quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Vida de roubadas

Li hoje com muita satisfação que o colega Maurício Oliveira, se não o melhor, um dos 3 melhores da minha geração, está na reta final do seu novo livro. Conforme o post que pode ser lido aqui, trata-se de um apanhado sobre aventuras e desventuras de jornalistas que vivem de freelas (os freelancers, para quem desconhece o jargão).

Isso me fez lembrar uma fase de desemprego em São Paulo. Fiquei todo contente quando surgiu a chance de freelar para um jornal que cobria o setor jurídico. Bom, coisa séria, pensei. Pagavam uma mixaria por matérias e o repórter ainda precisava fotografar. Mas para quem estava na roubada, qualquer coisa era muito bom, e ainda depositavam as despesas com as viagens pelo interior paulista (ônibus ou trem) com antecedência.

Na primeira conversa, a editora após passar todas as recomendações, citou que a máquina fotográfica era uso exclusivo para o serviço. Na primeira reportagem, quando fui fotografar o juiz entrevistado em um Fórum de uma das cidades paulistas mais distantes de São Paulo, eis que a máquina estava repleta de fotos pessoais da tal editora. Algumas em poses digamos... instigantes. A parte da roubada desta trama toda? Agora não posso mais contar. Só ficará disponível quando o livro do Maurício for publicado.

2 comentários:

Maurício Oliveira disse...

Hahaha, muito obrigado pelo elogio mais que exagerado (és mesmo meu amigo). E obrigado por reservar o final da história para o meu livro!

Ana Paula disse...

vamo combinar? ele é o melhor da nossa geração, da anterior e possivelmente da próxima também. pronto, tietei!