Eu já fui ator. Ou melhor, "radioator".
Sim, paralelamente ao primeiro emprego como jornalista, tentei carreira no ramo artístico. Brincadeirinha! Dica via tweeter do amigo Alexandre Gonçalves (@agenteinforma) me fez relembrar de um passado completamente esquecido: as aulas de rádioteatro do Curso de Jornalismo da UFSC.
Eram decorridos 1996 anos do século passado quando no famoso "tronco específico" do currículo novo, agora velho, do citado curso, voltou a existir a disciplina de "Rádioteatro". Cinco aulas por semana, sempre à noite, eram a alegria da galera. Os raros momentos onde era possível colocar a imaginação para funcionar e criar histórias e estórias hilárias na maior parte dos casos. Muitos talentos ali surgiram, outros ali despontaram para o anonimato. O que importava - e continua importando - era o bom humor, horas de descontração total para esquecermos das matérias para as aulas do Nilson Lage ou do Scotto e dos textos das teorias da Comunicação e do Jornalismo (Sérgio Weigert, Barbara Freitag, Agnes Heller e as maledetas esferas da percepção da insuportável Escola de Frankfurt!!).
Pensando melhor, graças à esta maravilha da invenção humana, a Internet, anonimato nada! No site Rádio Ponto UFSC está parte do acervo criado por várias turmas de então futuros jornalistas.
Além do próprio Alexandre Gonçalves e este que vos fala, a lista inclui roteiristas, locutores, atores, diretores, maquiadores, cabeleireiros e outros bichos tipo Giancarlo Proença (@gianproenca), Diógenes Fischer (@diogenesfischer), Jefferson Dalmoro (@jeffdalmoro), Anita Dutra (@anitadutra), Lauro Maeda, Mutley (@fabiobianchini), Andréa Beron, Eduardo Buckhardt, Bob Barbosa, Flávia Danova, Mariana Ortiga, Maurício Frighettto (@frigas), Karina Manarin (@kmanarin), Alessandra Mathyas (@alessandramathy), entre vários nomes do mesmo calibre. Não posso deixar de mencionar a presença dos para sempre saudosos Pedro Saraiva e a primeira e única Nathan Manfroi.
Vale a pena interromper o tempo e se dedicar à audição de pérolas como Luna Caliente (que continua aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui), "Arnaldo, cala a boca!", a adaptação impagável de "Eduardo e Mônica", "Ópera do Malandro" (que continua aqui e aqui) e minha humilde adaptação para o clássico "Noite na Taverna", de Álvares de Azevedo (Paradise Lost, Dream Theather, Basil "Conan, o Bárbaro" Poledouris, Sepultura na trilha sonora!!!). Mas estes são só alguns exemplos, há muitos outros importantíssimos.
Bom divertimento!
Um comentário:
Detalhes sobre duas produções, entre elas a inacreditável Paulo Olívio, o detetive diferente: http://blog.colunaextra.com.br/2010/03/mais-perolas-das-aulas-de-radioteatro.html.
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