domingo, 11 de janeiro de 2009

Isso sim é crise

Há algum tempo a noiva vem insistindo para que eu diminua o consumo de cerveja. Normal, mulher sempre reclama disso. E, confesso, o resultado de tanto prazer etílico está ficando "a olhos vistos".

Acho que ela vai ter sucesso na reivindicação mais cedo do que esperava. Paguei R$ 3,00 uma garrafa da Brahma. Na verdade, foram R$ 9,00, pois eu e meu progenitor bebemos três na tradicional "cervejinha de domingo com os camaradas do mercadinho ali na frente do prédio".

Pô! Eu nem gosto de Brahma. Optamos por esta marca pois as demais eram ainda mais caras. Meu pai defende a tese que "os impostos que o governo tirou dos carros foram passados para a cerveja". Não sei. Pode até ser. Mas, tanto faz, o preço está subindo. Segundo o Sêo Jaime - também conhecido como pai do Bonassoli - já foram três aumentos consecutivos nos últimos meses. Das duas uma: ou corto a cervejinha no boteco ou apelo para as latinhas adquiridas nos supermercados, cuja relação custo-benefício é menos agressiva ao orçamento doméstico.

É um saco este lance de vida saudável: obriga o vivente a comer e beber somente coisas ruins e sem graça. E o nosso governo? Aumentar impostos da cerveja devia ser inconstitucional, crime hediondo, sem direito à fiança.

3 comentários:

Marco Antonio Zanfra disse...

Das duas, uma terceira: faça como eu e largue tudo. Faz quase 14 anos que eu não reclamo do preço de uma cerveja!

Giancarlo Proença disse...

Velho, dessa vez o governo tá fora da parada. O que vale é a velha lei de mercado. Como é verão e está quente, o preço da cerveja sobe. No inverno, com a cidade mais vazia e o consumo mais fraco, deve cair.
Abração.

Ana Paula disse...

Magoo, eu 'disconcordo' contigo porque eu sou mulher nunca reclamo de quem bebe cerveja. Só acho que podias dar uma melhoradinha no nível... já que é pra gastar, então gasta direito hehehe

beijo