terça-feira, 7 de outubro de 2008

Alegria de JORNALISTA

Florianópolis, 9h30 de segunda-feira, 6 de outubro de 2008. Em todas as bancas da cidade, não havia mais nenhum exemplar do jornal Notícias do Dia. Toda a tiragem se esgotou nas primeiras horas da manhã. Era a população atrás das informações sobre o primeiro turno das eleições.

Horas depois, nem na redação do jornal se conseguia um exemplar. Satisfação completa de uma equipe de repórteres, editores, diagramadores, fotógrados, um chargista e dois motoristas (isso sem contar a turma dos departamentos comercial e administrativo da empresa).

Fazia tempo que eu não vivia a, talvez, mais rica das experiências de um jornalista: uma grande cobertura. Acompanhar um evento ou fato que mobilize toda uma equipe. Ninguém teve folga no final de semana. O primeiro a chegar entrou na redação por volta das 5 da manhã. Eu mesmo inicei o domingão às 6h50. Só parei às 21h.

Correria, cansaço, fome, stress. Há quem deteste isso. Mas só quem é repórter entende a alegria de se viver algo assim. O que importa, no final das contas, é o leitor ter, no dia seguinte - e que se dane a modernidade e o imediatismo da Internet - o jornal nas mãos. Com as notícias que vão mudar sua vida de um modo ou de outro. É utópico, eu sei. Mas quem diz que me importo?

Para quem não leu, eis a reprodução das principais páginas do Caderno de Eleições. O projeto editorial foi feito pela ex e pela atual editora de Política do Jornal, Ludmila Souza e Patricia Rodrigues. Além delas, todos os demais integrantes da equipe atuaram. Eleição é como Olimpíada ou Copa do Mundo ou como algum fato extraordinário, alguma catástrofe. É o que dá prazer ao repórter. Aquela - volto a dizer - utópica busca pela notícia mais "quente", melhor, mais completa, mais importante. A saudável competição com os concorrentes. Tudo em nome do leitor.













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