Para minha surpresa e alegria, fui citado pelo mestre Renê Müller no blog Tra-La-lá. O post anterior alertou o meu velho amigo sobre os 40 anos do Black Sabbath.
Mestre Renê muito me deixa feliz com o crédito. De fato, a música é dividida em ABS (antes do Black Sabbath) e DBS (depois do Black Sabbath). Ao contrário do que muitos alardeiam, não foi o Led Zeppelin quem criou o heavy Metal. Como pode uma banda que gravou um reggae - "D´yer Mak´er" - (nada contra o Led e a música) ter criado um estilo como o metal? O jornal britânico Times também lembrou da data.
Mas Iommi, Osbourne, Butler e Ward, sim. Estes são os responsáveis pelo estilo mais pesado, polêmico e longevo do rock. A mídia e os detratores atestam constantemente que o heavy metal morreu, mas ele continua vivo, forte, firme, eterno. Não há moda que o supere. São 40 anos de nascimento, crescimento, êxtase, superação, renascimentos (sim! no plural) e alegria para a sua legião de fãs. Só entende quem é headbanger, quem vive o heavy metal, um estilo maior do que uma religião, do que uma associação, do que o clube de futebol mais famoso e vitorioso do mundo.
Nada se compara ao heavy metal em termos de devoção, dedicação e respeito por parte de seus fãs. "Black Sabbath", o álbum, iniciou tudo. E aquele sino continua soando a cada dia, 40 anos depois. A voz de Ozzy Osbourne continua perguntando "What is this that stands before me?", a guitarra do mestre Tony Iommy ainda ecoa, diariamente, ao redor do planeta. Os tons graves e soturnos do contrabaixo de Terry "Geezer" Butler ainda impressionam, assustam, enlouquecem, como uma história de H.P. Lovecraft, enquanto as batidas de Bill Ward conduzem o mundo rumo ao êxtase.
Long live the black witch!
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