Há quem diga que a greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Florianópolis não será nesta sexta-feira, conforme ameaça a categoria. A estratégia seria deixar a greve para a estréia do WTCC, dia 14, quando o presidente Lula, autoridades estrangeiras e, certamente, a imprensa nacional, estarão na cidade acompanhando o tal evento sobre turismo.
Eu e provavelmente todas as pessoas que moram ou trabalham nos arredores do Terminal Cidade de Florianópolis, torcemos para que a greve comece neste momento. Assim, Deus queira, aquela insuportável mensagem gravada que está sendo repetida à exaustão em um carro de som seja interrompida. Utilizaram uma mulher de voz estridente, sotaque insuportável e um timbre tenebroso para gravar a convocação para "a companheirada do transporte". Desta vez, na verdade, chamados de "aí, colega".
Quem disse que a democracia era perfeita?
2 comentários:
Não cheguei a ouvir a voz da mulher. Aqui no Continente botaram um homem para falar, mas os jargões - que parecem forçados, falsos, querendo dar uma impressão de intimidade que não existe - são os mesmos, ou parecidos. Ele usa "companheirada do transporte" e, em seguida, "aí, galera". É de doer a tentativa de mostrar que "nóis é tudo do mesmo time". Outra coisa: o locutor chama os empresários do transporte de "patrãozada". Em meus 32 anos de carreira, incluindo cobertura das históricas greve do ABC paulista, nunca vi trabalhador chamar patrão de "patrãozada".
É a Marinete (do seriado A Diarista), daí o "e aí colega", uma resposta bem-humorada ao comercial do Setuf, protagonizado pelo Sérgio Loroza (o Figueirinha do seriado).
Quanto ao som, também não curto esse tipo de mídia. Mas acho que deve ser eficiente. Lá em casa passa a Kombi do picolé e dos produtos de limpeza Catarina. O Xavier tem até medo. É de dar medo mesmo, tadinho. Bjo
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