quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Quem são eles?

Quem são os dois homens que tentam voltar ao comando da capital catarinense? Este foi o desafio proposto pelos editores do jornal Notícias do Dia para nós, repórteres de Política da publicação. Eu e o colega Marcelo Tolentino conversamos, respectivamente, com Dário Berger e Esperidião Amin por algumas horas. Poucas horas. O máximo que a tumultuada agenda de um candidato permite às vésperas da decisão.

As impressões que coletamos estão nos arquivos abaixo. A idéia não era falar de política, acusações, propostas ou relembrar o que ambos já fizeram em suas carreiras como adminitradores públicos. A intenção era mostrar um pouco do dia-a-dia, as origens, o envolvimento com as suas famílias. Deixar de lado o político e revelar o cidadão. Obviamente, em uma única página - ainda mais em jornal de formato tablóide - é impossível desvendar tudo. Mas a experiência foi riquíssima e, ao menos no meu caso, muito engraçada.

O candidato que acompanhei, Berger, é muito bem humorado. Um ser apaixonado pela família e que demonstra muito orgulho dela e da sua prória história. Mas não de um modo arrogante. Tenho cá minhas muitas críticas à primeira gestão dele, não lhe concedi meu voto, mas é possível, sim, separar o político do cidadão. Gostaria de ter tido a chance de fazer a mesma matéria com Amin, tenho certeza que seria outra experiência única. E isso, meu amigo Tolentino comprova. Para quem não leu a edição do final de semana passado do Notícias do Dia, boa leitura. Aos que leram, eis mais uma chance.

Faltou dizer que na foto do time de futebol, o atual prefeito está agachado, na direita. "Eu era um belo jogador", me garantiu ele. E é preciso afirmar também que a informação da aposentadoria do ex-governador é um furo de reportagem do Tolentino. Foi ele o primeiro a levantar a informação.



Um comentário:

Marco Antonio Zanfra disse...

Você e o Marcelo, que defendem a "coerência" da Ângela e do PCdoB, respondam-me agora o que ela quis dizer na propaganda do PP com - as palavras são mais ou menos essas - "votar no Amin para combater o conservadorismo"? Amin por acaso é o "novo", que o rançoso César Jr., do rançoso PFL, pretendia ser? Amin é a renovação, é a quebra dos paradigmas? Ora, a única diferença entre o Amin e o Dário é que este está um pouco mais à esquerda em termos de perfil partidário. Ambos são farinha do mesmo saco. Se Amin não teve seus colaboradores presos, como apregoa sua campanha, é apenas porque eles têm mais experiência em não deixar pistas.