segunda-feira, 22 de agosto de 2011

As belas mas agressivas do rock pesado

Dois fatos que não são mais novidade há tempos:
a) as mulheres ocupando espaços tradicionalmente ocupados por homens
b) as mulheres cantando e/ou tocando em bandas de rock



O que ainda está restrito ao underground da música é a presença feminina em bandas de estilos mais agressivos do rock pesado, como o metalcore, melodic death metal e thrash. Em boa parte dos casos, apesar da beleza, não são os atrativos femininos que chamam a atenção, ao contrário de estilos popularescos como o axé, funk e pagode. O que impressiona é a linha vocal adotada, com tons agressivos, guturais, que assustam os mais desavisados.



Algumas delas, fazem uma ótima mistura de momentos do mais puro urro com belíssimas passagens com vocal clean, em determinados momentos até com influência lírica. Li hoje uma matéria sobre o tema no site Whiplash e acabei conhecendo mais bandas como In This Moment (Estados Unidos) e The Agonist (Canadá) e descobrindo pela primeira vez a francesa Eths e a também americana Otep.



Nos vídeos abaixo dá para se ter uma idéia do que estou falando. Aos iniciantes, cuidado, é preciso um tempo para se acostumar com a mistura da aspereza com a maciez.



O aspecto visual destas novas rockstars também é destaque. Maria Brink, do In This Moment, usa roupas bem femininas, até contradizendo um pouco o que falei acima sobre a não exploração excessiva da sensualidade. Alyssa White-Gluz, do The Agonist, mantém o clichê metal. Mas nenhuma é apelativa e rostos, pernas, nádegas ou seios não interessam. O que vale é a presença de palco marcante de todas elas e as vozes assustadoramente intrigantes.







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