Na volta do chopp lá no Botequim, encontrei duas políticas da Esquerda catarinense. Primeiro, a ex-vereadora Angela Albino (PCdoB), que ia com o namorado rumo a um dos blocos carnavalescos que iriam esquentar a noite no Centro de Florianópolis. Logo depois, no Largo da Alfândega, vi a senadora Ideli Salvati (PT), com o marido, também indo ao "esquenta" dos festejos de Momo.
Ambas são da oposição, ambas estão amando e são apaixonadas pelo samba e o Carnaval. Ideli é figurinha carimbada no desfile das escolas de Samba da Capital. Angela, dizem, aprendeu a sambar com a assessora Marja Nunes, outro destaque carnavalesco de Florianópolis.
Uma vez repórter, sempre repórter: tentei especular com a ex-vereadora e candidatíssima à uma vaga na Assembléia Legislativa se os boatos sobre uma - nova - aproximação com o PT para a disputa do governo do Estado são verdadeiros. Ela, como sempre, usou seu tradicional jogo de cintura para despistar jornalistas e se esquivou. São as velhas táticas do "ainda é cedo", "tudo pode acontecer", "deixa estar para ver como é que fica", que todo político usa para não revelar os bastidores.
Particularmente, mesmo conheçendo muito pouco da política, arrisco e aposto que a falta de união entre PT e PCdoB na eleição de 2008 em Florianóplis dificilmente será revertida tão cedo.
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