Quando comecei a prestar serviços para o então secretário de Estado da Educação Paulo Bauer, logo após as últimas eleições, sabia que ele era um político e candidato. A tendência era buscar a reeleição como deputado federal. Quase dois anos depois, ele agora é pré-indicado para disputar vaga no Senado. O plano B? pode disputar o governo do Estado, caso Leonel Pavan não encare a parada.
Mesmo depois de 37 anos de vida, ainda me surpreendo com as mudanças "no roteiro". Incrivel como o ser humano faz uma programação - quer seja pessoal ou profissional - e a vida altera tudo, de uma hora para outra, sem sequer telefonar, mandar um e-mail ou deixar um recado no blog para te dizer "olha, não vai ser do jeito que você imaginou, viu?".
Falando em mudanças, foi doidêra a primeira semana na Câmara dos Deputados. Não deu tempo nem para encontrar velhos parceiros que habitam a Capital federal. Só consegui falar com Jefferson Dalmoro e Lúcio Lambranho pelo telefone, mas nada de encontrá-los ou tomar uma gelada. O Diógenes Botelho, pior ainda, descobri que ele trabalha no mesmo prédio onde fica o gabinete onde vou trabalhar e sequer cheguei a conversar com o colega.
Nos dois primeiros dias fiquei meio deslumbrado com tanta gente, tanta notícia, com tanta informação ao mesmo tempo. Foi empolgante ver as comissões e o plenário funcionando, os colegas em cima do lance, cobrindo o dia-a-dia do parlamento. Deu uma saudade gigante de ser repórter. Mas quis o destino que eu fosse para lá trabalhando "no outro lado do balcão". Agora entendo o que comparsa Evandro Spinelli falava sobre Brasília. É adrenalina pura, é jornalismo de verdade, acontecendo o tempo todo, todo o tempo. É sonho de repórter se tornando realidade.
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