Celso Martins prestou mais um serviço de utilidade pública ao jornalismo catarinense em um postno seu blog. Reuniu várias fotos que retratam vários colegas que trabalharam no saudoso O Estado.
A imagem abaixo, creio, seja de um período entre 1995 e 1996. Além do titular deste blog - em versão slim, em pé, no meio da redação, já preocupado com a demora da turma da manhã em ir embora para conseguir um computador onde pudesse "remar" as pautas do dia - aparecem o saudoso Miro (em primeiríssimo plano), os diagramadores Mari, Maria Viccari e Alexandre, e as repórteres Rejane Wilke, Christiane Congro, Marta Scherer (que, salvo engano, à época já era editora) e Marlene Prestes.
Lá no blog do Celso há vários outros registros, uma coleção e tanto dos bons tempos do "Mais Antigo".
A espera parece estar perto do fim. O Faith No More voltou à ativa, como se pode notar no vídeo abaixo, onde os caras detonam as usual em "The Real Thing", durante o Download Festival deste ano. Li algo sobre uma tour latino-americana em novembro.
Não posso perder isso.
"I know the feeling It is the real thing The essence of the soul
The perfect moment That golden moment I know you feel it too
I know the feeling It is the real thing You can't refuse the embrace...
NO!
It's like the pattern beneath the skin You gotta reach out and pull it all in And you feel like you're too close So you swallow another dose
The pinnacle of happiness Filling up your soul You don't think you can take any more You never wanna let go
Cause it's the root of experience The most basic ingredients To see the unseen glitter of life And feel the dirt, grief, anger and strife
Cherish the certainly of now It kills you a bit at a time Cradle the inspiration It will leave you writhing on the floor...
This is so unreal, What I feel, This nourishment, Life is bent, In to a shape, I can hold, A twist of fate, All my own, Just grit your teeth, And make no sound, Take a step away And look around, Just clench your fist, And close your eyes, Look deep inside, Hypnotize, The whisper is, But a shout, That's what it is, All about, Yes, the ecstasy, You can pray, You will never let, It slip away,
Like the sacred song that someone sings through you Like the flesh so warm that the thorn sticks into Like the dream you know one day will come to life Try to hold on just a little longer, longer, stronger
It's the jewel of victory The chasm of misery And once you have bitten the core You will always know the flavor
The split second of divinity You drink up the sky All of heaven is in your arms You know the reason why
It's right there, all by itself And what you are, there is nothing else You're growing a life within a life The lips of wonder kiss you inside And when it's over the feeling remains It all comes down to this The smoke clears, I see what it is That made me feel this way...
I know the feeling It is the real thing The essence of the soul
The perfect moment That golden moment I know you feel it too
I know the feeling It is the real thing You can't refuse the embrace...
This is so unreal, What I feel, Flood, sell your soul, Feel the blood, Pump through your veins, Can't explain, The element that's everything, Just clench your fist, And close your eyes, Look deep inside, Hypnotize Yes, the ecstasy, You can pray You will never let it slip away Yes, the ecstasy, You can pray, You will never let it slip away You will never let it slip away You will never let it slip away
Like the echoes of your childhood laughter, ever after Like the first time love urged you to take it's guidance, in silence Like your heartbeat when you realize you're dying, but you're trying Like the way you cry for a happy ending, ending...
ué? o que posso dizer? Lamento pela família dele, pelos fãs. Lamento por ele que, inegavelmente, foi um gênio das artes. Um dos "completos": cantor, excelente intérprete, compositor, marketeiro, há quem diga que foi até um bom ator. Na noite em anunciaram sua morte vi a jornalista Ana Maria Bahiana comentando a carreira e a vida do cara na Globo News. Ela largou uma frase com a qual concordo amplamente: não chegamos a ver todo o potencial criativo de Jackson. A sua fase megalomaníaca privou o mundo de outros acertos como o álbum "Thriller" ou... vá lá.. "Bad".
Uma pena que todos aqueles problemas familiares que todos já falaram e debateram tenham prejudicado sua personalidade. Perde a música, perde o mundo pop (que está um lixo se comparado com a fase áurea dele). Nunca fui fã do cara, mas sei que Jackson tem várias pérolas ao longo de sua discografia. "Off The Wall" e "Thriller" são excelentes! A fase inicial, ainda como Jackson 5 é indiscutível, excelência pura.
Com a morte do Jacko, sobra uma mixaria de músicos/artistas completos, daqueles capazes de hipnotizar multidões durante gerações criando obras realmente relevantes... sei lá, sobraram os Stones e a Madonna (estou falando, obviamente, apenas sobre música pop).
Hoje cedo li um comentário sobre um post do último dia 6 de março. A pessoa não se identificou, optou pelo anonimato. Mas, democracia é - também - para isso mesmo. Não vi mal algum na réplica do leitor e nem me senti ofendido, então, aceitei o comentário. A quem interessar posta, basta clicar nos arquivos, ali no menu ao lado, navegar até março e conferir.
No texto em que relato a impossibilidade de Florianópolis receber um show do grupo The Beats, especializado em covers dos Beatles, o leitor questiona as frases: "Aquela banda cover dos Beatles que, supostamente, seria "a melhor do mundo"?" e "é um tanto quanto exagerado para uma banda cover". A partir daí me questiona quantas bandas do estilo eu conheço, qual a melhor na minha opinião, entre outras indagações.
Ao leitor, ao qual agradeço o privilégio da visita, da leitura e da crítica, digo que:
a) não dito regra ou norma alguma b) não sou mestre em julgar se qualquer artista deve ou não se apresentar neste ou naquele lugar c) não tenho poder algum de julgar nada nem ninguém d) e, mais do que tudo isso, não tenho nada contra os Beatles, os The Beats ou seus fãs. O leitor não me conhece, então também não é obrigado a saber que sempre defendi toda e qualquer manifestação artística - principalmente no setor música - por mais que não seja do meu gosto d) os Beatles não estão na linha musical da qual sou fã, mas os respeito muito, pois, sem eles, o estilo musical que eu gosto jamais existiria: o rock pesado só está aí até hoje graças ao Black Sabbath, e este só surgiu pois Ozzy Osbourne É fã dos Beatles e) também quero que Florianópolis - uma cidade com atrações culturais tão raras - receba sempre os The Beats f) meu post sobre a falta de um local adequado para o show dos The Beats era justamente para alertar que a cidade estava perdendo a chance de ver a banda citada g) além disso, este é um blog pessoal, no qual eu posso escrever o que bem entender, mesmo que fosse uma crítica à banda The Beats, o que não foi o caso, apesar de eu realmente achar exagerado o rótulo que concederam ao grupo (algo que não inviabiliza a importância do The Beats, afinal é uma mera opinião minha e de mais ninguém)
Espero que tudo esteja esclarecido. Novas críticas, por favor, "cartas para a redação".
A gerente de patrimônio cultural da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Karla Fonseca, informou hoje à tarde, ao grupo História e Patrimônio da Udesc, e aos jornalistas que se mobilizaram em favor do salvamento do acervo do jornal O Estado, que "a situação já não é mais tão alarmante".
Nos escombros do que um dia foi o jornal, na rodovia SC-401, sintomaticamente em frente ao cemitério Jardim da Paz, ela soube que "muitas pessoas passaram por ali entre segunda e hoje para verificar a situação". Karla também apurou que José Matusalém Comelli, antigo dono de O Estado, esteve no local horas antes. "Levou parte do acervo para a fábrica de bordados de sua ex-esposa (Hoepcke Bordados), onde ficará guardado por enquanto. O Sr. Comelli foi motivado pelas inúmeras denuncias de abandono que estão circulando por blogs e pelas diversas listas de discussões", revela a mensagem da gerente.
Karla revelou também a explicação que obetve para as fotos, contatos e negativos jogados pelo chão. O acervo fotográfico estaria encaixotado para ser levado para a fábrica. Mas, "durante o final de semana, a empresa foi invadida por ladrões que roubaram esquadrias, fiação... Não tendo onde carregar os objetos do furto, eles pegaram as caixas de papelão onde estavam as fotos e as jogaram no chão". A fonte da gerente é um senhor que esteve o dia todo no local. Segundo ele, as fotos teriam sido novamente encaixotadas e levadas para a fábrica de bordados. "Me mostrou ainda as condições de parte do acervo que irá amanhã para o mesmo destino. Estão numa sala fechada, parte em caixas de arquivo e parte em caixas de papelão. De forma geral, estão em bom estado", comentou Karla.
"Nas salas abandonadas, hoje tinha alguns papeis pelo chão, máquinas e muito entulho. Consegui um telefone do antigo diretor do jornal, que também está 'cuidando' do acervo, segundo este senhor. Tentei entrar em contato para saber o destino que será dado a documentação, mas o telefone estava desligado. Continuarei tentando e qualquer novidade os informo", concluiu a gerente.
Tudo isso é um atenuante. Mero paliativo. E, depois de tudo, de tantos erros por parte do Sr. Comelli, só acreditarei que tais medidas serão tomadas quando houver uma atitude prática, pública, transparente e eficiente.
Falha deste blog ao não registrar o autor do vídeo incluído há dois posts. O colega Ozias Júnior, guerreiro com o tradicional jornal Biguaçu em Foco (www.jbfoco.com.br) e velho parceiro do heavy metal na Grande Florianópolis, teve o brilhante insight de fazer JORNALISMO ao registrar e denunciar o descaso, a incompetência e a malvadeza que fizeram com a memória pública catarinense.
Tal atitude merece destaque, premiação, reconhecimento e honra. Obviamente, Ozias é DIPLOMADO pelo Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, de uma época em que não havia tantos computadores, tanta parafernália eletrônica, de uma fase em que os que ingressavam naquela instituição queriam ser JORNALISTAS.
A segunda parte da vídeo-reportagem pode ser vista aqui:
Surgiu uma esperança na luta para evitar o completo desaparecimento do arquivo fotográfico do jornal "O Estado", citado no post anterior. O Grupo de História e Patrimônio da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e um grupo de jornalistas independentes se uniram para ir atrás de amparo legal e de tornarem público o que restou do outrora melhor periódico catarinense.
O primeiro reforço será a participação da gerente de patrimônio cultural da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Karla Fonseca. Ela deve ir amanhã, dia 24, no que restou das instalações do "Mais Antigo", na SC-401, no bairro Monte Verde para conferir in loco a dramática situação e o descaso com artigos que contam a História de Santa Catarina. Depois disso, a idéia é que ela tome as devidas e possíveis providências legais para que o governo estadual consiga, ao menos, em princípio, garantir que os filmes e contatos fotográficos que estão lá jogados, abandonados, esquecidos, possam ter outro destino.
Tristeza e dor. Relato em vídeo do final melancólico do jornal "O Estado", saudoso periódico catarinense que foi levado à falência de modo vergonhoso e lamentável.
Enquanto jornalista e ex-repórter do popular "Mais Antigo" registro a revolta e a dor profunda ao ver um ícone do jornalismo catarinense terminar deste modo. A dor é intensa, fria e cortante. É como ver um parente morrer.
O vídeo surge justamente em um momento complicado para nós jornalistas, que vimos nosso esforço e nosso diploma serem rebaixados pelos supremos ministros. A morte de O Estado vinha se anunciando há anos e a agonia que parecia ser infindável se completa agora. Passar em frente ao prédio, na SC-401, será sempre um golpe certeiro em todos os que amaram O Estado, em todos os que ali dedicaram parte de suas vidas e em todos os que têm tinta de jornal correndo nas veias.
Eu trocaria todo o dinheiro que o Sr. José Matusalém Comelli ainda me deve por um passe de mágica que fizesse o tempo voltar e apagar os erros que culminaram no assassinato do "Mais Antigo".
Detalhe do bolo comemorativo dos 51 anos de emancipação da cidade de Imbituba, no Sul de Santa Catarina. Conhecido como berçário natural das baleias francas, o pujante município é outro cartão postal do Estado. E, pelo visto, conta com gente criativa.
Foto: Alessandro Bonassoli Data querida: Trocadilho visual
Vale ressaltar que nenhum animal sofreu para a produção desta imagem.
Você sabe que o dia tem tudo para ser ruim quando:
a) acorda gripado
b) motoristas e cobradores de ônibus - que já fizeram uma greve recente - interrompem suas atividades por duas horas, deixando o trabalhador sem ter como ir cumprir as obrigações contratuais
c) descobre que um ídolo morreu: perdemos David Carradine! Sim, ele mesmo, Mr. "Kung Fu". Claro, aos mais novos, ele é o "Kill Bill".
Respondendo à questão levantada pela Angela no post anterior: os livros do Cristóvão Tezza, depois de recolhidos, estão sendo redirecionados para os CEJAs, os Centros de Formação de Jovens e Adultos.
Já me perguntaram se não vou me manifestar sobre o episódio do livro "Aventuras Provisórias", do escritor catarinense Cristóvão Tezza. Para quem não leu os jornais nos últimos dias - e olha que repercutiu n´O Estado de São Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo e Gazeta do Povo, além da imprensa catarinense - explico que o mesmo foi recolhido das escolas catarinenses.
Dois professores alegaram que o texto continha termos chulos e descrevia relações sexuais, sendo inadequado para os adolescentes. Honestamente, nada que a molecada não tenha ouvido, lido ou visto. Mas, quem sou eu para contradizer pedagogos? Não entro no cerne da questão, só tenho certeza que o autor foi o grande beneficiado. Afinal, o interesse pela citada obra aumentou consideravelmente.
E outro dia chegou no meu e-mail uma divulgação do "3º Curso com participação de médicos táticos da SWAT de Dallas". Olha, enviar spam vá lá, mal inevitável, mas, ao menos, poderiam mandar para o público-alvo correto.