a reportagem. Enquanto isso, Renan Calheiros leva CINCO meses para sair de um cargo público. Seus colegas nada fazem para evitar a corrupção, a falta de decoro amplo e irrestrito em todas as esferas políticas deste país. Criar métodos efetivos para, no mínimo, tentar combater a tragédia sem fim nas estradas que é bom, nada.

Estradas melhores, sistemas alternativos de trasporte (hidroviário, ferroviário, por exemplo), campanhas permanentes e mais elaboradas de trânsito, condições adequadas para o policiamento rodoviário (bons salários, equipamentos atualizados) cuidar das rodovias, fiscalização eficaz e punição severa para infratores. Sem isso, o número de mortes nunca vai parar de aumentar e o prejuízo no sistema de saúde jamais vai diminuir.

sábado, 13 de outubro de 2007

Sem limites

O quê é mais revoltante?

a) pescadores de Florianópolis que capturam uma fêmea de tubarão martelo e matam o animal que estava em trabalho de parto?

b) a Polícia Militar ser chamada por TURISTAS que acompanharam a selvageria, chegar, ver o flagrante e não prender ninguém?

c) a equipe de reportagem da RBS TV, que fez a cobertura, não questionar a Polícia Militar nem ouvir a Fundação do Meio Ambiente (Fatma) ou o Ministério Público?


[Ouvindo: Faith No More - Ugly In The Morning - Álbum: King For A Day Fool For A Lifetime]

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Brasil melhora no "ranking da fome", mas não muito

Li no UOL que a BBC divulgou uma matéria que mostra o Brasil como um país que vem melhorando no combate à fome. "Um índice calculado por organizações internacionais mostra que o combate à fome avançou no Brasil entre 2003 e 2004, acelerando o passo de uma fenômeno que vem se registrando desde os anos 90", revela o texto.

"No Brasil, o Índice da Fome, calculado para 118 países pelo Instituto de Pesquisas sobre Políticas Alimentares (IFPRI), com sede em Washington, caiu de 5,43 em 2003 para 4,60 em 2004. Em 1990, o indicador chegava a 8,33 e em 1981, a 10,43."

Agora estamos em 24º lugar no "ranking da fome". Estávamos em 28º antes. "Mas a entrada e saída de países na lista dificulta uma comparação", diz a BBC.

Pela avaliação do IFPRI, o Brasil vai bem, e está no caminho para cumprir suas metas do milênio, "que, entre outros objetivos, prevêm que o mundo chegue a 2015 com um nível de fome equivalente à metade do de 1990."

Muito bom. Muito bonito. Mas se não fosse tanto dinheiro que some dos cofres públicos, em cidades, estados e na capital federal, poderíamos facilmente estar entre os 15 primeiros. Talvez até entre os 10 primeiros. Ainda falta muito.

[Ouvindo: Gamma Ray - Salvation´s Calling - Álbum: Land Of The Free]

Liberdade de expressão

Sinta-se livre para completar a frase abaixo com qualquer expressão terminada em "u"...

"Ei, Renan, vai...."

[Ouvindo: Gamma Ray - Farewell - Álbum: Land Of The Free]

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Político corrupto BRASILEIRO vai à julgamento

Para ilustrar o atual (atual? ou permanente?) momento político deste.. hã... país vale rir (pois chorar cansa e deixa o cidadão ainda mais perturbado) com este vídeo.



[Ouvindo: 16 - Sin City - Álbum: Twisted Forever - A Tribute To Twisted Sister]

Mais uma chance para Guga

Tem tempo que não falo sobre esporte. Hoje fui surpreendido com mais uma tentativa de Gustavo Kuerten em retomar sua carreira. Recebeu um convite da organização e vai disputar o torneio de duplas no Masters Series de Madri ao lado do espanhol Carlos Moyá.

Claro que torço por uma volta do tenista brasileiro. Mas está ficando constrangedora esta situação. Infelizmente, depois do problema no quadril, Guga nunca mais conseguiu repetir os espetáculos que proporcionava nas quadras. Tomara que a parceria com Moyá, seu amigo pessoal, lhe inspire e ajude a voltar ao seu melhor, como fez exatamente conta o espanhol na final de Mallorca, em 1998, quando, bateu o adversário.

[Ouvindo: Sebastian Bach & Friends - You Can´t Stop Rock and Roll - Álbum: Twisted Forever - A Tribute To Twisted Sister]

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

CASA NOVA

Hoje, finalmente, este blog mudou de endereço. A partir de agora, basta acessar o link para chegar até aqui e ler as opiniões, comentários e tudo mais que o titular da casa resolver solidarizar no mundo virtual.

O motivo da mudança? Nada de especial, apenas era tempo de um visual novo, uma casa nova. O velho blog continua lá, no mesmo endereço. Só não vai, claro, ser atualizado. A alteração já deveria ter ocorrido antes, mas a falta de tempo e a procura por emprego me afastaram consideravelmente da rede. Críticas e sugestões são bem-vindas, por favor, deixe seu comentário.

[Ouvindo: Cirith Ungol - Join The Legion - Álbum: Paradise Lost]