quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Para o bem ou para o mal

Agora não tem mais volta. Nestes últimos dias há pouco o que se fazer para tentar derrotar o adversário. Praticamente tudo o que Dário Berger (PMDB) e Esperidião Amin (PP) podiam utilizar como arma contra o rival, já o fizeram.

Somente um milagre vai mudar o destino dos dois candidatos à prefeitura de Florianópolis. Tenho certeza que o resultado está definido, para o bem ou para o mal da capital catarinense. Não votarei neste segundo turno. Viajo sexta-feira à noite para Jundiaí (SP), onde vou visitar minha doce namorada - e, espero, muito em breve futura senhora Bonassoli. Chegou a hora de tirar uma semana de férias, algo que não tenho há quatro longos anos. Ninguém é de ferro, então, não hesitei em abrir mão do meu sagrado direito do voto.

Na matéria abaixo, eu e o Marcelo Tolentino tentamos mostrar como é um dia. Ou melhor, parte de um dia dos candidatos. Haja perna e preparo físico. Quem diz que ser político é fácil ainda não experimentou fazer uma campanha. E olha que foi somente uma manhã de trabalho! Estes doidos fazem isso por quase três meses. E é preciso muita paciência para tolerar cidadão reclamando, gente histérica querendo beijar, abraçar, agarrar, tirar fotografia, vento, chuva, sol, sede, fome, barulho, buzinaços...



Na caminhada que acompanhei o ponto alto não foram estas situações que citei no parágrafo anterior. O prefeito licenciado até pode ser o personagem principal, mas o vereador reeleito Deglaber Goulart é, sem dúvida, o mais engraçado.

O homem não pára de fazer piada nem um minuto. Foi assim quando duas adolescentes gêmeas quiseram ser fotografadas ao lado do prefeito:

- Dário, as meninas querem uma foto!

O prefeito sorri, abraça as joves e lá vai retrato.

- Dário, a dona Rose vai ficar com ciúmes! - Emendou Deglaber, para riso de todos, inclusive da mulher do prefeito.

Mais adiante, ao notar o colega e candidato a vice-prefeito, João Batista Nunes de um lado para outro acenando para as pessoas e apoiando Berger no contato com o eleitorado Deglaber faz nova investida:

- João Batista, anda! Não fica parado aí! Se mexe, homem!

Só assim, com bom humor, para tolerar quase três horas de caminhada.

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